quarta-feira, 8 de abril de 2015



Um pouco de humor alivia ....

11 comentários:

  1. Como dizem popularmente : "seria cômico, se não fosse trágico"...e o que é pior, pura realidade! Infelizmente, nossa sociedade é muito paternalista por inúmeras razões, mas o foco educacional tem mudado a cada dia na tentativa de tornar a escola cada vez mais agradável e, assim, nivelando nossos preceitos ao mais baixo patamar possível, tudo para cativar o alunado. Tal tema tem sido abordado pelos professores constantemente e, mesmo assim, não chegamos a uma "fórmula mágica", como a mostrada em um vídeo anterior, para solucionar o baixo desempenho educacional, assim como a evasão escolar. Enquanto discutimos meios de tornar a escola "atraente", nossos valores sociais e morais diluem-se a ponto de aceitar o "mínimo" como màximo, o "inconsequente" como responsabilidade e o "errado" como virtude, já que o "jeitinho brasileiro" dá conta de tudo...É necessário cultivar os valores humanos como prioridade incondicionall, acima de tudo, pois a educação só se consolida através de práticas sociais saudáveis e construtivas ou viveremos em uma sociedade alienável e doente.
    Jacqueline
    Jacqueline

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  2. Esta escola consegue formar o cidadão? Ensinar não se restringe apenas a transferência de conteúdo aos alunos e preparação para o vestibular, mas também trabalhar a cidadania, a formação, valores morais e éticos que servirão de parâmetro para que cada indivíduo seja capaz de formular opiniões, expressá-las e participar politicamente da vida em sociedade. Esta formação não está ausente só da rede pública, muitas escolas privadas também não estão voltadas para ela.
    Porque o aluno está violento? Porque o professor está apático? Porque a sociedade não se manifesta? A educação ainda é a ferramenta fundamental na construção de qualquer ser humano; mais do que isso, na reestruturação de um país, no qual muitos já perderam a esperança.
    Não acredito que o professor tenha que se moldar aos alunos,em caso de educandos violentos, mas tentar mostrar aos alunos que o respeito e a conquista é o melhor caminho para um bom relacionamento de educador e educando.
    Prof. Dani

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  3. As escolas públicas de educação básica, com a política populista “cata votos” do pão e circo, praticada pela quase totalidade de nossos governantes, deixaram de ser escolas propriamente ditas e foram transformadas em “centros de entretenimento e lazer”, para atender crianças e jovens, vítimas da sociedade de consumo, apáticos, indiferentes, alienados, e sem compromisso com nada. As crianças e os adolescentes das gerações atuais estão em contato constante com um acúmulo de estímulos ofertados principalmente pela mídia (que alcança todas as classes sociais), pelas músicas, danças, games, brinquedos, internet… que os deixam cada vez mais saturados e ao mesmo tempo exigentes em relações a novos estímulos, sempre de natureza hedonista (prazeres físicos e imediatos) . Assim, para dar atendimento a essa “clientela”, os professores foram transformados em meros entretenedores de crianças e jovens, como bem ilustra o vídeo.
    James

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  4. Fico imaginando como serão as aulas daqui de anos!!!! Se continuar dessa maneira.... o professor chegar ao nível dos alunos para "tentar" passar conhecimento! O papel do professor vem mudando ao longo dos anos, ele é tudo... medico, psicologo, psiquiatra, cuidador, e nas horas que o alunado permite, professor. Débora.

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  5. Na verdade a charge nos convida a uma reflexão bem realista sobre a Educação em nosso país. Estamos sim diante de um contexto onde a escola tem se tornado um espaço incomum ao aluno, deixou de ser o local de aprendizado onde o aluno sentia prazer em estar, para ser um ambiente carregado e nefasto. Difícil agregar aprendizado para uma clientela que não deseja participar desta ação. Logo, nos resta buscar fórmulas milagrosas no intuito de atingir nossos objetivos educacionais. Pode ser que funcione! vamos tentar???
    É ISSO.
    PROF. SIDNEI

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  6. A charge mostra com humor e certa dose de ironia, até que ponto o professor deve chegar para se aproximar da realidade dos seus alunos. Com efeito, a partir dos anos 1990, o que se viu no cenário educacional brasileiro, foi uma total inversão de valores, e a figura do professor tornando-se a cada dia mais desprestigiada.
    O número excessivo de alunos na escola, sem a devida estrutura de apoio, resultou na decadência do ensino com consequências severas para a aprendizagem.
    Não podemos nem de longe considerar nossa escola em tais moldes, visto que, a julgar pelo que ocorre nas outras, somos uma honrosa exceção.
    Temos, contudo, de considerar a realidade como um todo para constatar que, sem um esforço conjunto de pais, educadores e governo, entre eles o de valorizar o professor, não sairemos do abismo negro em que se encontra a educação em nosso país.
    Mônica

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    1. O posicionamento do gestor na charge mostra claramente a realidade que os professores enfrentam no cotidiano escolar, principalmente no que tange a cobrança dos resultados das avaliações externas, sendo estimuladas ou pressionadas a buscar soluções que , muitas vezes são de ordem mais ampla. Conversando com algumas amigas que lecionam em outras instituições escolares, principalmente em lugares carentes, é possível observar claramente a desmotivação e o desestímulo caso não consigam atingir as metas, apesar dos esforços. Em contrapartida, o governo e a mídia responsabilizam os professores e gestores pelos resultados. Sabemos da importância de todos os envolvidos para uma educação de qualidade( governo, pais, professores....) e de políticas públicas que contribuam para a transformação educacional .

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    2. Esqueci de colocar o nome.

      Denise.

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  7. Não deixa de ser um problema social,é preciso conhecer os seus alunos e familiares para tentar uma educação transformadora da sociedade futura,que hoje está complicado,temos o reflexo familiar em sala de aula.Alunos que não tem um vocabulário não adequado para uma sala de aula.Mas tenho uma esperança que essa educação transformadora venha acontecer na geração futura,mesmo partindo de comunidades.

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  8. Não é de hoje que esta problemática se apresenta a todos, inclusive dentro da escola pública, ou principalmente nela, visto que por ser pública não apresenta muitas restrições aos seus "frequentadores". O maior desafio a todos os educadores é esta inclusão no mundo de interesses destes alunos, pois não basta se fazer presente neste mundo e sim mostrar novos valores e interesses. Ao educador permanece o constante trabalho de "remar contra a maré".

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