quarta-feira, 25 de setembro de 2013

APTC - 25/09/2013

Caros, 

Continuando em nossos estudos e reflexões com foco na bibliografia do próximo concurso de PEBII, esta semana discutiremos as crises e conflitos interpessoais. Perrenoud (2000) afirma que, no trabalho em equipe,o conflito precisa ser considerado como um componente da ação coletiva, que pode ser utilizado de maneira mais construtiva do que destrutiva.

Para que o estudo seja mais completo, sugerimos a leitura do livro "Dez novas competências para ensinar" de Phelippe Perrenoud.

Aqui você encontrar um esquema com as principais ideias.

Bom trabalho!

22 comentários:

  1. O conflito é um excelente componente para ações de aprendizagem e de interação, pois nos faz repensar o fazer, começando daquele ponto que gerou a discordância.
    Na sala de aula, durante o desenvolvimento das atividades propostas, é compreensível os vários questionamentos e intervenções dos alunos, o que demonstra a iniciação ao apropriamento daquilo que está sendo trabalhado. Neste momento toda a competência do professor, na verdade, mediador no processo de aprendizagem é evidenciada e todos os itens Competências para Ensinar de Perrenoud, Philippe (2000) são utilizados, facilitando o processo.
    Embora saibamos que a nossa competência e determinação não são suficientes para atingir a todos. Fico realizada, profissionalmente, quando consigo atingir aqueles que de alguma forma conseguiram perceber o meu cuidado e a minha atenção para com eles.
    Profª: Simônia - Matemática

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  2. Concorde com Perrenoud ao apontar o conflito como foco para organizar e dirigir situações de aprendizagem, pois não há como ignorá-lo, já que faz parte de nosso cotidiano. Vejo de forma bastante positiva trabalhar as situações-problemas na busca de soluções através de atitudes positivas junto aos alunos. Aproveitar erros e acertos em situações simples ou complexas envolve o analisar, refletir, investigar, selecionar, abstrair, formular hipóteses, concluir e aplicar conhecimentos e conceitos na realização de ações transformadoras da realidade. Nem sempre é possível, pois fatores adversos também ocorrem cotidianamente impedindo muitas vezes de solucionar tais conflitos. Parte dessas afirmações de Perrenoud já são colocadas em prática em nossas aulas, porém o trabalhar em equipe também não é plenamente satisfatório pela rotatividade da maior parte de professores nas escolas, resultando o não segmento das ações acordadas durante o processo. Outro fator que ele aponta é o envolvimento dos pais, em minha opinião o mais decisivo no processo ensino aprendizagem, cuja ausência e omissividade aniquilam as expectativas de aplicação e continuidade nas soluções para o mesmo...se todos fizessem a sua parte com responsabilidade, nossa educação teria o mesmo sucesso idealizado em seu discurso! Aproveito a deixa para sugerir a discussão do tema, no dia 19 de Outubro, "Um dia na escola de meu filho", convocando os pais a participar e debater sobre tal responsabilidade! Como minha avó sempre diz: Quem pariu a criança que a embale! Jacqueline

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  3. O espaço escolar, por suas características peculiares, tende a ser um palco no qual desenvolvem-se conflitos, tensões, contradições e diferenças marcados por circunstâncias reais. Esse cenário torna-se mais evidente sempre que objetivos e interesses entram em desacordo, fazendo surgir uma energia que, se bem trabalhada, poderia render bons frutos.
    Com efeito, as idéias de Perrenoud acerca dos aspectos positivos do conflito, parecem bastante pertinentes, já que este é um ingrediente extremamente importante à proposição de mudanças, tão temidas( por forçarem uma saída da zona de conforto), quanto necessárias.
    É do senso comum, porém, o pensamento de que se deve apelar para o discurso enaltecedor “da paz e da harmonia”( como bem diz o autor), como se o conflito só pudesse originar coisas ruins e situações desagradáveis. Bem sabemos que a realidade não é assim. Para que se tire proveito dos desequilíbrios, que sempre estarão presentes no cotidiano escolar, em benefício de um relacionamento sadio,impõe-se uma condição “ sine qua non “: ouvir com atenção e respeito os dois lados envolvidos e transparecer enquanto equipe o firme propósito de se chegar a um consenso, sem o que, qualquer tentativa nesse sentido não passará de mera demagogia.
    Mônica Monnerat

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  4. O Conflito quando surge, faz com que nos preparemos para enfrentá-lo e para a prevenção de evitar novos conflitos.O que nos cabe é enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão . Prevenir a violência na escola e fora dela, lutando contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais, incluído o chamado “bullying”; Participar da criação de regras de vida comum referente à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta; Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em aula, desenvolvendo o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.
    Professora : Maria Tereza de Abreu

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  5. Os conflitos são inerentes da vida em sociedade, mas para podermos solucioná-los ou superá-los devemos dispor de mecanismos capazes de transpor estas situações. A sala de aula é um local onde os conflitos acontecem sempre, principalmente pela heterogeneidade de nossa clientela, favorecendo a busca nem sempre pacífica e satisfatória por resultados positivos. Assim, Perrenoud destaca o papel e a importância das situações de conflitos que, se bem trabalhados, poderão sutir bons exemplos de processos de aprendizagem.
    Roseli Prieto

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  6. Muito bom compatilhar o aprendizado de Perrenoud que nos orienta para melhorar nosso trabalho .
    Parar para refletir sobre as idéias de Perrenoud e investigar e selecinar as idéias para usarmos.
    Ao que é essencial para o bom relacionamento com os professores,alunos e escola.
    Espero que seja bem entendido e vivenciado por todos,entendo que compete a cada um de nós colocarmos em prática o que aqui ap.rendemos.Professora Regina de Filosofia e Sociologia

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  7. É corrente a opinião de que crises e conflitos são situações ruins que devem e podem ser evitados. Isto é uma verdade parcial, pois se todas as pessoas fossem sábias e amorosas, não existiriam conflitos. Mas essa não é a situação do mundo atual que, através das crises e conflitos, evolui para atingir um estágio mais elevado. Resolvendo ou tentando resolver as crises e os conflitos, evoluímos.
    Para o filósofo Thomas Hobbes os homens são maus por natureza, assim muitas crises e conflitos se manifestam por essa assertiva. O contrato social, o coletivo, a sociedade é que torna os homens melhores. Em uma sociedade educadora, as pessoas são mais sábias e amorosas.
    Obviamente, nem todas as crises e conflitos originam-se da maldade humana. Mesmo as pessoas evoluídas não são iguais, pois cada uma tem o seu próprio nível de consciência, daí surgem, também, os conflitos interpessoais que são frequentes entre amigos, colegas, pais e filhos, em que interesses, valores, temperamentos, percepções apresentam grandes diferenças – que são pontos de partidas para inovações atitudinais que nos fortalecem, não apenas individualmente como também no coletivo.
    Em suma, gerenciar conflitos é uma das principais atribuições do educador.
    James

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  8. O Professor James comentou em sua resposta o seguinte: "É corrente a opinião de que crises e conflitos são situações ruins que devem e podem ser evitados". Particularmente concordo com sua citação, só discordo quando envolve alunos e sala de aula, pois temos muitas situações dentro de sala, vários tipos de pensamento e de alunos, portanto nem sempre conseguimos evitar estes conflitos. Não temos como adivinhar as atitudes deles, mas sempre que eles aparecem tento resolve-los e quase sempre consigo.
    Escutei algo no atpc de terça que tem que ser usado nesses conflitos, amor e sabedoria. Quando temos os 2 e gostamos do que fazemos tudo se resolve.
    Prof. Tatiana Cascaes

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  9. Na realização de trabalhos em equipe os conflitos são praticamente inevitáveis, pois estes caracterizam divergências de opiniões ou de atitudes apresentadas pelos integrantes do grupo. Cabe ao professor, em conjunto com os alunos, direcionar posturas e estabelecer regras que levem aos participantes a aprenderem a ouvir atentamente as colocações do outro e assim, posicionarem-se criticamente de forma respeitosa a fim de promover discussões e reflexões para que assim, possam concordar ou discordar dos argumentos apresentados, buscando o melhor caminho para a elaboração da atividade.
    Essa é uma tarefa árdua, porém conduz de forma democrática, a autonomia dos alunos e ao senso de responsabilidade coletiva.
    Marilande

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  10. Os ensinamentos de Perrenoud é importante pois ajuda a nos direcionar em determinadas situações; entretanto o educador deve direcionar os conflitos de forma positiva pois a educação tem que formar seres pensantes e construtivos respeitando as diferenças objetivando um aprendizado coletivo, pois é necessário agir com sabedoria e propriedade evitando gerar a violência.

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  11. O conflito faz parte da vida e do cotidiano escolar, porém o espaço escolar precisa ser um ambiente de respeito e diálogo. Segundo Perrenoud, a escola mudou , o alunado e os seus interesses são outros, a aprendizagem precisa estar articulada com as competências; dispositivos de diferenciação, progressão de atividades, envolvimento dos pais, trabalho em equipe, atividade individual e coletiva,formação profissional, utilização de novas tecnologias, projetos, professor mediador, organização da escola. No entanto, observo que a escola encontra dificuldades para desenvolver junto aos professores um projeto que possa mapear e tecer relações que propicie uma mudança de postura, , o que levaria também uma mudança no alunado referente ao conhecimento. Muitos professores, já desenvolvem algumas competências e articulam o conteúdo com o aprendizado e o mundo lá fora.Mesmo assim enfrenta dificuldades por inúmeros motivos que não convém mencionar. Não adianta discursos teóricos se não houver mudança na prática e de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.,
    Denise

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  12. Numa sociedade de desiguais, sempre existirá o conflito.
    A escola , nosso ambiente de trabalho é espelho dessa sociedade.
    Cabe a cada um de nós gerenciar produtivamente esse conflito,entre colegas ou entre alunos. Procurando aprender .
    Alcedina

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  13. José Augusto/Geografia25/09/2013, 22:49

    O conflito existe e sempre estará presente no nosso cotidiano.Enfrentá-los ,cabe a nós mediar a situação e ter o bom senso para solucionar...PAZ e AMOR!

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  14. Muitas vezes, os conflitos dentro de sala de aula são inevitáveis, quando náo consigo resolver, procuro ajuda da equipe escolar e tudo sempre se resolve de forma pacifica.
    Devemos utilizar os conflitos quando eles aparecem e usa-los de forma favorável contribuindo positivamente para o aprendizado.
    Mediar e fazer destes conflitos ensinamentos alem da sala de aula também são atributos do professor.

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Indagações, divergências de opiniões e diversidades são alguns dos itens que nos deparamos constantemente na área da educação. Os conflitos e crises são vistos, por uma grande parcela da comunidade escolar, como algo ruim que interfere no processo de ensino-aprendizagem do alunado. Isso é apenas um exemplo de que existem várias interpretações que se contradizem com a origem dos conflitos e suas consequências. Em contrapartida, tais conturbações, vistas por outras perspectivas, podem gerar resultados positivos, pois quando ocorre a renovação também ocasiona o conflito, de uma forma genérica. Acredita-se que se a equipe de gestores juntamente com os professores, pais e alunos souberem gerenciar os variados problemas encontrados na escola, por meio da teoria de Perrenoud, acontecerão resultados propícios, como por exemplo, o interesse dos alunos pelos estudos, preparo profissional, professores capazes de trabalhar como mediador e ordem no setor administrativo.
    É claro que sempre surgirão problemas na escola, porém se não apresentarmos sugestões que possam contribuir para sanar essa situação caótica, será mais difícil superar tais obstáculos. Assim, para se concretizar a aprendizagem é de suma importância desenvolver as competências de forma minuciosa e articulada, procurando amenizar os conflitos e as crises.

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  17. Segundo as ideias de Perrenoud,saber trabalhar em equipe é:saber discernir os problemas que requerem uma cooperação intensiva,participar de uma cooperação,estar aberto para ela,saber encontrar e negociar as modalidades ótimas de trabalho em função dos problemas a serem resolvidos;saber perceber,analisar e combater resistências,obstáculos e impasses ligados à cooperação,saber avaliar,lançar um olhar compreensivo sobre o aspecto da profissão.Para ele "O verdadeiro trabalho de equipe começa quando os membros se afastam do "muro das lamentações"para agir,utilizando a zona de autonomia disponível e toda a capacidade de negociação de um ator coletivo que está determinado,para realizar seu projeto, a afastar as restrições institucionais e a obter os recursos e os apoios necessários".p.89
    Com relação a Administrar crises ou conflitos interpessoais é,necessário abandonar a ilusão dos discursos sobre a paz e a harmonia.O conflito faz parte da vida e é a expressão da capacidade de recusar e de divergir que faz parte de nossa autonomia,uma sociedade sem conflitos seria "sociedade de ovelhas" ou uma sociedade que ninguém pensa. Eliana Tosoni

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  18. Para tratar questões de crises e conflitos na escola, devemos analisar todas as situações, mantendo um clima de respeito, aperfeiçoar a habilidade de ouvir e falar. Tentar ser construtivo ao criticar um aluno, um professor, um funcionário etc. E quando estivermos errados, reconhecer nossos erros. Tentar lembrar que administrar conflitos, também significa administrar a si mesmo. Acho que devemos procurar soluções e não culpados.

    Prof. Fábio Corrêa.

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  19. Todos os seguimentos que envolvam uma coletividade e principalmente de pessoas de diferentes classes sociais, grupos, religião, costumes entre outros, necessariamente haverá conflito de opiniões e até mesmo colisão de egos, seja na tentativa de afirmar liderança ou estabelecê-la, ou mesmo em razão de preconceitos. Na escola não é diferente, vários grupos atuam de maneira a estabelecer seu domínio e não raro os conflitos acabarem se generalizando. Ao professor resta o papel de mediar estes conflitos, estabelecendo limites e intermediando as situações. É um momento importante para realçar os parâmetros e princípios da democracia, dando voz aos interlocutores, sem contudo, ofuscar os mais simples e menos populares. É um momento extraordinário de aprendizado e deve ser utilizado como meio para o objetivo final da conciliação democrática das atitudes e relações sociais dos indivíduos.
    É isso....
    PROF. SIDNEI

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  20. Após a leitura desse esquema sobre algumas das ideias de Perrenoud, percebe-se que, apesar da complexidade da atividade docente na sociedade atual, na qual se vivenciam problemas das mais diferentes ordens, há um caminho apontado por ele para o sucesso escolar. São as competências necessárias para o pleno desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem que levam a uma reflexão da prática docente para o tão sonhado sucesso, contribuindo para a luta contra o fracasso escolar.

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  21. A diversidade está em todas as partes, principalmente dentro das salas de aula. Mediação e ponderação são palavras chaves, usadas pelo professor, para as resoluções dos conflitos, onde até mesmo esta atitude vale de observação e aprendizado para o aluno, no sentido moral e de bom senso, trazendo maturidade durante o percurso escolar do discente e não devemos nos esquecer de que se nós docentes precisarmos de apoio na tomada de decisões durante o conflito, devemos pedir ajuda ao grupo de gestores, pois estes estarão sempre dispostos e preparados a nos socorrer, afinal somos uma equipe e a solução mais viável é aquela que é sempre em prol de todos.

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  22. Quando estamos em sala de aula, vários tipos de conflitos podem aparecer. Nosso papel é ser justamente o mediador desses conflitos, usando de bom senso e ponderação. Nem tudo conseguimos resolver em sala de aula, infelizmente, mesmo porque muitas vezes não estamos do lado de fora do conflito, e sim dentro dele. Algumas vezes, os alunos entram em conflito com o professor, e nessa situação nem sempre conseguimos mediar uma situação na qual estamos envolvidos. É justamente neste momento, que precisamos da parceria da coordenação e direção, para resolver esses conflitos.

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