quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ATPC - 26/11/2014

O TCE e a Educação de SP

Vamos nesta semana conhecer um pouco sobre o trabalho deste tribunal:



Competência

Ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo compete atuar na fiscalização contábil, financeira orçamentária, operacional e patrimonial do Estado de São Paulo e de seus Municípios, exceto o da Capital, bem como na das respectivas entidades de administração direta ou indireta e na das fundações por eles instituídas ou mantidas, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.
A jurisdição do Tribunal alcança administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos, além das pessoas físicas ou jurídicas, que, mediante convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres, apliquem auxílios, subvenções ou recursos repassados pelo Poder Público.
Para conhecer mais sobre este Tribunal acesse ao site clicando em TCE


Leia também o artigo abaixo:

* Dimas Eduardo Ramalho e Élida Graziane Pinto



Nos comentários deixe sua impressão sobre este serviço.

Bom trabalho

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ATPC - 19/11/2014

Modelos de ensino: das concepções...



Caros, com a chegada do fim do ano é uma ótima oportunidade para pararmos e refletirmos sobre a nossa práxis docente.
Após assistir ao vídeo, comente sobre a sua atuação particular frente a tudo que foi dito pela Profª 
Silvia de Mattos Gasparian Colello.

Bom Trabalho!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ATPC - 12/11/2014

FIM DO ANO LETIVO - CONSELHO DE CLASSE FINAL



Com a chegada do fim do ano letivo, devemos nos preparar para o conselho final, e traçar metas para 2015.
Assista ao vídeo e leia o texto proposto.
depois reflita sobre as indagações realizadas no texto sobre a nossa responsabilidade frente aos resultados dos alunos.





Os conselhos e a temporada de final de ano letivo. Ritos de passagem?

Antonio Gil Neto


“Ouça um bom conselho/
Que eu lhe dou de graça/ Inútil dormir que a dor não passa.” (in Bom Conselho, Chico Buarque)


Seguro a xícara de café ainda fumegando. Boto um pouco de leite frio para acalmar a quentura e automaticamente ligo a tv, mas olho a tela da janela. Tenho preciosos minutos de existir nessa manhã comum e singular. Viro para a outra tela. Acabo por beber uma notícia do jornal: em duas escolas da capital, alunos mais que alvoroçados comemoram o encerramento do ano letivo. Fabricam barbaramente uma chuva de pápeis rasgados feito confete e serpentina improvisados através de uma rápida destruição de livros, cadernos, apostilas e textos utilizados ao longo do ano. Vi a frente das escolas inundadas por esses materiais esfacelados em burburinhos de vitória. O que me fez desligar a tv, mas me ligar e compreender melhor a minha decepção.


Em meio a tanto sentimento ruim fiquei pensando se o que acontece pode nos revelar algo mais desses rituais que marcam os chamados finais de anos letivos.


Logo me aparecem aos olhos essa temporada marcada pelos conhecidos conselhos avaliativos... De “conselho” muitas vezes eles pouco têm, ninguém aconselha, se aconselha, indica e se agrega a nada. Quase sempre é espaço generalizado de cumprir exigências, quando não vira passarela de lamentações ou exposição de um arsenal de lavados argumentos de defesa ou acusação sempre distantes de alguns réus inconfessos. Um mar de tarefas burocráticas plenamente justificáveis a quem se aprouver. (Tomara que o conselho de sua escola não seja nada assim…) Quando não fica com ar de caça às bruxas e tudo vira um campo de julgamentos sem fim. Muitas vezes um mesmo aluno, em análise, passa de bandido a mocinho, dependendo dos olhos de quem vê. Acho que a divergência de olhares que se concretizam num conselho que se preze devem ter seu prumo numa espécie de colheita efetivada no ano. Afinal, o que produzimos?


Precisamos pensar que um conselho de classe não é e nem determina um fim. Mas sim, é desfecho. Encerra-se um ano letivo para reabri-lo em nova temporada: o próximo ano letivo que já está batendo a nossa porta. Os protagonistas - alunos, educadores e pais – os que atuaram no ano que passou muito provavelmente serão os mesmos do ano subsequente. Desempenharão outros e novos papéis, dependendo da trama que será oportunamente oferecida. Como um círculo vicioso onde tudo de repete ou um ciclo de ciclos que poderão se renovar nos ritmos vivenciados.


Que perspectivas temos em meio à exaustiva enxurrada de conselhos de classe? Boa pergunta! Passam pelos nossos crivos muitas vezes tão indefinidos uma legião de alunos e classes mirados sob as mais diversas óticas. Que horizontes vislumbramos depois dessas juntas pedagógicas? Dá vontade de sumir, ir para casa descansar, fazer outra chuva de papéis com as lições que levamos adiante? Ou saímos com nova orientação, perspectivas para recomeçar?


Nesses conselhos de final de ano o que precisa estar em pauta, muito mais do que verificar o rendimento obtido pelos alunos é a boa oportunidade para vir ao centro as nossas vozes e olhares, os que estarão presentes e voltarão a realizar o próximo trabalho educacional: aos moldes do que rolou durante o ano ou com alguns acertos e novos ajustes. Já imaginou se pudéssemos assistir a um documentário feito anonimamente sobre o que rola a portas fechadas ou abertas, em todas as áreas, salas e espaços da nossa escola? Que fulgurantes surpresas poderíamos ter ao nos revelarmos numa dúvida em continuar ou redirecionar alguma atividade pensada para fazer sucesso, mas que encontra o seu maior burro nágua, por exemplo. Já pensou? Podemos nos tornar simultaneamente diretores, protagonistas e espectadores críticos desse nosso fazer. Nesse espaço de rever o filme, o conselho, entraremos com cara, coragem e medos desvelados para engendrar jeitos que possam renovar o processo coletivo de ensinar, não é?


Fiquei pensando, agora que a xícara já está fria e espera outro café, que muitos guardam num lugar especial da memória a marca indelével da presença e do encontro com um professor. Seremos linha dágua na vida de nossos alunos? Investimos nesse potencial que temos em ser referência? Quantos pais irão à escola nesse fim de ano agradecer pelo trabalho realizado, ou seja por seu filho ter usufruído do direito de aprender? Fico vilsumbrando que a escola talvez precise investir nesse lugar de reconhecimento e gratidão. Por ele, um mapa de aprendizagens…


É bem comum nessas temporadas haver um clima de stresse generalizado, quando os educadores parecem sofrer crises existenciais como se faltasse brevíssimo tempo para terminar algo difícil e pezaroso. Penso que estas crises viram ritual sem importância. Por outro lado, em tempo de crises podemos reestruturar as nossas ações, desejos e intenções. Mas, não embarquemos em paixões tristes. É hora de avaliar pra valer os verdadeiros contornos sobre o que poderá nos colocar em outras trilhas. Mais esperançosas e possíveis.


Talvez nessa banalização de fim ou de dever cumprido fosse hora de se iluminar entre os educadores que se comprometem com o próximo fazer a ideia de balanço que nos potencializa para recomeçar bem e melhor. Não sei como algumas pessoas aguentam repetir tudo de novo, sem repensar sobre ele e transformá-lo como café fresco. Como se o ano letivo fosse uma longa lista de palavras iguais para se copiar. Ou um eterno requentar…


Acho que foi-se o tempo em que a reprovação era algo temido como fantasmas emergindo do porão mais subterrâneo. Hoje em dia, mais do que reprovar talvez seja mais útil pensarmos em aprovar estratégias e como torná-las viáveis para que os alunos aprendam, se interessem por temas e assuntos, avancem, se apropriem de conteúdos que lhes serão significativos, leiam literatura de verdade, se expressem interativmente, vislumbrem futuros. Fico na dúvida se todos os alunos com boas notas também sentem mesmo o sentimento de dever cumprido, algo almejado e atingido. E de quebra uma pitada de ansiedade pelas férias. Só sinto agora é que o trabalho coletivo nas unidades escolares poderiam estar mais a serviço de saber ou procurar chegar mais perto da dificuldade dos alunos, descobrir o que elas escondem para poder vislumbrar ações que possam ajudá-los a sair dessa. Dizer que está mal é fácil. É preciso investigar mais e se lançar de estratégias e atividades diversificadas e planejadas que se alimentem dessas problemáticas e se transformem paulatinamente em soluções. Não seriam as dificuldades um campo de pesquisas em nosso próprio fazer?


Já fiz parte de muitos conselhos nos quais todos os alunos tidos como indisciplinados pelas mais diversas causas eram logo pendurados no paredão dos reprovados. Ou melhor, dos que não têm jeito. Não estariam aqui mesclados os tantos tipos de inteligentes? Raras foram as vezes em que os educadores pensaram séria e incomodadamente em analisar um pouco mais a fundo essa situação de emparedamento pedagógico. Eles não sabem nada? Não saberão? Sem chance nenhuma? Não temos nada a ver com isso? Poucos se enveredaram em fazer algo especialmente arquitetado para ser posto a prova exclusivamente para eles, os emparedados.


Um conselho é o lugar onde se faz jogo limpo. Ou seja, diante de nossos resultados verificamos se saberemos e como poderemos mudar o jogo para ele ficar melhor. Não é um jogo de caça às bruxas, de inquisição pedagógica, de eleger heróis, expor os vilões ou nomear os carentes. Nem é lugar de passes de mágica. É lugar de transparências, de equilibrio. De ponderar, analisar, levantar hipóteses educadoras, criar, estabelecer rotas de mudança. É mesmo um ritual de passagem.


Espero não estar dizendo que os conselhos não funcionam tão bem. Nem posso dizer isso do seu conselho, mas você pode me emprestar o seu olhar e sua voz imperceptível e dizer isso como sentir. Espero vislumbrar novas possibilidades para ele. Para se transformar em lugar de desfecho. O que se abre para novas histórias. Com uma leve vontade de quero mais.


Você até poderia me dizer (ao dizer agora para os seus botões leitores) como os alunos da sua escola estão sentindo a rota final desse ano letivo. Veja só o que deu ver o jornal logo de manhã!


(Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=295:os-conselhos-e-a-temporada-de-final-de-ano-letivo-ritos-de-passagem&catid=4:blog-do-gil&Itemid=41)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ATPC - 05/11/2014

A Saúde do Professor




Após assistir ao vídeo, sugerimos também que leiam ao texto:


Nos comentários reflita sobre sua condição de trabalho, e o quanto você colabora com sua saúde tomando as medidas protetivas citadas no vídeo e no texto.

Bom Trabalho!!
No
-

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ATPC - 29/10/204

Observando a tira abaixo:





E após assistir o vídeo  “Educação por competências”, onde professor Nilson Machado aponta que a escola ainda trabalha com a reprodução do aluno e não com a criação, o que delimita seu processo de expressão e abstração, reflita e escreva sua opinião nos comentários.





Bom Trabalho!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

APTC - 22/10/2014

HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E INDÍGENA NAS ESCOLAS





Caros Professores,

Com a proximidade do mês de novembro, abaixo seguem vários materiais acerca do ensino da História e Cultura Africana e Indígena nas escolas.

Assista ao vídeo, contemple os materiais constantes do acervo da Coordenação Pedagógica no Google Drive, e reflita sobre a obrigatoriedade do citado ensino, conforme as leis 11.645/2008 e Lei 10.639/2003.

Deixe suas impressões acerca da legislação vigente nos comentários, bem como sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas com os alunos em sala de aula.



Bom trabalho!!!!












Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad








Mensagem de vetoAltera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
        Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
        Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
        Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ATPC - 01/10/2014

DIGITAÇÃO DE NOTAS


Caros, 

Essa semana as atividades aqui nesse espaço serão substituídas pela digitação de conceitos no sistema da Secretaria Escolar Digital.

Para acessar ao sistema

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

APTC - 24/09/2014

Formar quem e para quê?





Após assistir ao vídeo da Profª. Aglaé Cecília Toledo Dias Porto Alves reflita sobre a provocação e a reflexão propostas sobre as TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) na prática docente, e comente.

Bom trabalho! 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ATPC - 17/09/2014

Reflexão sobre o planejamento de suas aulas e o uso dos portfólios

O portfólio é uma forma de organizar os registros elaborados pelos estudantes ao longo do ano letivo. Tais registros podem envolver desde a resolução de um exercício até uma reflexão mais demorada sobre um aspecto da realidade local da comunidade próxima à escola. Nesse processo, em alguns momentos, os alunos podem refletir sobre o que aprenderam, suas dificuldades e identificar progressos e avanços depois de estudar certo tema.
Veja a rica coleção que você pode criar quando planeja a construção de um portfólio para atingir objetivos do seu interesse (e do interesse da turma, é óbvio). O mapa conceitual abaixo inclui o registro em portfólio no quadro das práticas de sala de aula já discutidas neste curso. Veja a articulação proposta e reflita se você está de acordo com ela.

  

Os registros em portfólio podem ser utilizados durante as aulas e após o encerramento do ano letivo, dependendo do objetivo que se deseja alcançar. Veja alguns momentos reflexivos que o registro em portfólio pode promover:


Durante o processo educativo

  • O aluno faz uma reflexão individual no momento de elaboração do registro. Essa prática desenvolve habilidades que permitem a autoavaliação do estudante.
  • O aluno e seus colegas fazem uma reflexão dialogada sobre as respostas individuais. Essa prática desenvolve habilidades argumentativas que permitem ao aluno participar de debates e compreender o ponto de vista de outras pessoas (incluindo opiniões contrárias).
  • O professor e todos os alunos fazem uma avalição comentada sobre as respostas individuais. Nesse momento o educador pode fazer intervenções no âmbito do conteúdo científico, procedimental ou atitudinal, dependendo do seu diagnóstico – a ser partilhado com a turma.
  • O professor e um aluno específico fazem uma intervenção pontual em casos especiais que merecem uma devolutiva diferenciada. O registro desse aluno é muito diferente dos demais, chamando a atenção do professor, que pode tomar a iniciativa de verificar o que está ocorrendo.

Após o processo educativo

O professor faz uma reflexão individual no momento da leitura do conjunto dos registros. Isso é importante para verificar se o planejamento das práticas de sala de aula gerou os resultados esperados. O registro em portfólio é parte das evidências que podem ser utilizadas nessa verificação. A autoavaliação ajuda a retroalimentar o planejamento do professor, possibilitando a incorporação dos ajustes necessários às práticas de sala de aula.
(Material retirado do Curso MGME - Ciências -EFAP - 2014)


Você já conhecia essa ferramenta pedagógica? Se sim, já a utiliza? Refletindo sobre o assunto, você percebe que já a utiliza de alguma forma em sua práxis? Comente os benefícios e as desvantagens, se existem, dessa ferramenta em sala de aula, e para o seu planejamento futuro.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

ATPC - 10/09/2014

Rede de garantia de direitos e proteção social




O esquema acima exemplifica uma rede de atendimento, realizada pela soma de processos vitais de um certo organismo, um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo, uma estrutura organizada. Esse sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente constitui-se na articulação de várias instâncias, governamentais e civis, como o Eixo do Controle que vigia o cumprimento do ECA, e busca responsabilizar judicialmente os autores (adolescentes ou adultos) de violações de direitos de crianças e adolescentes e do ECA, e age por meio de órgãos governamentais como delegacias e Ministério Público, e órgãos sociais como os Conselhos de Direitos, ONGs, empresários, e pessoas em geral.

Na proteção a crianças e adolescentes é essencial o uso do capital humano que orbita a escola, seus alunos e funcionários. Mas dentre todos, há uma esfera considerada mais prioritária no amparo desses sujeitos de direitos. Esta é a chamada rede primária. Considera-se como redes primárias das crianças e adolescentes:as pessoas próximas a crianças e adolescentes como família, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, voluntários da comunidade.


Analisando o esquema acima proposto, julgue e comente a responsabilidade da escola nessa Rede de Proteção.

Bom trabalho!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ATPC-03/09/2014

Currículo do ensino básico precisa ser mais definido


Matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, 17 de março 2014. 

Para novo presidente do órgão que aplica o ENEM, a escolha do que é preciso aprender não deve ser feita pelo professor.

FLÁVIA FOREQUEDE BRASÍLIA


O novo presidente do Inep, Chico Soares, afirma que o currículo da educação básica no país precisa ser mais bem definido e argumenta que essa tarefa não pode depender de uma escolha do docente. 
O tema é polêmico entre educadores. Se de um lado há um grupo que defende mais clareza no currículo, há outros que reivindicam a autonomia dos professores. 
Não posso deixar que a definição do que é necessário para aprender seja feita pelas diferentes pessoas, nos diferentes lugares, disse. 
Precisamos muito do professor, mas ele implementa uma decisão de Estado, afirmou à Folha, em sua primeira entrevista após assumir a presidência do instituto, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem. 





Baseado na fala de Chico Soares, o Currículo, em sua opinião profissional, deve atender às peculiaridades ou focar a globalização para a formação do indivíduo?

Comente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ATPC - 20/08/2014


Ética

A exclusão política e a imprensa

Em ano de eleição surge, em diversos campos das humanidades, uma discussão sobre a interferência dos meios de comunicação no processo político brasileiro

por Clóvis de Barros Filho



Em ano de eleição surge, em diversos campos das humanidades, uma discussão sobre a interferência dos meios de comunicação no processo político brasileiro. Há mais de três décadas, os pesquisadores de Comunicação acumulam evidências das estratégias políticas que os grupos privados de comunicação operam para beneficiar partidos com orientação neoliberal e reacionária, e outros tantos pesquisaram os efeitos do discurso midiático na escolha eleitoral. Os problemas éticos da mídia ficam em evidência.
Em 2006, eu participei de uma pesquisa, junto com Vladimir Safatle e Marcelo Coutinho, sobre o uso das novas mídias na campanha presidencial. Virei uma referência na área de Mídia e Política, mas nunca tive respostas para algumas inquietações sobre o assunto, por exemplo:
– Se a mídia influencia tanto a população, e defende políticos reacionários, por que não há um engajamento social nos partidos de direita?
- Se atualmente a mídia tem mais ganhos políticos, sociais e financeiros do que na ditadura, por que ela critica o processo democrático?
– Se há uma superexposição dos temas eleitorais nos jornais, por que temos uma alienação política significativa da população?
Até pouco tempo achei que morreria sem ter essas respostas até que, por obra do destino (ou do habitus social), me deparei com uma brilhante pesquisa feita, em 1996, pelo cientista da Comunicação Pedrinho Guareschi, intitulada “A representação social da Política”.¹ Sua larga pesquisa qualitativa de recepção com moradores da cidade de Porto Alegre constatou um amplo discurso sobre a percepção social da Política, categorizada da seguinte forma: Manipulação/dominação, falta de educação, alienação, coisa ruim/sujeira e desilusão/injustiça. Todos esses discursos eram consonantes com as opiniões dos jornais impressos, televisivos e radiofônicos.
Uma análise profunda da ideologia contida nesses discursos revelou as estratégias sociais de controle da população operada pela classe dominante. Frases como “cada povo tem o governo que merece”, “a população troca voto por dinheiro ou comida” ou “o povo é ignorante e vota em qualquer um que faz promessas” deslocam a culpa dos políticos e das falhas do nosso sistema de representação para a população. Se o governo é ruim ou corrupto, é culpa da população, e não do sistema ou dos governantes. Quando há problemas de corrupção, os jornalistas e humoristas jogam a culpa na classe pobre que é considerada “burra” e mau-caráter por aceitar e depender dos “programas sociais” levados a cabo pelo Estado. Defendem a ideia ingênua de que o “voto” purifica ou contamina uma sociedade, ocultando assim os interesses espúrios que mantêm esse sistema e que dão poder aos donos dos meios de comunicação.
Deslocar os problemas do País para a população “ignorante e corrupta” serve como justificativa social compartilhada para encobrir a culpa das classes dominantes. Porém, esse argumento é tão absurdo que se torna difícil de sustentar a todo momento. Além disso, sempre haverá pessoas boas que serão eleitas e que não vão conseguir mudar o sistema. Afinal, muitas vezes professores, sacerdotes ou médicos idôneos são eleitos. Enquanto assessor concursado do Senado, eu conheci muitos políticos honestos, em todos os partidos, que tentavam fazer um bom trabalho. Os corruptos, que dominavam as altas esferas da máquina política, eram minoria. Mas, então, por que os políticos honestos não conseguiam apoio social para mudar o sistema?
Os donos dos meios de comunicação, pertencentes à classe dominante, operam uma nefasta estratégia discursiva de agendamento temático. Eles só noticiam coisas ruins da vida política, como corrupção, ineficiência, atraso dos parlamentares. Transformam a Política no oitavo pecado capital e, propositalmente, não noticiam as inúmeras conquistas sociais que acontecem na Política. Por esse motivo, não mostram o trabalho dos políticos sérios. Não é à toa que 70% dos políticos mais bem avaliados pelas ONGs Transparência Brasil e Voto Consciente não se reelegeram. O discurso padrão dos meios de comunicação desarticula e desencoraja todos os dias com ideias como: “o poder corrompe”, “a Política suja todos os que participam dela”, “não existe político honesto, são todos safados”, “só aprontam”, “tudo acaba em pizza”.
Todos os dias se opera uma velada orientação ideológica para deslegitimar a participação da população na vida política, bem como qualquer esperança de mudança. Quando a população se revolta e vai para as ruas protestar, a mídia rapidamente condena as manifestações. Associam os revoltosos a baderneiros, criminosos que atacam propriedades privadas e públicas, vândalos que incentivam a violência contra policiais ou ingênuos que acham que podem melhorar o transporte público do País. Quanto maior a pressão pública sobre o sistema político, maior é a violência simbólica desferida contra o povo pelos meios de comunicação.
Para os meios de comunicação só existem governos e políticos bons nos países europeus ricos, onde a população é branca, abastada e tem estudo. Estados que constroem suas riquezas explorando países pobres e em desenvolvimento como o nosso.


1 GUARESCHI, P. A representação social da Política. In: GUARESCHI, P. et al. Os construtores da informação: meios de comunicação, ideologia e ética. Petrópolis: Vozes, 2000


Após a leitura do artigo acima, e levando em consideração os últimos acontecimentos políticos de nosso país, intimamente ligados a nossa cidade, pense em estratégias pedagógicas que possa utilizar em sala de aula para politizar nossos alunos, e propor o debate sobre a influência da mídia na política.

Bom trabalho!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ATPC - 13/08/2014

Eu sei trabalhar em Equipe?


Um conceito cada vez mais valorizado no ambiente profissional é o trabalho em equipe. Ter agilidade para desenvolver trabalhos em conjunto tem sido um das qualidades mais exigidas nos processos de contratação. Trabalhar em equipe significa criar um esforço coletivo para resolver um problema, são pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa visando concluir determinado trabalho, cada um desempenhando uma função específica, mas todos unidos por um só objetivo, alcançar o tão almejado sucesso.
      A atividade em equipe deve ser entendida como resultado de um esforço conjunto e, portanto as vitórias e fracassos são responsabilidades de todos os membros envolvidos. Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe , como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto.
       No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e reconhecem sua importância para o sucesso da tarefa. Os objetivos são comuns e as metas coletivas são desenvolvidas para ir além daquilo que foi pré-determinado. O trabalho em equipe possibilita trocar conhecimentos e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em que vivemos, o trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro.
       Pense numa vela acesa, ela é bonita, envolvente, ilumina tudo ao seu redor. Uma vela acesa simboliza esperança, harmonia, fé. Por si só é bonita, porque ela mesma tem a sua luz. Mas a vela por outro lado é muito frágil, e qualquer vento ou sopro pode apagá-la.
       Transferindo isso para o trabalho em equipe podemos concluir, que por mais que tenhamos luz própria, que brilhemos e tenhamos talento, é preciso lembrar que sozinhos nós somos muito frágeis e é exatamente por isso que qualquer problema do dia-a-dia pode ofuscar o nosso brilho. Daí a importância de entendermos o poder da ajuda mútua, sempre lembrando de que líderes e equipes superam crises quando se unem.
       Saiba que quando pegamos os nossos sonhos e juntamos com os sonhos de outras pessoas, tudo se torna mais forte, iluminado e por mais escuro que o mundo pareça ser, quando o ser humano se junta consegue milagres extraordinários. O ser humano trabalhando em equipe, colaborando uns com os outros, cooperando. Consegue com certeza, afastar a escuridão e todos os problemas que possam afligir a organização.
       Na vida temos que enfrentar muitas adversidades, mas quando nos juntamos um ao outro a coragem aumenta, o nosso potencial se duplica e os nossos objetivos se tornam mais passíveis de realização.

Jenifer Soares Romualdo
Referências bibliográficas:
RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho – Qualidade de vida no trabalho, Editora Vozes, São Paulo, 1994.
ROBBINS, Stephen P. O segredo na gestão de pessoas. Ed. Centro Atlântico 2008, p. 13





Tomando por base o texto e o vídeo acima, faça uma auto avaliação sobre a sua postura no desenvolvimento de seu trabalho em relação ao dos demais integrantes da Equipe Escolar.

Agora reflita sobre tudo isso e comente se esse espírito permeia você e os demais em nossa escola.

Bom trabalho!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

ATPC - 06/08/2014

Indisciplina e Ato Infracional

Para a atividade desta semana acesse o link abaixo e a seguir deixe seu comentário:


quarta-feira, 30 de julho de 2014

ATPC- 30/07/2014

SECRETARIA ESCOLAR DIGITAL


Caros professores

Como é sabido por todos, a partir de 28/07/2014 todos deverão utilizar a plataforma da Secretaria Escolar Digital para realizar as suas anotações de Diário de Classe.
Assim, este ATPC é dedicado testarem seus acessos, navegarem pela plataforma e verificarem as eventuais dúvidas que possuírem para que o trabalho seja realizado da melhor maneira possível.
Lembramos que a escrituração em Diário de Classe real (papel) permanecerá inalterada, pelo menos no ano corrente.
Abaixo segue o vídeo explicativo , bem como o manual de utilização para professores:





Para acessar a plataforma clique AQUI!

Para completar a sua tarefa desta semana deixe no seu comentário:

  • se conseguiu acessar a plataforma
  • se conseguiu realizar a navegação adequadamente
  • se as suas turmas estão atribuídas corretamente
  • se sua Formação Curricular, em Vida Funcional está correta.

Bom trabalho!





quarta-feira, 23 de julho de 2014

ATPC 23/07/2014


A importância da família no processo de educar

A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)

A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes. Essa é uma constatação que nada tem de original, pois todos a estão percebendo e vivenciando de alguma maneira. O fato de ser uma professora a fazer essa constatação também não é nenhuma surpresa, pois é na escola que essa crise acaba, muitas vezes, ficando em maior evidência.

Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente presentes na vida escolar.

Para Esteve (1999), toda essa situação tem relação com uma acelerada mudança no contexto social. Segundo ele, nosso sistema educacional, rapidamente massificado nas últimas décadas, ainda não dispõe de uma capacidade de reação para atender às novas demandas sociais. Quando consegue atender a uma exigência reivindicada imperativamente pela sociedade, o faz com tanta lentidão que, então, as demandas sociais já são outras (1999: 13).

Por essa razão, dentro das escolas as discussões que procuram compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes, caótico, no qual a educação se encontra mergulhada, são cada vez mais freqüentes. Professores debatem formas de tentar superar todas essas dificuldades e conflitos, pois percebem que se nada for feito em breve não se conseguirá mais ensinar e educar. Entretanto, observa-se que, até o momento, essas discussões vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola, basicamente envolvendo direções, coordenações e grupos de professores. Em outras palavras, a escola vem, gradativamente, assumindo a maior parte da responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observadas.

Assim, procura-se em novas metodologias de trabalho, por exemplo, as soluções para esses problemas. Computadores e programas de última geração, projetos multi e interdisciplinares de todos os tipos e para todos os gostos, avaliações participativas, enfim uma infinidade de propostas e atividades visando a, principalmente, atrair os alunos para os bancos escolares. Não é mais suficiente a idéia de uma escola na qual o individuo ingressa para aprender e conhecer. Agora a escola deve também entreter.

No entanto, apesar das diferentes metodologias hoje utilizadas, os problemas continuam, ou melhor, se agravam cada vez mais, pois além do conhecimento em si estar sendo comprometido irremediavelmente, os aspectos comportamentais não têm melhorado. Ao contrário. Em sala de aula, a indisciplina e a falta de respeito só têm aumentado, obrigando os professores a, muitas vezes, assumir atitudes autoritárias e disciplinadoras. Para ensinar o mínimo, está sendo necessário, antes de tudo, disciplinar, impor limites e, principalmente, dizer não.

A questão que se impõem é: até quando a escola sozinha conseguirá levar adiante essa tarefa? Ou melhor, até quando a escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar?

por MARGARETE J. V. C. HÜLSENDEGER

PROPOSTA DE TRABALHO


Muitas vezes, nós educadores, ficamos em situação desagradável devido a iniciativas que a sociedade nos cobra e extrapolam o âmbito profissional.

A tarefa de educar integralmente está sendo atribuída à Escola; talvez porque a família não tenha essa formação ou prefere omitir-se para não provocar conflitos internos.

De acordo com a Proposta Pedagógica de nossa Escola, quais estratégias e/ou recursos poderíamos utilizar para mediar e minimizar esta situação?

Explique e comente sua resposta.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

APTC - 16/07/2014

Ignorar o que os alunos não sabem

Vamos imaginar a cena: antes do começo das aulas, o professor elabora o planejamento baseado nas expectativas de aprendizagem da classe. Iniciado o ano letivo, ele começa a seguir exatamente o que pensou, mas se depara com alguns alunos que ainda não têm base para aprender o que quer ensinar. Como proceder? Não se pode deixar de lado esses estudantes e dar continuidade ao plano sem alterações. Tão importante quanto considerar os saberes já adquiridos é levar em conta o que a turma ainda não sabe. A cada conteúdo a ser ensinado, é preciso fazer um diagnóstico para intervir adequadamente - ajustando as atividades e as ajudas às necessidades da moçada. Pergunte-se o que falta para que determinado tema seja compreendido. Em Matemática, por exemplo, para falar em "perímetro de um polígono", é fundamental que a classe saiba o que são polígonos, segmentos de reta e unidades de medida. Caso alguns ainda não possuam os conceitos estruturantes, é importante ensiná-los antes de continuar. O desafio reside em propor trabalhos que levem a turma a tomar consciência e aprender o que até então desconhecia.


Qual(is) aspectos do vídeo lhe chamou mais a atenção? Transpondo essa cena para dentro de sua sala de aula, quais seriam seus próximos passos em seu planejamento de aula?

Bom trabalho!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

ATPC - 04/06/2014

O espelho tem duas faces

conteúdo e realidade do aluno


O filme conta a história de dois professores da Columbia University solitários. Ele, Gregory Larkin, é um professor de matemática extremamente introvertido. Ela, Rose Morgan, é uma professora de literatura muito comunicativa.
Neste trecho Gregory, o professor de matemática, após ter assistido uma das aulas de Rose pede ajuda para ela. A professora de literatura assiste uma de suas aulas e posteriormente conversa com ele, sugerindo uma metodologia diferenciada para o professor de matemática tornar sua aula mais interessante.



A cena oportuniza uma reflexão da prática pedagógica do professor, enfatizando a necessidade de aproximação da realidade do aluno para a motivação do aluno.
Assista também outros trechos deste filme:




Ficha Técnica: The Mirror Has Two Faces, 1996, EUA, 126 min, Direção: Barbra Streisand.

Em seu comentário externalize suas considerações acerca das posturas dos professores.
Bom Trabalho!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

APTC - 28/05/2014

O COTIDIANO ESCOLAR


Para a reflexão desta semana assistam ao vídeo a seguir:


Podemos destacar alguns comportamentos relevantes dos alunos na concepção bem humorada de uma sala de aula, como:
  • Patty Pimentinha preocupada com sua aparência ao final do Ensino Médio;
  • Charlie Brown rotulado como uma aluno "C";
  • Sally tentando deliberadamente acertar as questões chutando-as;
  • Sally e Minduim, que são irmãos, preocupados com o julgamento de suas ações.

Agora reflita:
  • Como podemos interpretar a figura da Professora? 
  • Por que ela não aparece e tem uma fala peculiar? 
  • Na visão de Schultz qual é o papel do professor em sala de aula?
  • Somos assim também?


As tiras de Charles M. Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase 50 anos – o que nunca aconteceu com nenhuma outra HQ – e chegaram  figurar em 2,6 mil jornais, atingindo um público de 355 milhões de leitores em 75 países e 40 línguas.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ATPC - 21/05/2014

5 pontos positivos de usar o Google Drive

Blog de Tecnologia. Aplicativos web do Google Drive. Crédito: Divulgação
Escrever documentos, montar planilhas e apresentações, organizar arquivos em pastas são atividades comuns no cotidiano dos professores – e de muitos outros profissionais. Para facilitá-las, existem diversas ferramentas, mas uma das mais úteis é o Google Drive. Trata-se de um serviço oferecido pelo Google, que inclui aplicativos de edição de texto, montagem de apresentações, criação de planilhas, entre outras funções.
Para quem ainda não o conhece, listamos abaixo cinco pontos positivos do serviço que provavelmente irão convencer a você a, pelo menos, testá-lo.
1) Os arquivos ficam seguros e acessíveis de qualquer lugar com internetTudo o que é feito no Google Docs fica armazenado online. Por isso, é possível acessá-los de qualquer computador, utilizando apenas seu nome de usuário e senha. Muito útil para quem varia entre o computador pessoal, da família, da escola…
2) É possível editar arquivos em conjuntoUma das características mais bacanas do serviço. Ao criar um documento, você pode compartilhá-lo com colegas e dar a eles autorização para que o editem. Assim, é possível compartilhar seu planejamento com a coordenação pedagógica, fazer um relatório em conjunto ou pedir que colegas ajudem na elaboração de uma prova, por exemplo.
3) Você não precisa instalar nadaO Drive é um serviço online. Para usá-lo, você precisa apenas de uma conta do Google (a mesma que você usa para o Gmail e o Youtube). Isso quer dizer: sem a chateação de milhões de passos a seguir antes de conseguir usar o programa.
4) Substitui vários programasOs aplicativos do Google Drive são bons substitutos para programas como os oferecidos pelo pacote Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint, etc), apesar de não ter alguns recursos oferecidos por ele – como uma variedade grande de fontes.
5) É de graça!Se você se interessou em conhecer, vale dar uma olhada nos tutoriais que o próprio Google oferece para quem quer utilizar o serviço. Eles estão disponíveis aqui.

Após as orientações recebidas através da professora Tatiana há alguns ATPC´s e após a leitura acima, você já aprendeu como utilizar o armazenamento em nuvem, então, crie um documento no Word, contando como foi a sua experiência utilizando o Google Drive, salve-o como "seu nome.doc" e suba esse arquivo no Google Drive.
No comentário desta tarefa cole o link  de compartilhamento para o seu documento!

O link da Coordenação já está aqui!!!!!!

Vamos tentar?
Bom trabalho!!!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O PROFESSOR POSTO A PROVA (3ª parte) 

  Por: Paulo de Camargo – Revista de Projeto Pedagógico 2012 – Diretor UDEMO 
Formação 
O desenvolvimento de bons instrumentos de avaliação vem sendo tratado nas universidades quase sempre do prisma teórico. Contudo, os professores se sentem desamparados e desorientados na escola, como demonstrou a pesquisa empreendida por Dirce Moraes. 
Visitando escolas e conversando com professores, Dirce percebeu que não havia qualquer orientação em 
relação à elaboração das provas, à correção e às tomadas de decisão após os resultados. "Cada professor fazia da forma como achava certo", conta. Entre alguns bons exemplos, Dirce encontrou questões simplesmente retiradas de livros, enfatizando somente a memorização, sem preocupação de contextualizar as perguntas. 
Na verdade, como demonstra a pesquisadora Bernadete Gatti, da Fundação Carlos Chagas (FCC), em seu livro Professores do Brasil - Impasses e Desafios, no qual analisou currículos de cursos de pedagogia de todo o país, muitas vezes o docente reproduz práticas que encontrou na graduação. 
Nas faculdades, o método mais comum de avaliação é a prova escrita, como a que posteriormente ele proporá aos seus alunos. O problema é que as consequências desse despreparo remetem diretamente a questões graves da educação brasileira, como o fracasso escolar. 
"Um trabalho sistemático com a orientação dos professores, a formação continuada e conscientização sobre a responsabilidade de cada um no processo colaboram significativamente com o sucesso do aluno, distanciando-o do fracasso escolar", diz. 
Distorções 
Um estudo importante nesse sentido foi desenvolvido por Ricardo Madeira, da Faculdade de Economia e Administração (FEA), na USP, há três anos. Comparando as notas do Sistema de Avaliação do 
Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e as atribuídas pelos professores em sala, Madeira encontrou distorções reveladoras. 
Percebeu, por exemplo, que enquanto no Saresp as notas distribuem-se na forma de um sino, ou seja, mais ou menos igualmente, nas classes tendem a se aglutinar. "O professor tende a dar nomes iguais para 
alunos diferentes", diz. 
A pesquisa mostrou que os testes que constantemente ranqueiam os alunos para baixo podem desmotivar e causar o abandono. "A prova traz uma influência importante sobre a decisão dos alunos", diz. 
Para ele, o descolamento entre as notas do professor e do Saresp pode indicar simplesmente que os docentes reconhecem que a prova não é um instrumento perfeito, o que reforça a necessidade de se utilizar variados instrumentos de avaliação. 
Mas há ainda outros aspectos importantes que ligam a cultura do exame escrito aos problemas de aprendizagem. Um dos principais é justamente sobre o que se costuma fazer com os resultados dos testes. 
Quase sempre, nada. 
O pesquisador Luckesi chama a atenção para o fato de que a simples atribuição de valores numéricos não significa que houve um processo de avaliação formativa, ou seja, que produza reflexos sobre a aprendizagem. A prova deveria ser o primeiro passo, e não o final, de um processo como esse. Há muito a ser feito, como identificar e trabalhar com as turmas sobre pontos que se mostraram difíceis, ou como lançar um olhar mais individual para o desenvolvimento de cada aluno. 
"O feedback possibilita que ele se situe em relação às aprendizagens, tenha condições de entender e não apenas constatar seus erros e acertos. É preciso refletir, propor situações em que o aluno possa compreender o que fez e o que deixou de fazer em relação ao que foi proposto", enfatiza Dirce. 
O argumento dos professores - e não desprovido de razão - é o problema do número de estudantes em sala, que inviabiliza um tratamento individualizado. 
"É possível que não consiga atender a todos, mas se propuser diferentes situações em que os alunos possam trabalhar na superação das dificuldades constatadas, isso vai contribuindo para o avanço. O que não pode acontecer é a prova apenas atestar a competência ou a incompetência do indivíduo com uma nota", alerta a pesquisadora. 
Tratar a prova como uma reta de chegada é como olhar o termômetro e se satisfazer com o que ele indica, sem procurar as causas da febre. Para Luckesi, a preocupação única com aprovação ou reprovação acaba por afastar o gestor e o professor daquilo que ele efetivamente procura ao propor um teste - ou seja, encontrar dados para as decisões que terá de tomar, decisões que podem influenciar o futuro de milhares de vidas. 

Uma boa prova 
Veja algumas dicas de como elaborar a avaliação escrita em sala de aula, segundo diferentes autores: 
1) Ter clareza do objetivo de cada pergunta. É preciso haver intencionalidade. 
2) Buscar que sejam adequadas ao nível dos alunos, com questões bem distribuídas, entre fáceis, médias e difíceis. 
3) Elaborar as questões com perguntas que sejam relevantes e evitar pegadinhas. Tem de ter um tema 
predominante. Evitar os extremos: nem tão geral, nem tão específico, pedindo "a nota de rodapé". 
4) Se possível, buscar contextualizar os problemas ou, pelo menos, procurar apresentá-los de forma a provocar o raciocínio e evitar somente respostas memorizadas. 
5) Ser rigoroso com a linguagem, evitando perguntas genéricas. O comando, ou seja, o que se quer de cada resposta deve estar muito claro. Evitar o uso de questões com o uso de negativa, que posteriormente prejudicam a análise da prova. 
6) Ser coerente com as aulas e as estratégias previamente utilizadas nas aulas. 
7) Evitar provas exaustivas, que demandam muito tempo de realização. Isso não contribui para a qualidade do instrumento. 
8) Planejar a prova com antecedência, com tempo para reler as questões, refazê-las e depurá-las. 
9) A escolha do formato deve estar a serviço do objetivo. Questões de múltipla escolha podem ser tão 
boas com quatro opções do que de cinco, por exemplo. Para o Ensino Fundamental I, é melhor utilizar três alternativas; para o Ensino Fundamental II, quatro. 
10) Atenção aos detalhes: cuidado com a correção gramatical, e com o uso de gráficos com cores e tamanhos que depois podem ser prejudicados na reprodução. 

REFLEXÃO 
A prova é o instrumento mais utilizado pela sociedade para medição e cobrança. O erro muitas vezes é usado para humilhação, é motivo de reprovação e diagnóstico de incompetência. 
Comente e sugira mudanças possíveis em nosso cotidiano de avaliação escolar.