Gestão do conflito escolar
Chrispino (2007) afirma que, no ambiente escolar, o conflito manifesta-se, às vezes, de forma violenta; nesses casos já existia conflito antes na forma de divergência ou antagonismo que não havia sido ainda identificada.
No vídeo abaixo exemplificamos um programa de mediação escolar, realizado pela Universidade de Fortaleza:
Após a leitura de todo o material sugerido, relate alguma situação de conflito em que tenha sido o mediador, e tenha percebido que a situação tornou-se violenta, justamente pela sua pré-existência não identificada. Partindo desse relato, indique ações que poderiam ser realizadas na EE Marquês de São Vicente afim de integralizar um Programa de Mediação Escolar.
Bom Trabalho!

As divergências existem e tornaram-se fatos corriqueiros, atualmente. Lembro-me de que quando iniciei no magistério, quase não existia tais ocorrências, mesmo porque os tempos eram outros...Hoje em dia comunica-se muito, mas raramente compreende-se a "mensagem" emitida pelos falantes e isso ocorre porque não há reflexão, nem aceitação, nem respeito ao pensamento ou expressão do outro. A última de que me recordo, foi no bimestre passado na Festa das Décadas,a qual envolveu alunas das terceira e primeira séries por "rivalidades" pré-existentes, que afloraram e culminaram numa disputa corporal insana, que felizmente foi resolvida após intervenção da direção da escola. Outro conflito, porém causado por um "antagonismo" identificado previamente, foi quando flagrei um aluno com droga em seu material dentro da sala, o qual foi também solucionado, para nós, através de sua "transferência" e isso repercutiu positivamente naquela sala, pois a mesma progrediu consideravelmente. Outros fatos menos graves ocorrem praticamente diariamente, quer seja por falta de respeito, individualismo exacerbado, egoísmo e frustrações ou problemas emocionais e afetivos, além de outros que envolvem todos os "mortais". Ao meu ver, as medidas necessárias para se trabalhar com as divergências, a fim de se tentar evitar os conflitos violentos na escola, são as mesmas que as fazem aflorar, ou seja, envolver os alunos em questões de valores morais, éticos, respeito, diferenças individuais, julgamento, cooperação e valorização à vida, através de intervenções, palestras e ações práticas reflexivas, aproveitando todos os momentos oportunos que surgirem ou planejados previamente. Resta a dúvida sobre qual profissão exercemos atualmente: mestres, psicólogos, assistentes sociais, babás, juízes, advogados, mediadores... ou será "gladiadores"? Jacqueline
ResponderExcluirComo o próprio texto nos remete, o conflito é toda opinião de ver ou interpretar algum acontecimento.
ResponderExcluirVivemos constantemente com a experiência do conflito em nossa sociedade. Na escola não é diferente, o conflito existe e faz parte integrante deste processo. Segundo Álvaro Chrispino, o professor e a escola não estão preparados para identifica-lo, principalmente pela massificação da educação, que por um lado garantiu o acesso dos alunos na escola, por outro lado expôs a escola a um contingente de alunos cujo perfil,não estava preparada para absorver.
Diante do exposto acima, sabemos a diversidade dos conflitos que são gerados dentro do ambiente escolar e fora dela . Entretanto, algumas escolas tratam os conflitos como efêmeros e a violência aumenta a cada dia, prejudicando o processo de ensino aprendizagem ou se limitam a tratar do assunto somente no ato da violência.
Como exemplo, posso citar a falta de respeito e diálogo, agressões verbais, ,psicológicas e em alguns casos físicas, ficando evidente a violência explícita. Na minha opinião, cabe a escola , comunidade e todos os envolvidos ter um olhar diferente e buscar alternativas para melhorar a convivência escolar e compreender que o conflito só é positivo, se todos os protagonistas desse processo trabalharem em conjunto.
Quanto as ações; protagonistas mediadores( pais, alunos ,professores , funcionários).;
_Assembleias de alunos ;.
-Espaços para dialogar e colocar suas críticas ( construtivas);,
_ Projetos escolares, não criados pela escola( direção ,coordenação e professores) e sim pelos alunos com mediação do professor .
Denise.
Considerando que a diversidade pode ser uma das principais fontes de conflito nas
ResponderExcluirescolas, situação que se agrava cada vez mais devido à falta de conhecimento e compreensão
de alternativas para enfrentar os conflitos, assim como capacidade limitada para viver com as
diferenças presentes em nossa sociedade, observa-se que a escola como um todo deve colocar
objetivos pedagógicos para enfrentar o conflito. Uma das principais inseguranças e
dificuldades reside em como lidar com as desavenças. Os profissionais que lidam com a
educação, em geral, sentem-se despreparados para atuar com os desentendimentos e a brigas
entre alunos e, sobretudo entre alunos e professores. Na maioria das vezes, se frustram por
não encontrarem soluções concretas para a resolução desses problemas.
O trabalho do professor não é o de fixar, através de receitas prontas, comportamentos
pré-estabelecidos, mas o de criar, segundo seus objetivos e as características daquilo que
ensina, métodos de ação e pensamento que considerem valiosos. É preciso cada vez mais apresentar projetos sobre valores , de respeito, ética e outros.
Maria Tereza de Abreu
Maria, respeitar a diversidade é ter, acima de tudo, Ética!
ExcluirObrigada e sucesso.
Na minha experiência enquanto professora, realmente não vivenciei muitos episódios de violência, embora esteja bem ciente da gravidade que possuem bem como da freqüência em que ocorrem.
ResponderExcluirConcordo com o depoimento da mestranda do vídeo de Fortaleza que não classifica o conflito como algo nocivo, mas como elemento importante, se bem administrado, para uma melhora significativa nos relacionamentos interpessoais vivenciados no espaço escolar.
Não sei como é feito o trabalho com os mediadores, no sentido de orientá-los a conduzir com segurança e êxito tais situações, mas penso que não se deve misturar essa interferência com discurso religioso ou mesmo adotar um tom de aconselhamento, procedimentos que são adotados usualmente por leigos.
Não me sinto preparada para lidar com tais desafios com segurança, mas tenho a certeza de que não enveredaria por nenhum dos dois caminhos citados anteriormente, por considerá-los totalmente artificiais. O que considero benéfico e que com certeza promoveria mudanças expressivas seria direcionar as pessoas envolvidas a projetos que contemplem a arte e/ou o esporte, esses dois itens grandes responsáveis por transformações reais internas nos envolvidos, fazendo com que enxerguem a vida sob outro prisma.
Mônica Monnerat
Conflitos fazem parte da vida e na escola são emergentes, pois os jovens encontram todas as possibilidades para externá-los, principalmente porque necessitam de orientações, que quase sempre não são obtidas e trabalhadas no seio familiar.
ResponderExcluirNão recordo precisamente o ano, mas o fato está claro em minha mente. Um determinado aluno, de uma das salas onde lecionava, publicou na internet uma lista com apelidos e frases onde evidenciava as dificuldades de interação e as características físicas dos colegas de classe, de forma pejorativa e com a intenção de magoar os referidos alunos.
O caso levou-me a trabalhar, durante a semana seguinte ao episódio, com a dinâmica de grupo: "O caso de Miguel", que mostra como as pessoas que julgamos nossos amigos podem nos surpreender negativamente e que, muitas vezes, nos veem de fora distorcida, pois esta a sua forma de encarar o seu próprio meio.
O mais agravante, desse caso, foi o fato de que o causador de todo o conflito conseguiu de forma ardilosa acusar um inocente. O aluno também era "acima de qualquer suspeita", estudioso, inteligente intelectualmente e sociável.
Esse caso tem muito mais a relatar, mas vou ficando por aqui e trabalhando dia-a-dia os menores indícios de conflitos e percebendo o quanto o ser humano pode ser cruel e, também, graças a Deus amoroso e justo.
Profª: Simônia Gomes - Matemática
ResponderExcluirAcho que para se ter uma boa relação escolar, tem que colocar todos em uma mesa para conversar. Ou seja, chamar os pais, os professores, os diretores, os coordenadores, todos que de certa forma estão envolvidos direta ou indiretamente com a escola, para saber o que vamos fazer contra a violência escolar.
ResponderExcluirTambém temos que ter políticas preventivas sobre violência dentro da escola. Nós não podemos continuar correndo atrás depois que as coisas já aconteceram. É importantíssimo que as famílias saibam o que esta acontecendo dentro da escola, isto é, saber quem são os amigos, os colegas, quem são os grupos, o que eles estão fazendo. Esta relação escola / família é fundamental.
A responsabilidade é da escola, do alunado, do professor, de cada pai, e todos caminham juntos, em uma relação de ajuda, senão as coisas não funcionam. Pois só com a ajuda de todos, podemos buscar ações para que a escola tenha assegurado o seu objetivo, que é ensinar.
Temos que chamar os pais para participar mais e melhor da vida dos seus filhos, já que esses pais estão delegando a responsabilidade para a escola criar e educar. Na verdade esses pais querem um educador 24 horas. Mas a escola encontrar-se lotada de tarefas. É educação religiosa, educação ecológica, educação cientifica, educação física, educação artística. Ou a família também se agrega a esse esforço ou nós não conseguiremos dar conta.
Infelizmente temos uma sociedade que incentiva a violência como solucionadora de conflitos, ou seja, mostra que é mais adequado você resolver com violência, do que com educação e diplomacia.
Bom, é isso!
Prof. Fábio Corrêa.
Até o presente momento dentro da nossa Escola Marquês de São Vicente não passei por nenhuma situação que tenha se tornado violenta após minha mediação ou até mesmo na outra escola em que eu trabalhava, algumas situações que aconteciam, nunca vieram acompanhadas de violência, mas o que eu procurava fazer era esclarecer os alunos sobre certos assuntos, sem defender ninguém e nem tomar partido.
ResponderExcluirNossa escola poderia ter projetos que envolvesse mais os alunos, através da arte, dos esportes ou algo que os envolvesse mais com a escola, até projeto de valores, respeito e ética.
Esqueci de me identificar!
ExcluirTatiana Cascaes
Concordo plenamente com a professora Jaqueline, aqui na EE Marques de São Vicente, não tive até hoje maiores problemas;apenas e tão somente a falta de educação, e não foi no EM,mas no EF. Mas na minha sede, os problemas são imensos e intensos, com total falta de educação e respeito pelos professores e colegas,total falta de estímulo para frequentar uma escola e perspectivas de vidas satisfatórias e produtivas. A grande maioria dos alunos não se encontra em nenhum momento educacional, ainda não consegui entender o que realmente fazem ali. Os atos de violência são frequentes e diários, poucos se interessam por assimilar algum conteúdo para suas vidas futuras. Ë um cenário triste e desolador, onde aqueles que se destacam pelo fator negativo, se sobressaem sobre os demais, culminando com um péssimo ambiente de trabalho e aprendizagem.
ResponderExcluirRoseli prieto
Atuei, durante 6 meses como mediador em inúmeras situações de conflito, quando respondi pelo cargo de vice-diretor de uma escola da rede pública estadual, em São Vicente, em 1999.
ResponderExcluirA escola, naquela época, era uma típica “escola agrupamento”, ou seja, com alunos de vários bairros do município, os quais formavam “tribos” (“turma do surf”, “turma do skate”, “turma do Carrefour”, “turma do México 70”, “turma do Catiapoã”, “turma do Bitaru” etc.). Algumas dessas tribos eram não apenas rivais, mas inimigas que se hostilizavam com violência. No início do ano letivo, tive que remanejar vários alunos de classes, que eram desafetos de outros colegas de outras tribos, mas que estavam na mesma classe. Com o tempo, com muito diálogo com os alunos e seus pais, conseguimos - os gestores, os professores coordenadores e os professores – minimizar o enorme problema; pois, no segundo semestre daquele ano, a escola ficou bem mais tranquila, ou seja, ficou normal (entendendo-se aqui, como habitual na rede pública estadual).
Quanto às ações que poderiam ser realizadas na EE Marquês de São Vicente, a fim de integralizar um Programa de Mediação Escolar, já as estamos pondo em prática, ou seja, detectamos um conflito, tentamos nós mesmos, os professores, dar um atendimento satisfatório ao mesmo e, não conseguindo, contamos com o suporte da equipe gestora. Felizmente, nossa escola, apesar de também ser uma “escola agrupamento”, não tem as características da escola que relatei acima. Nossos alunos, de outros bairros, vêm estudar em nossa escola para adquirirem o status de classe média e não para extravasarem violência.
James
Acredito que válidas todas reflexão sobre esse assunto sobre a violêcia escolar.
ResponderExcluirA realidade que acabou os valores é respeito e ética familiar.
Como professora nunca passei nem um episódios de violência entre alunos.Embora eu esteja bem ciente da gravidade que possuem em algumas escolas.
Na sociedade infelizmente incentiva a violência.
Não adianta pensar em melhorar na escola ,se afamíla nem esta ai com seu filhos.Prof. Regina Filosofia e Sociolia.
A cada tempo que passa, cresce as incidências de forma diversificada em manifestar a violência dentro das escolas. De modo que, devemos analisar a partir do contexto social da nossa própria escola.
ResponderExcluirDe acordo com Chrispino, percebemos que é um desafio para gestores e professores que ainda não são preparados para lidar com um conjunto de alunos habituados com uma violência social, insegurança na família, dificuldades e problemas de autocontrole emocional, levando assim a origem de diferentes conflitos, que se não trabalhados podem levam a violência. Diante dessa turbulência, o aluno não está preparado para absorver o conhecimento, afetando o seu processo de aprendizado.
Vejo que diante dos conflitos e atos de violência, o dialogo é uma das soluções para intermediar este conflito. Acredito que o grupo de gestores, professores, pais e alunos devam definir mediações de uma forma democrática e construtiva, resgatando assim os princípios educacionais. Uma boa ferramente para trabalhar em sala são com temas transversais: sobre violência na escola, mostrando para o aluno que o assunto e tão importante quanto as disciplinas curriculares.
Eliana Tosoni
Como professora, graças a Deus os conflitos internos não passaram da falta de educação e indisciplina entre os próprios alunos ou com seus professores e funcionários, e isso não é um fato isolado com nossa escola, pois vivenciei em 100% das escolas que trabalhei.
ResponderExcluirPor ser um fato comum, quando isso acontece procuro não dar tanta evidencia para o problema, porém se este problema tomar outras proporções, conto com o apoio da coordenação e da direção que trabalham positivamente para acabr com essa situação.
Qualquer programa que envolva a comunidade, esportes e arte agirá positivamente diminuindo os casos de violência.
A violência e falta de disciplina que ocorrem em sala de aula vem aumentando muito, prejudicando o rendimento escolar, da sala em geral. O melhor caminho é aproximar a comunidade da escola para que os mesmos tomem conhecimento do papel da escola, e o da família onde os mesmos possam se sentirem valorizados através de eventos produzidos pelos mesmos; quando o aluno passam sentir a escola como a segunda casa e ter prazer em participar dos projetos elaborados eles passam a respeitar o ambiente escolar. Caso nada surta efeito contamos sempre com apoio dos gestores e coordenadores para está mediando uma conversa com aluno e pais, encontrando o melhor caminho para combater a violência.
ResponderExcluirNesse caso, use "vêm", com acento mesmo, pois trata-se de dois elementos "violência e "falta de disciplina".
ExcluirSucesso e obrigada.
As situações de mediação de conflitos são vivenciadas quase que diariamente, sejam em sala de aula ou até mesmo nos corredores escolares. Algumas práticas que para certos alunos são consideradas normais, como por exemplo, colocar apelidos em alguns colegas, esconder o material escolar de outros ou atirar bolinhas de papel, podem ser o fato gerador de um conflito mais violento. Cabe ao professor estar atento a essas situações e intervir logo que as perceba, conversando com os atores envolvidos, tentando levá-los à reflexão sobre as atitudes, o que na maioria das vezes, é o suficiente. Em raras situações, é necessário solicitar a intervenção da equipe gestora e ou da família, para que o caso não tome proporções mais violentas e para que o diálogo possa ser estabelecido.
ResponderExcluirA presença do Professor Mediador Escolar é, em muitas unidades escolares, um fator relevante para a resolução de conflitos entre aluno/aluno ou aluno/professor. Contudo, em escolas que não podem contar com esses profissionais, a união entre equipe gestora, professores e a comunidade, além da elaboração de projetos que envolvam a participação dos alunos no que diz respeito à violência escolar, são sempre o melhor caminho para a identificação de circunstâncias que provoquem conflitos interpessoais.
Professora Marilande.
A experiência na mediação de conflitos é vivida por nós professores todos os dias e em diversas situações. Felizmente, tive e tenho a possibilidade de trabalhar com a disciplina de Educação Física, onde o contato com os alunos é maior e nos possibilita uma maior interação com o meio deles. Contudo, no últimos dois anos tive a experiência de atuar na coordenação de uma escola com características típicas de formação de turmas e consequentemente dos mais diversos conflitos. Porém, a experiência foi de tamanha felicidade e a escola teve extrema melhora no comportamento dos alunos. Muito diálogo, disciplina e interação foram os remédios utilizados, e, até hoje o s alunos comentam sobre os bons momentos vividos na escola, de verdadeira harmonia entre os alunos.
ResponderExcluirJá na nossa escola, conforme relato de alguns colegas, há muito não temos esses problemas, isso, consequência de um trabalho conjunto de professores e equipe gestora, de valorização dos alunos e da própria escola, intervindo sempre de forma conveniente e imediata, evitando maiores consequências.
É isso.
PROF. SIDNEI
Leciono há 8 anos no magistério e, mediante este período de experiência, nunca vivenciei casos graves que prejudicassem a minha vida nos aspectos pessoal e profissional, graças a Deus. Em sala de aula, apenas passei por algumas situações de desrespeito, desacatos verbais e total falta de educação por parte do alunado. Mas, quando isso ocorria, procurava encaminhar o caso à equipe gestora para as devidas intervenções. Também sou a favor do diálogo com o aluno, pais e gestores, pois acredito que, dessa forma, encontraremos uma solução pacífica e cabível para a resolução de conflitos escolares.
ResponderExcluirConforme Chrispino, "o conflito se origina da diferença de interesses, de desejos e de aspirações". Por outro lado, constantemente, lidamos com o fator chamado "violência na escola". Para evitá-la, é necessário elaborarmos junto com os gestões um plano de ação que foque na inserção de projetos voltados ao esporte, à arte, à comunicação, ao meio ambiente, à ética e à cidadania. Ou seja, fugir do conflito, ignorando-o totalmente não considero que seja uma boa opção para as unidades escolares. Porém, enfrentá-lo com bom senso, procurando analisá-lo imparcialmente com as intervenções dos gestores, mediadores, professores, pais e alunos sejam mais oportunos para serem aplicados na E.E. Marquês de São Vicente.
Durante minha vida no magistério estive nessa situação de mediação de conflitos algumas vezes. Sempre tentando agir de maneira imparcial, procurando fazer com que as partes se reconciliassem.
ResponderExcluirTenho certeza que projetos trabalhando valores que tenham como participantes gestores, professores, alunos e comunidade ajudariam na eliminação de muitos problemas em sala de aula.
Maria Alcedina.
Não tive episódios violentos nesses anos escolares.Acredito que projetos de valores,respeito e ética melhorem a situação.Hoje os valores são outros ,a base familiar quase inexistente e assim mesmo ,tentamos solucionar ao nosso jeito e pedindo sempre ao nosso PAI uma ajuda maior.
ResponderExcluirÉ indiscutível que toda a equipe escolar diariamente é mediadora de conflitos de toda ordem a fim de que se instaure um ambiente de paz propício à aprendizagem. Mas, apesar da adoção de várias estratégias para combater toda forma de violência, principalmente verbal, tenho observado uma postura comum em muitos alunos de uma determinada classe, que, para surpresa minha, não ficam satisfeitos com a resolução de um conflito, porque sentem prazer em tê-los! O que percebo é que, nesse caso em especial, provocar conflitos expressa um modo de ser, e, por mais que os professores e funcionários tentem mediar os desentendimentos, não é o que eles realmente querem! Parece que se acostumaram com uma forma de relacionamento caótica e, para eles, é o normal, por mais que se apresente uma outra forma, ainda que mais educada, mais leve e humana. A questão é complexa e implica valores de vida.
ResponderExcluirÉ frequente nas salas de aula acontecer vários conflitos, geradores de brigas, desavenças, inimizades e agressões verbais ou físicas. Estamos num espaço onde convivem muitos indivíduos e cada um com suas particularidades, crenças e gostos.Me choquei com o último noticiário em que uma aluna foi morta a facadas na porta de uma escola sendo o motivo "o cheiro do perfume". Um professor tentava desesperadamente separar a briga enquanto uma torcida fazia roda para assistir o espetáculo!
ResponderExcluirO que posso comentar é que sou muito grata por trabalhar numa escola em que me sinto segura,a qual é bem administrada,com postura firme em relação à indisciplina, com colegas que trabalham em conjunto falando a "mesma lingua".Somos privilegiados.
O ser humano com o passar dos tempos está ficando a cada dia mais intolerante, pais, filhos dessa nova geração cada vez mais só pensam nos seus próprios interesses, deixando de lado os interesses sociais a fraternidade ao próximo. Na escola as coisas ficam mais difíceis pois lidamos com vários tipos de clientelas, várias realidades de vidas e de educação, uma coisa é certa que nós como mediadores de conflitos, devemos ficar atentos para qualquer tipo de sinal, principalmente quando ele estiver ainda no amarelo, pois fica mais fácil resolvemos, do que quando o mesmo já está no vermelho. Nós como mediadores devemos manter a calma, para que o conflito seja resolvido, pois quando um não quer dois não brigam e dessa forma é mais fácil de um conflito ser resolvido ou quem sabe nem iniciar.
ResponderExcluirAté o dia de hoje, graças a Deus, nunca presenciei uma cena violenta. Infelizmente a violência é uma constante na vida dos jovens. Os programas de televisão, os jogos violentos, e até mesmo as novelas que eles assistem é recheada de toda sorte de explosões violentas. Não me sinto preparada para lidar com uma situação dessa. Mas acredito que podemos tomar atitudes que talvez evitem tais situações. Manter os alunos sentados e produzindo é uma forma de contornar conflitos, pois se existem não encontram brechas para se manifestar. Não que seja fácil, em algumas salas é quase impossível, mas temos que tentar.
ResponderExcluir