Professores,
O
texto abaixo foi objeto de uma das questões propostas na última prova de Mérito
da SEE-SP.
Para ilustrar melhor a situação abaixo representada,
sugerimos a leitura da matéria Yves de La Taille:"Nossos alunos precisam de princípios, e não só de regras", da Revista Nova Escola.
"Joãozinho, com dez anos, frequenta o quinto ano do ensino fundamental, em uma escola pública. Em casa, como filho caçula, ele consegue tudo o que deseja e faz tudo “que lhe dá na telha”. Na aula, ele conversa demasiadamente e sempre briga com os colegas quando não é atendido nos seus desejos. Seus pais justificam o mau aproveitamento escolar considerando sua pouca idade. Segundo Yves de La Taille in Aquino (1996), é claro que existe um vínculo entre disciplina em sala de aula e moral.Primeiramente, porque tanto disciplina como moral colocam o problema da relação do indivíduo com um conjunto de normas.E segundo, porque vários atos traduzem o desrespeito, pelo colega, pelo professor, ou ainda, pela própria escola. É certamente este aspecto desrespeitoso de certos comportamentos discentes que preocupam no mais alto grau os educadores.Pode-se analisar o comportamento de Joãozinho como decorrente da organização da família – antes organizada em função de adultos, mas que passa agora a ser organizada em função das crianças, resultando na falta de limites – e deserção do espaço público."
Nesse cenário, como você analisa os papéis dos gestores da escola (Direção e Coordenação Pedagógica), dos professores e da família da criança, para a resolução de tais preocupações.
Bom trabalho!
Para que casos como o de Joãozinho possam ser resolvidos, precisamos primeiramente dentro da escola unir direção, coordenação e professores. Criar um plano de ação conjunta, onde tudo seria discutido e decidido por todos. Neste plano de ação, poderíamos discutir alguns combinados, consequencias para problemas simples, consequencias para desrespeitos graves. Descobrir o que funciona numa classe e não funciona na outra. Claro, sempre sem banalizar as consequencias.
ResponderExcluirMas para que isso seja possível, é necessário deixar tudo de lado: culpa (mesmo porque numa situação como essa exemplificada acima, nunca a culpa é unica, e sim de uma série de situações), desistímulos, problemas da nossa categoria (como por exemplo nossa remuneração). Precisamos resolver um problema de cada vez, e o que estamos abordando, é como lidar com situações como essa.
Quem sabe sem todo esse ranço, surjam idéias pertinentes e que funcionem.
Em seguida, divulgar todas essas decisões tomadas para a comunidade escolar. Os pais devem tomar ciência e tomar para si a responsabilidade que cabe a eles. Sei que é impossível obrigar uma família a se interessar, mas temos que chamar os responsáveis e dialogar, sempre, mesmo em situações como essa que a gente já sabe que "não adianta nada".
O diálogo é a base da nossa sociedade.
Também acredito muito na autoridade do professor em sala de aula, como disse Yves de La Taille na entrevista do link, depois de feito um combinado com os alunos, caso um não queira cumprir, o professor deve fazer valer sua autoridade, "você vai fazer porque nós combinamos e porque eu estou mandando". Mas o professor precisa acreditar realmente nessa autoridade. Eu costumo brincar que aluno sente o cheiro da nossa insegurança.
Quem sabe, com a ajuda de todos, sem restrições e com boa vontade, o convívio em sala de aula, possa se tornar mais leve.
O caso apresentado é vivido, diariamente, por todos na escola. Solução é o nosso maior dilema. Como o próprio texto evidencia a organização familiar é feita em função da criança e não do adulto. A escola, por sua vez, dá continuidade a a esse ciclo, alegando não poder fazer nada pois os país, na maioria das vezes, que são chamados a participarem da vida escolar de seus filhos, mostram-se desinteressados e até mesmo revoltados com a situação. O Conselho Tutelar não dá retorno dos casos encaminhados. Os gestores não querem alunos fora da sala de aula, mesmo em casos graves de indisciplina e desrespeito ao professor ou ao colega, anunciam que é falta de controle do docente em sala de aula.Sem falar nos casos de inclusão e liberdade assistida sem acompanhamento de especialistas.
ResponderExcluirDeu pra sentir o drama do único que verdadeiramente tem amenizado o problema dos jovens estudantes: O PROFESSOR.
Sugestão: Cuidem do professor, pois só assim poderemos ajudar, ainda mais, nossos educandos.
Profª: Simônia - Matemática
Em primeiro lugar, não há solução para o problema apontado se não houver união e consenso entre todos os responsáveis envolvidos. Anos atrás a prática era "não reprimir" a criança, pois isso poderia afetar seu desenvolvimento afetivo, educacional e social e o resultado foi exatamente o exemplo acima. Em segundo lugar, a falta de estrutura familiar é a causa maior, sendo que é refletida com maior gravidade na escola, pois é lá que ela praticará a interação social fora do âmbito familiar. Cabe à equipe gestora e professores alertar os responsáveis sobre a indisciplina, falta de limites, indolência, intolerância e outros vícios morais que prejudicam a aceitação de princípios e valores negligenciados pelos mesmos. Como sempre é feito, em reuniões de pais e mestres, toda esse dilema é abordado, mas infelizmente, poucos comparecem, mostrando total desinteresse no educação da criança. Creio que nossa parte está sendo feita e o problema foge de nossa alçada porque o que é ensinado em nossas aulas destoam muito do mundo paralelo em que ela "vive". Realmente algo tem que ser feito para a conscientização dos pais e da sociedade, porque o aluno é "temporário" na escola, mas um "filho" é para sempre! Jacqueline
ResponderExcluirO texto explica o comportamento do aluno não bom em sala de aula,porque ele não sabe o que e limite em sua casa seus pais nunca falaram não para essa criança.Agora o professora tem que mostrar para esse jovem o que ele pode fazer ou não numa sala de aula.Sempre o professor e culpado, na sala de aula,mas o aluno vem com mal costume de sua casa.O professor tem que se unir com direção da escola e falar a mesma linguagem com esse aluno. Se isso não melhorar vamos chamar o país deste aluno e de uma conversa seria para ser resolvido.O professor não e baba de aluno ele vem para lecionar ,mas tem aluno que acha que professor e empregado deles.Isso tem que mudar, essa postura na escola.O professor tem que ter mais apoio da direção.Profª:Regina-Filosofia e Sociologia
ResponderExcluirChamar a família para conversar nem sempre é a melhor saída pois se o aluno se encontra nessas condições é porque ele vivencia isso dentro de sua própria casa.
ResponderExcluirEm minha opinião, o melhor a fazer é os professores juntamente com a coordenação e gestores analisarem caso a caso e elaborarem uma proposta para resolução de tais problemas, se todos falarem a mesma língua, acredito que o problema no mínimo poderá ser controlado. Independente de todos os problemas que nós professores passamos diariamente como indisciplina, remuneração não suficiente, falta de tempo entre outros, ainda assim, vejo que com a cooperação, comprometimento e colaboração de todos os envolvidos nesta situação, poderemos aos poucos mudar esta rotina.
Realmente, a situação do adolescente e até da criança no universo escolar vem ficando a cada dia que passa mais difícil de ser trabalhada: como abordado no texto, o foco da família na sociedade atual é a criança e não mais o adulto. Sendo assim, o aluno entende que pode fazer o que quer na sala de aula, já que tem total liberdade dentro de casa para agir de forma desrespeitosa e inconseqüente sem que nada de ruim lhe aconteça.
ResponderExcluirCoincidentemente, assisti há pouco ao vídeo do jornalista Luiz Carlos Prates em que ele afirma com todas as letras: Chega de Pedagogia do Amor!! Nessa fala ele ainda defendeu veementemente um regime militar para as escolas, em que o aluno que não se adequar às regras deve ser expulso, sim, expulso. Prates alega ser essa a única solução para o problema, criticando o argumento da Ritalina como uma justificativa plausível para todo e qualquer ato de indisciplina.
Penso eu que o excesso de crianças frequentando as instituições de ensino foi o divisor de águas entre a educação ministrada no passado e o que é realizado na atualidade. Enquanto o governo continuar com essa visão assistencialista de que toda criança deve estar na escola, os problemas continuarão, por mais que se tente dourar a pílula. E o professor, como sempre, continuará sendo responsabilizado por todo e qualquer insucesso sofrido pelos estudantes, já que a ele, nem mais o direito de aprovar ou não o estudante lhe pertence.
E eu, que nunca fui muito adepta de soluções radicais, acabo me perguntando : Seria a proposta de Luiz Prates, a luz no fim do túnel?
Mônica Monnerat
Isso ocorre pela desestruturação familiar e pela educação que recebem em casa, já que eu nunca vi tantos pais bobos e inseguros com os seus filhos. O mais grave é que estamos lidando com crianças e adolescentes mais espertos do que nós, “ousados” e mais “poderosos” do que nunca!
ResponderExcluirAcho que o problema de tudo esta em casa, pois vejo que esta é uma geração de pais que obedece, teme e vive sob o julgo de seus filhos. E isso se reflete na escola e na nossa sociedade como todo.
Os papéis se inverteram. Agora os pais, a escola e a sociedade em geral que têm que agradar seus filhos, seus alunos, para ganhá-los, não o inverso como no passado. A debilidade do presente os enche de medo e menosprezo ao nos verem tão débeis e perdidos com eles.
Ao invés de leis e decisões inúteis, seria legal realizar projetos escolares praticando a paz, o respeito, a moral, a ética, os bons costumes e a união. Não só para os alunos, mas também, e, principalmente, para os pais.
Bom senhores, é o que eu penso!
Concordo com todos os comentários dos colegas.
ResponderExcluirJosé Augusto/Geografia
Esse texto, apresenta uma situação difícil de lidar. O problema já vem de casa, onde ter limite e educação é proibido. Para certos pais para o filho tudo pode... é bonito, porque educar, impor limites, regras, normas... dá trabalho.Percebemos, que nas reuniões de pais... esses pais de alunos problemas nem aparecem... porque dá trabalho em ir nas reuniões.E sobra para a Escola tentar resolver essas situações.Uma das soluções para esse tipo de problema, seria realizar projetos que promova valores como ética e respeito.
ResponderExcluirProfessora:Maria Tereza de Abreu
Concordo plenamente com todas as colocações dos colegas. Vivemos dias de total falta de respeito e participação do aluno em sala de aula, sem citar a total ausência dos pais e responsáveis no acompanhamento do desempenho e rendimento dos mesmos, deixando toda a responsabilidade para a escola, ou melhor, para o professor. Acho que as leis, as diretrizes devem ser mudadas o quanto antes,pois continuo com o meu pensamento, temos uma educação falida.
ResponderExcluirComentário de Roseli Prieto
ExcluirDo historiador britânico Eric Hobsbawm veio a noção das condições essenciais para a estruturação e desenvolvimento socioeducativos, ou seja, a família educa e moraliza, a escola culturaliza e o governo regulariza e gerencia. Obviamente, em nosso desorganizado e injusto país essas condições vêm sendo desrespeitadas como regra.
ResponderExcluirAs crianças são jogadas na escola e os pais, pelo menos uma boa parte, acha que somos nós, os professores, os responsáveis pela educação a que lhes compete. Pensam que devemos ensinar-lhes respeito ao próximo, tolerância, dar-lhes limite e repassar valores, porém não é bem por aí. Acho que devemos complementar a educação, que deve ser dada em casa. Não podemos educar os filhos dos outros.
A função do professor é a de garantir desenvolvimento intelectual através do processo ensino-aprendizagem e não a de educar. Estamos cumprindo um papel que não é o nosso, até porque o mínimo tentamos fazer para que consigamos ministrar as aulas, senão nem isso.
As crianças chegam à escola totalmente sem noção de nada: não sabem se comportar, não sabem ouvir, não respeitam os mais velhos, implicam o tempo todo uns com os outros, não aceitam o não como resposta, não conseguem entender que nas cinco horas em que estão lá devem seguir regras. E por aí vai!
Mas, mesmo diante desse quadro desolador, algumas (poucas, na verdade) escolas – aquelas cujos gestores são presentes e comprometidos com o pedagógico, que convocam os pais para dialogarem com os professores, conseguem a proeza de transformar muitas dessas crianças e jovens, vítimas da ausência de princípios morais que deveriam ser exercitados pela família, em cidadãos plenos.
Assim, tanto os gestores quanto os professores procuram fazer sua parte, ou seja, culturalizar as crianças e os adolescentes, mas perdem a maior parte do tempo tentando moralizá-las. Muito menos que a escola, a família e o governo têm feito para melhorar o quesito educação básica.
Em suma, os papéis dos gestores da escola (Direção e Coordenação Pedagógica), dos professores e da família da criança, para a resolução de tais preocupações, seriam aqueles sugeridos pelo grande pensador contemporâneo Eric Hobsbawm.
James
Acredito que para resolver o caso do Joãozinho seria necessário que todos os Professores seguissem uma mesma linguagem dentro de sala de aula e fizessem um trabalho em conjunto com a equipe gestora, para que fosse resgatado os valores (que hoje em dia não existe mais), a moral, que mostrasse os limites e as regras de convivência.
ResponderExcluirAcho que seria válido também a ação que a Professora Amanda comentou em sua resposta:
“ Criar um plano de ação conjunta, onde tudo seria discutido e decidido por todos. Neste plano de ação, poderíamos discutir alguns combinados, consequencias para problemas simples, consequencias para desrespeitos graves. Descobrir o que funciona numa classe e não funciona na outra. Claro, sempre sem banalizar as conseqüências”.
As pessoas gostam de ver suas idéias colocadas em prática e as levam mais a sério. Não esquecendo que o que fosse combinado entre todos deveria ser levado realmente a sério, pois se furar em algum momento a ação perderia força.
Sobre os pais do Joãozinho, qual medida tomar??? Difícil responder, pois eles não dão limite a ele....o que esperar de pais como esse? Eu faria uma reunião com os Professores, o diretor da escola e a coordenação (como acontece na nossa escola) para que os pais pelo menos soubessem o que se passa com o filho fora de casa.
Precisamos de bom senso e sensibilidade em casos como esse, na maioria das vezes os pais não estão nem aí para seus filhos, só que não cabe a escola fazer o seu papel e sim ajudar na educação do indivíduo. (a escola não pode passar a mão na cabeça, tem que manter suas regras e agir com coerência)
Prof. Tatiana Cascaes
A família é primordial na vida de qualquer pessoa, com ela aprendemos o que é ser ético, respeitar as diferenças , os limites, enfim é o início para convivermos em uma sociedade.
ResponderExcluirAo longo do tempo , sabemos que o conceito de família mudou muito , os modelos familiares não se restringem á família nuclear. Atualmente há uma diversidade de famílias , porém a função na educação das crianças e adolescentes não deixou de ser da família, pois é na constituição dela que se molda a personalidade da criança. No entanto, o que observa-se ; são filhos deixados de lado, sem orientação, desorientados e sem limites e pais delegando todo esse papel à escola.
Na minha opinião, o professor além de cumprir seu papel dentro do cotidiano escolar, ainda é responsabilizado pela indisciplina e os conflitos existentes, A responsabilidade não cabe apenas ao professor, e sim a escola( gestores e coordenação) e principalmente a família.
Segundo Kant, para que o indivíduo alcance a autonomia moral, temos claro que é imprescindível que o ambiente a ser propiciado na escola, seja um ambiente cooperativo,pois as virtudes morais não são transmitidas verbalmente mas, construídas nas relações interpessoais
Diante do exposto acima, deixo uma pergunta para reflexão ;A escola propicia no cotidiano escolar um ambiente de autonomia e cooperação nas relações interpessoais.?
Denise
Toda escola precisa ter regras claras de convivência, bem como normas de conduta diária disseminada entre seus integrantes. Essas regras devem ser apresentadas e cobradas dos pais, como também dos alunos, desde o ato da matrícula e relembradas sempre que possível, quer seja nas reuniões de pais, ou através de cartazes fixados pela escola. É importante que professores e funcionários também tomem ciência dessas normas e zelem cotidianamente para o cumprimento das mesmas Compete à equipe gestora cobrar de todos os professores pertencentes ao quadro escolar, à aplicação dessas regras e normas, e não apenas àqueles que fazem o ATPC, pois como menciona LA TAILLE ”muitos professores trabalham em várias escolas e só comparecerem para dar aulas em determinados períodos”. Dessa forma, permanece a sensação de que a falta de comunicação eficaz os isenta do compromisso com a escola ou os deixa com o sentimento de não pertencimento à equipe docente.
ResponderExcluirÉ certo que essa conduta desgasta a todos nos primeiros dias, ou até semanas do ano letivo, mas se for cumprida à risca, traz resultados satisfatórios. Entretanto para àqueles alunos que não se enquadram a essas regras, mesmo que após tentativas de soluções devidamente documentadas junto aos pais, a melhor solução seria, se pudéssemos, convocar o conselho de escola para deliberar sobre a transferência compulsória do aluno.
Marilande.
O âmago desse exemplo sobre a situação de "Joãozinho" só nos confirma que a falta de estrutura familiar prejudica e muito na formação intelectual, moral e ética das crianças. Percebe-se, nitidamente, que uma educação sem limites e repleta de mimos interfere negativamente na formação da criança e, consequentemente, do adolescente. Nesse caso, os papeis ficam distorcidos, ou seja, atualmente, a organização familiar é voltada mais para a criança e não mais para o adulto. Esse panorama enfatiza bem a lei da desordem que acaba por deturpar toda estrutura educacional no âmbito social.
ResponderExcluirConsidera-se que o papel dos gestores da escola (Direção e Coordenadores Pedagógicos) é realmente desenvolver planos de ação para alguns casos como indisciplina, desrespeito, dentre outros, com o intuito de conscientizar à família da criança a cumprir também com o seus compromissos educacionais. Se o discente não cumpre com as normas da unidade escolar, isso precisa ser rigorosamente resolvido com a equipe de gestão e pais, pois não é mais admissível e tolerável colocar toda culpa nos professores. Entende-se que, no mínimo, a educação deverá vir de casa agregada de valores éticos e morais.
Assim sendo, enquanto não houver essa ordem na organização familiar, a situação no sistema educacional permanecerá caótica, pois os gestores e família deverão fazer um trabalho em conjunto para que esse cenário se torne mais ameno. Caso contrário, conviveremos com crianças e jovens sem limites e incapazes de seguir normas sociais.
Concordo com a colocação dos colegas quando dizem que direção, coordenação e professores devem se unir e combinar ações.
ResponderExcluirDevemos também organizar atividades para trazer os pais para a escola. Eles devem acompanhar o cotidiano dos filhos.Educar dá trabalho, mas é obrigação deles.
Também acho que deve haver combinações entre professores e estudantes.
Cabe à equipe escolar cultivar um ambiente de cooperação e respeito, pois é de se esperar que casos de indisciplina surjam sempre.
Devemos nos unir para construir um clima escolar de qualidade, no qual os estudantes sejam respeitados e aprendam a respeitar. A consequência será um comportamento adequado, porque todos têm consciência de seu papel na escola.
Nessa situação,o aluno respeitará gestores e professores.
Maria Alcedina Bitencourt
Fico tão feliz quando em reunião de pais aparecem aqueles poucos atuantes que se preocupam com seus filhos!Pais de alunos queridos que se interessam, que nos respeitam, que participam...enfim...sempre digo "olha o espelho, olha o reflexo"da criação, da atuação dos pais na vida dos filhos, da preocupação, do amor.
ResponderExcluirNão sei nem o que comentar sobre o caso do Joãozinho e seus pais.Sei que é desesperador quando nos deparamos com alunos "sem noção da nada", sem principios, sem limites...é complicado!Não são frutos da escola, são frutos da criação..Não acho justo ter que me preocupar com isso também! Sou mãe ou professora?????
No universo escolar, se não houver um conjunto de ações quanto a educação do aluno nada poderá ser feito, porém, quando todos culpam o aluno por seu comportamento, o jovem, num deserto mental só terá o refúgio da indisciplina e da desordem a seu favor, como as drogas, o mau comportamento lhes dá prazer ainda que discriminado por tais atos. Quando Yves de La Taille escreveu ..."A tirania do grupo às vezes é pior do que a tirania de uma só pessoa"...Quando a atitude do aluno nao for de acordo com o normal, o social aceito, tanto o grupo escolar pode lhe ser mortal se agir contra seu sentimento, tanto o grupo de trabalho, professor, gestores e pais, se não forem corretos ou sabedores da necessidade real do aluno, a ideia de melhorar sua conduta nao dará certo nunca.
ResponderExcluir"A dimensão moral da criança tem de ser trabalhada desde a pré-escola. Ética se aprende, não é uma coisa espontânea", acrescenta o autor, todavia, nao temos nós, do Ensino Fundamental esse tempo de ir a pré escola, mas, lidar com o aluno como se o mesmo estivesse formando sua personalidade agora, no momento da aula. Apoio atitudes extras classe, como o canto, a poesia, comentários gerais sobre o seu dia-a-dia, é o que me apraz no que diz respeito ao ensino....como posso ensinar se não me atento a aprender? De forma transversal, tento atingir, como Ruben Alves, a curiosidade do aluno, nao fugindo do tema propriamente dito, mas, proporcionando o mesmo a procurar com ânimo aprender o que se propõe a escola. É preciso que o professor, esse algóz da aprovação ou não do aluno, tenha o apoio de seu coordenador em seus projetos, mas, sobretudo em seu método de trabalho, formação da classe literalmente (forma de juntar as cadeiras, de grupos etc..). É preciso ter liberdade pra se conseguir êxito, todavia, sem a união de todos, tudo vira anarquia e isso é o que os alunos de hoje mais desejam na sala de aula. Sugiro uma união, não de pessoas apenas, mas de corações ávidos a lutar pelo aluno que se presta a, ao menos, ir a escola.
Prof Alailson - Historia
No mundo escolar, quando não há um conjunto de com ações que estimule ao alunado em relação educação. Caso isso não ocorra, nada poderá ser feito. Mas se falarmos que os alunos são culpados por demonstrar um comportamento inadequado. Nesta idade e assim sem maturidade e mental, são menospresados muitas vezes. E encontram na indisciplina um refúgio.
ResponderExcluirO professor se distância tanto da realidade do aluno, que cria barreiras por ditar tantas regras em sala de aula, por não aceitar um metodo interativo de aprendizagem, o que hoje realmente faz falta e traz grande diferença na estrutura educacional.
Chegamos ao fundo do poço, a educação que sempre foi prerrogativa da família, está sendo colocada nas costas dos professores como uma sobrecarga na sua função de fornecer conhecimentos e preparar nossas crianças para a vida em sociedade.
ResponderExcluirBasta observar como crianças dos seus 3 aos 7 anos se comportam em locais públicos na presença de seus pais. Não tem a menor noção de limites, pois até agredir fisicamente e moralmente o fazem toda vez que são contrariados. É uma legião de crianças mau educadas, desrespeitosas, agressivas, cínicas, debochadas, enfim quando essas crianças são mandadas para a escola, chegam aqui sem noção de nada, a escola para os pais é um alívio para eles é uma creche de marmanjos gratuita.
Nós professores não estamos preparados para essas crianças, pois elas necessitam mais de adestradores do que educadores, principalmente quando chegam no 6o ano do Fundamental já com toda sua truculência adquirida e com uma enorme dificuldade de assimilar boas maneiras, pois programas tais como CQC, PÂNICO, e outros que tais se encarregam de desestruturar qualquer princípio de boas maneiras aos menores.
O problema é estrutural e em algumas famílias deveríamos começar pelos avós. A coisa está feia. Pobre de nós professores que somos os culpados por todos os erros daqueles que deveriam cumprir com suas responsabilidades. Nós tentamos, mas não somos mágicos e nem existem fórmulas mágicas para resolver isso da noite para o dia.
Prof. MARCOS DUARTE
Além desta "praga" chamada PROGRESSÃO CONTINUADA, a qual estimula o aluno à não aprender, a família nunca esteve tão esfacelada, sem valor, sem conduta,sem respeito, sem caráter, sem atitude, sem afeto, sem moral, sem harmonia... e sem AMOR! Desde que o sistema educacional foi criado, a instituição segue regras, normas e condutas para o bom funcionamento do ambiente, como a secretaria, a diretoria, os coordenadores, os professores, os funcionários de cozinha e limpeza, e os ALUNOS! Infelizmente, este alicerce chamado família, NÃO DÁ limites as crianças e jovens adolescentes,onde tudo é permissível, numa tentativa de se desculparem (os pais) pela falta de atenção e zelo pelos filhos, onde estes mesmos pais, entendem de que a escola é um depósito e os professores são autoridades máximas para dizer o que é moral e bons costumes. É uma realidade mais que cruel, uma unidade escolar sustentando um peso que não é seu, principalmente os professores, com discentes estúpidos,mau educados, debochados, chacoteadores, agressivos e até mesmo ameaçadores.
ResponderExcluirSinceramente, são tantas as palavras que perderam o seu sentido, que realmente acredito de que mesmo que a escola planeje INTEGRAR as famílias, os seus filhos e a instituição, não passa de um delírio, é como dar murro em ponta de faca!