Caros Professores,
Neste encontro virtual entraremos em contato com mais uma das obras da Bibliografia parte comum dos concursos da SEE-SP.
Trata-se do livro ENSINO NA SOCIEDADE DE CONHECIMENTO: EDUCAÇÃO NA ERA DA INSEGURANÇA (Andy Hargreaves).
Vamos estudar e ao mesmo tempo fazer um paralelo entre a obra e a nossa prática profissional pensando na sala de aula, nas nossas aulas.
Nesta semana abordaremos uma análise dos capítulos II e III.
Para responder as questões baseie-se nos textos apresentados e em suas experiências profissionais.
Bom trabalho!
ENSINO NA SOCIEDADE DE CONHECIMENTO: EDUCAÇÃO NA ERA DA INSEGURANÇA
(Andy Hargreaves)
Nesta obra, Hargreaves analisa o significado da expressão "sociedade do conhecimento'" e suas implicações na vida dos professores da atualidade. Embora baseado em experiências norte-americanas e canadenses, as reflexões do autor tem repercussões mundiais, isto porque, a sociedade do conhecimento depende das escolas como um todo para tornar-se uma sociedade aprendente criativa e solidária. Ao longo de todo o livro o autor deixa claro que o futuro da transformação educacional deve basear-se em um pequeno número de políticas estratégicas, mas que com um poder de “alta alavancagem” e bem articuladas com redes de apoio serão responsáveis pela melhora na qualificação da prática docente.
CAPÍTULO 2 - O ENSINO PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: DO VALOR DO DINHEIRO AOS VALORES DO BEM
Ensinar para além da economia do conhecimento significa desenvolver os valores e as emoções do caráter dos jovens, ressaltar a aprendizagem emocional na mesma medida que a cognitiva, estabelecer compromissos com a vida coletiva e não apenas com o trabalho em equipe de curto prazo e cultivar uma identidade cosmopolita que suporte tolerância com diferenças de raça e gênero, responsabilidade para com os grupos excluídos dentro e além da própria sociedade.
Com este propósito, os professores devem se comprometer com o desenvolvimento e com a aprendizagem profissional formal, trabalhar com os colegas em grupos de longo prazo, e ter oportunidades para ensinar e aprender em diferentes contextos e países. Para tais compromissos existem desafios, um destes é equilibrar as forças caóticas do risco e da mudança com uma cultura de trabalho capaz de gerar coerência entre as muitas iniciativas que a escola tem buscado. A sociedade do conhecimento é, de várias maneiras, mais uma sociedade do entretenimento na qual imagens fugazes, prazer instantâneo e pensamento mínimo fazem com que nos divirtamos até a morte...
Na economia do conhecimento, o consumidor é o centro, para a maioria das pessoas, a opção está inversamente relacionada à significação. Ensinar, para além do conhecimento, implica resgatar e reabilitar a ideia do ensino como vocação sagrada, que busca uma missão social atrativa.
CAPÍTULO 3 . O ENSINO APESAR DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO I: O FIM DA INVENTIVIDADE
Este capítulo aponta para alguns resultados da pesquisa realizada nos Estados de Nova York e Ontário (Canadá). Estes mostram que a reforma educacional, até aqui realizada, não tem preparado as pessoas para a economia do conhecimento e também não há preparo para o enfrentamento da vida pública para além desta economia.
Os dados também apontam para os padrões curriculares: são suscetíveis a padronizações insensíveis à realidade. Este fato traz diversas consequências, como por exemplo, a degradação da própria graduação, o fracasso e a frustração dos professores. Ensinar para a sociedade do conhecimento, e ensinar para além dela, não precisam ser objetivos incompatíveis.
Não é adequado tender para um lado específico do pêndulo: educando jovens para a economia ou para a cidadania e a comunidade. Essas posições polarizadas trazem poucos benefícios a eles, uma vez que ensinar apenas para a sociedade do conhecimento prepara os alunos e as sociedades para a prosperidade econômica, mas limita as relações das pessoas àquelas instrumentais e econômicas, além de restringir as interações de grupo ao mundo mecânico da catraca, do trabalho em equipe temporário, canaliza as paixões e os desejos das pessoas para a terapia varejista das compras e do entretenimento e para longe das interações interpessoais.
Ensinar exclusivamente para além da sociedade do conhecimento também poderá acarretar complicações, porque se, por um lado, favorece a atitude de cuidado e solidariedade, desenvolve caráter e constrói identidade cosmopolita, por outro, as pessoas estão despreparadas para a economia do conhecimento, o que poderá possibilitar a exclusão delas. Os professores e outros deverão agora se dedicar a unir essas duas missões, de ensinar para a sociedade do conhecimento e para além dela, em uma só, tornando-a o ponto alto de seu propósito.
(Fonte: Apeoesp, Revista De Educação. Acesso em 14, abr, 2013: http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/resenhas-concurso/apostila-peb-ii/.)
Questões para discussão:
1 – A leitura deste capítulo nos leva a refletir sobre nossa formação para combater o consumismo desenfreado disseminado na nossa sociedade. Com base nessa reflexão, como você faria para estruturar uma transposição didática relacionando “sociedade do conhecimento” e “sociedade aprendente”.
Partindo das premissas do autor, você considera sua formação adequada para estar inserido na sociedade do conhecimento e ao mesmo tempo cumprir com o objetivo de “desenvolver os valores e as emoções do caráter dos jovens”?
2 – De acordo com sua vivência profissional na nossa unidade escolar, considere:
a) Se comprometer com o desenvolvimento e com a aprendizagem profissional formal;
b) Trabalhar individualmente e/ou com os colegas em grupos de curto, médio e longo prazo;
c) Ter oportunidades para ensinar e aprender em diferentes contextos e com exemplos de outros países?
1) Em parte sim, pois procuro desenvolver aulas em que a troca de conhecimento e a interação, aconteçam de forma harmônica e positiva. Tendo a consciência de que nem sempre isso é possível.
ResponderExcluirQuanto a cumprir o objetivo de trabalhar valores e caráter é mais difícil, pois as famílias, os meios de comunicação, os políticos e a sociedade em geral fazem, muitas vezes, o trabalho contrário ao do professor.
2) a) Sempre que desenvolvo os conteúdos, procuro trabalhar com questões práticas e problemas de aplicação profissional, o que gera muita receptividade por parte dos educandos.
b) O trabalho interdisciplinar é importante e foi oportunizado na festa das décadas, mas normalmente não é dado ao professor espaço e tempo para planejar aulas ou trabalhos com colegas docentes.
c) Não há oportunidade de intercâmbio do conhecimento em nossa escola.
Prª: Simônia - Matemática
1) Acredito que sim, pois nesses 30 anos de magistério no Fundamental, ensino médio e superior, consegui uma certa experiência e interação de passar além dos conhecimentos e conteúdos a aplicação prática no dia-a-dia, que é a grande cobrança dos alunos onde nos perguntam: "Onde eu vou usar isso que estou aprendendo ?". Procuro sempre passar experiências de vida através de exemplos.
ResponderExcluir2)A) Procuro trabalhar os conteúdos com suas aplicações práticas e exemplos do dia-a-dia.
B) Procuro sempre trabalhar de forma multidisciplinar acentuando no conteúdo aqueles pontos que são abordados também em outras disicplinas.
C) Na medida do possível procuro trocar experiências com os demais professores, na busca de novas formas de estimular os alunos.
Prof. MARCOS DUARTE
Acredito que professores que viveram e conviveram observando o profissionalismo cotidianamente tem objetivos, e ,consequentemente conseguem passar valores sociais aos educandos. Principalmente porque parto da premissa de que só conseguimos ensinar o que sabemos e que o aprender a aprender e apreender o aprender são os pontos de partida de docentes cuidadosos. Quanto a ajudar na formação do caráter do jovem...isso é função inerente da família e em segundo lugar da escola e, tanto através do exemplo quanto de discussões e debates conseguimos atingir parcialmente este fim. É claro que se formássemos um grupo coeso e articulado seria muito mais simples e rápido, e nossos alunos seriam mais discipli nados e interessados em obter conhecimentos. Sueli Andreoli
ExcluirSOU ADEPTO DO NOVO, DO QUE CAUSA ESPANTO, CURIOSIDADE E DESEJO DE VENCER NA VIDA COM BASE NA COMPETÊNCIA DE CADA UM, ATINGIR OS VALORES E APRIMORAR O CARÁTER DOS JOVENS COM INOVAÇÃO E INTERATIVIDADE, OU SEJA, APRENDER ENQUANTO ENSINO, RIR E SONHAR ENQUANTO ENSINO, VALORIZAR CADA MINUTO ENQTO ENSINO. TENHO COLEGAS QUE JUNTOS FORMAMOS TEXTOS E APLICAMOS SEMELHANTES TRABALHOS, EMBORA DE CUNHO PESSOAL DIFERENTE, ATINGIMOS O OBJETIVO PROPOSTO, AINDA ASSIM, É PRECISO FORMAR GRUPOS DE DOCENTES COM DISCIPLINAS DIVERSAS AFIM DE ATINGIR UM OBJETIVO MAIOR, DAI, A ESCOLA, EM MINHA OPINIÃO, DEVERÁ TBM FAZER PARTE DESSA INTERAÇÃO, ONDE OS PROJETOS DE AMBOS SEJAM NORTEADOS DE FORMA CONJUNTA E EFICAZ AO ALUNADO. QUE NOS RESTA NA EDUCAÇÃO SENÃO BUSCAR MAIS E MAIS CONHECIMENTOS? ASSIM SENDO, QUALQUER MEDIDA QUE BENEFICIA NOSSO APRENDIZADO IRÁ REFLETIR NO ALUNO. DESCONTEXTUALIZAR É FORMAR TEXTOS MELHORES, ABRIR MÃO DO VELHO E ACEITAR EXEMPLOS DE OUTROS PAÍSES, ACHO QUE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO.
ExcluirASSIM SENDO, TRILHAMOS UM NOVO RUMO PARA A EDUCAÇÃO, ALUNOS E CIDADÃOS DE CARÁTER SERÃO FORMADOS PELA IDEOLOGIA VELHA MAS COM UMA FORMA NOVA DE ENSINAR,A ESCOLA COM MAIOR ÍNDICE DE APROVAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PRO FUTURO.
Alailson Araújo (Prof História)
1 - Creio que ainda estou me aperfeiçoando, já que tenho muito pouco tempo lecionando, mas tento, na medida do possível, mostrar para os meus alunos, que o mais importante é pensar e aguçar o olhar, deixar de ter um olhar simplista das coisas, ou seja, sem reflexão profunda e cuidadosa da vida em sociedade. E também mostrar que a verdade e a justiça são princípios pétreos indispensáveis para o bem viver em sociedade.
ResponderExcluir2 – a) Sempre trago experiências e conhecimentos do cotidiano, pois é necessário mostrar que não estamos em um conto de fadas e sim na vida real, e que é preciso fazer boas escolhas pra se ter dignidade, ter o nome limpo, ter um bom emprego e ter uma família estruturada...Coisa que esta em falta em nossa sociedade!
b) Seria interessante trabalhar com os colegas, já que estamos em um só espírito, em um só foco, com um único objetivo que é melhorar a educação desse nosso país. De tentar tirar estes pequenos cidadãos da inércia, da preguiça, e de uma futura falência cívica.
c) Sempre tento comparar o nosso cotidiano, isto é, a nossa sociedade com o resto do mundo, trazendo textos de vários autores para serem lidos e analisados em sala de aula. Na verdade estou sempre tentando!
Prof. Fábio Corrêa.
A má formação, fracasso ou frustração profissional muitas vezes impedem o aperfeiçoamento profissional, isso é fato, mas o comprometimento e desejo de mudança leva-me adiante. Em boa parte de minhas aulas procuro despertar nos alunos valores sociais, pois a padronização e a formalidade curricular é vazia se não houver uma transposição entre o conteúdo a ser ensinado e sua prática social. Constantemente tento lembrá-los de que vivemos em uma sociedade, que apesar de consumista, o "ter" não é mais que o "ser", e que precisamos estar comprometidos com a vida comunitária, cada um fazendo a sua parte. Realmente é um desafio mudar o conceito solitário para solidário, haja vista as diferenças
ResponderExcluirentre os próprios alunos e os obstáculos que encontramos no decorrer das aulas. O ideal seria um conhecimento formal mais agregado a valores sociais, humanos, éticos e morais através da interação pessoal entre todos e de trabalhos interdisciplinares em conjunto com os professores, tendo como foco a solução dos problemas próximos e imediatos na escola, na comunidade, em nossa sociedade e em todo o mundo, ou seja, o conhecimento globalizado para a melhoria da vida em sociedade.Jacqueline
1- Sim, mas leva a pensar sobre nossa formação,sei tudo pode ser mudar e aprender mais.
ResponderExcluirTudo que procuro passar na minhas aulas importantes para o jovens mas nem sempre consigo passar como eu quero,falta um pouco de interesses dos jovens.
Meus objetivos no meu trabalho com professora e mostrar para eles que na vida o conhecimento de valores na sociedade e muito importante na vida dele
Mas o que e difícil,que a família está sem valores morais e na sociedade.
O trabalho dos prof. fica sem valores nem um.
2- a) meus conteúdos sempre foi feito para ser uma grande aula,mas nem sempre os jovens estão com interesse.
b) nem sempre os prof. tem espaço e tempo para desenvolver seu planejamento e nem seus trabalho com seus colegas .
c) nosso ensino e bem diferentes do outro países.
Prof. Regina ( Filosofia e Sociologia)
1-) Essa questão é bastante complexa e poderia dar margem a muitas discussões. Grande parte dos professores que atuam hoje em dia passaram por uma formação acadêmica tradicional em que o domínio do conteúdo era extremamente valorizado. As escolas particulares até hoje privilegiam a forma considerada bancária de transmissão de saberes. Com isso, evidenciou-se ainda mais a dicotomia entre a escola do conhecimento e a escola pública considerada por muitos como assistencialista.
ResponderExcluirComo sustentado pelo autor, há que se estabelecer um equilíbrio entre essas duas vertentes sob pena de se obter resultados desastrosos. Não penso que as escolas públicas devam relegar a um segundo plano a questão pedagógica nem se resignarem com as comparações sempre desfavoráveis feitas a seu respeito. O que penso é que, apesar dos pesares, não desistimos e continuamos tendo esperança em dias melhores. Se estou preparada para lidar com tais desafios? Sei lá! Sei que estou sempre aprendendo, mas será que não seria essa a real finalidade da escola? Um lugar onde todos ensinam e também aprendem? Talvez a consciência de que estamos sempre aprendendo seja mais importante do que se achar preparado para isto ou aquilo. Afinal, a única certeza que temos é de que nada é definitivo. Ou não?
2-) Considero todas as situações sugeridas válidas, sobretudo a terceira. Conhecer novas formas de se vivenciar a educação, inseridas em outros contextos e exemplos de sucesso em outros países podem ser experiências enriquecedoras a qualquer educador.
Mônica Monnerat
Sim, desenvolver valores e as emoções do caráter dos jovens , não temos alternativas para não estarmos preparados, hoje em dia não fazemos o papel somente de professor, já nos encontramos inseridos nessa função.Eu como professora me vejo fazendo isso a muito tempo.
ResponderExcluirHá sempre um diálo aberto com meus alunos, procuro estar sempre agregando valores.
Professora: Maria Tereza de Abreu
Não sei ao certo se minha formação (na nova era) é adequada para “desenvolver os valores e as emoções do caráter dos jovens”.Todas as tentativas parecem estar sendo em vão!Acho que preciso despertar para o "novo" e a educação necessita de mudanças radicais.
ResponderExcluirComo sempre digo precisamos descobrir a fórmula mágica para motivar o aluno, trazê-lo para sala de aula e consequentemente sentiríamos prazer em transmitir valores, conhecimento e muito mais.
Como resposta a questão nº 2 só posso dizer que estou sempre disposta e aberta a novas propostas pedagógicas e não vejo mal algum aprendermos com outros países.
Como diz o texto a transformação educacional deve basear-se em um pequeno número de políticas estratégicas com um poder de
“alta alavancagem”.
Esta "alta alavancagem" é URGENTE!
1) Eu acredito que desenvolver valores, esta nas mãos de todos que lidam diariamente com as crianças e os adolescentes, pais, professores da escola, do curso de violão, que covivem com eles de alguma maneira. Minha formação acadêmica, não foi direcionada para isso, mas minha formação como pessoa sim. O tempo todo, quando mostramos para eles o que é certo ou errado, estamos lidando com o desenvolver de valores.
ResponderExcluir2) Acredito que seria ótimo considerar as sugestões citadas nesta questão. Principalmente o trabalho em grupo, que é ele que realmente socializa e faz com que os valores sejam abordados, da forma mais natural possível.
1- Procuro estar sempre adequando o conteúdo com o cotidiano, busco fazer pontes entre o que ensino e a vida dos alunos.
ResponderExcluirNão sei...há algum tempo responderia positivamente, nos dias atuais parece que os valores que tento ensinar, não tem sentido para os jovens. Como sou teimosa continuo tentando.
2- Estou aberta para novos conhecimentos. Procuro na medida do possível conversar com os colegas sobre novas estratégias e procuro trocar experiências. Não tenho nada contra aprender com outros países desde que esses tenham uma história e características parecidas com a nossa.
Maria Alcedina.
1- Acredito que minha formação apenas não estaria adequada, mas o cotidiano em sala de aula me ensinou sim a desenvolver os valores e as emoções do caráter dos nossos alunos.
ResponderExcluir2- Assim como meus colegas também me sinto disposta a ensinar e aprender, trabalhar em grupo, a me desenvolver profissionalmente e sobre o aprender e ensinar com exemplos de outros países seria bem interessante desde que o conteúdo desse país tivesse alguma relação com o nosso conteúdo.
Tatiana Cascaes
Minha formação acadêmica foi direcionada à sociedade do conhecimento, entretanto a experiência profissional cotidiana e a maternidade me ensinam a refletir sobre a minha atuação em sala de aula. Devo atuar tanto na formação do conhecimento dos jovens, requisito necessário à inserção no mercado de trabalho, como também na formação de cidadãos éticos, responsáveis e solidários ao convívio social. Frases como “respeite para ser respeitado”, “não faça a outro aquilo que não gostaria que fizessem com você”, “cuide bem do seu meio ambiente e a sala de aula faz parte dele” e “ as normas existem para serem cumpridas e respeitadas”, são exemplos de intervenções diárias e incansáveis na formação do caráter dos alunos.
ResponderExcluirNo que diz respeito ao compromisso com o desenvolvimento e com aprendizagem formal, penso que deva ser um item básico e primordial a ser buscado diariamente por todo o professor, pois se falamos de formação de caráter com nossos alunos, devemos dar exemplo.
Considero que o ATPC virtual seja uma boa forma de trabalhar individualmente e com os colegas, bem como de aprender em diferentes contextos e com exemplos de outros países, como no texto que hoje nos foi apresentado.
Marilande
O cotidiano, em sala de aula, nos apresenta todo tipo de aluno, com personalidades e aspectos sociais e familiares diversos. A faculdade nos dá apenas a teoria, então, nós professores, DEVEMOS E TEMOS a obrigação de orientar, apresentar e aguçar os valores éticos e morais, para que o caráter de cada um dos alunos seja despertado para o bem e o respeito próprio e do seu semelhante.
ResponderExcluirA troca de informações educacionais deve ser hábito entre nós docentes. Às vezes, uma dica tão simples faz a diferença, mas não nos esqueçamos de que nada faz milagre para aqueles alunados displicentes, os quais sequer fazem questão em enxergar o seu futuro.
O diálogo entre todos é a palavra chave, não importa de onde vem a notícia, desde que possamos introduzí-la e aprimorá-la em nosso benefício e principalmente do aluno.
1. O consumismo desenfreado, o hedonismo, ou seja, a busca dos prazeres físicos imediatos é a tônica da geração atual. É o ter, em detrimento do ser. O ser pode se estruturar e se manifestar na Sociedade do Conhecimento, na qual o conhecimento é o principal fator de riqueza e poder, ou na Sociedade Aprendente, onde o educando é visto como aprendente, aquele que aprende, que está em constante busca pelo conhecimento. É a busca do ser.
ResponderExcluirDe acordo com as premissas do autor, não apenas minha formação acadêmica, profissionalizante, mas também a busca constante do conhecimento pelo conhecimento, me qualificam à inserção na sociedade do conhecimento, não diria cumprindo, mas tentando cumprir com o objetivo de “desenvolver os valores e as emoções do caráter dos jovens”.
2. a) “Mea culpa”, não tenho participado da aprendizagem profissional formal, mas tento suprir esta lacuna por meus próprios meios (informais).
b) Na prática, especificamente, dentro de minhas ações pedagógicas, trabalho sempre individualmente.
c) Nossos modelos pedagógicos são importados de outros países, com culturas bastante diferentes da nossa, motivo pelo qual não vêm dando bons resultados. Carecemos de modelos próprios – pesquisados, desenvolvidos e implementados com base em nossa cultura. Na verdade, não temos bons professores doutores em educação.
James
Penso que o comprometimento em sala de aula deve ser recíproco, pois a maioria dos docentes se formou e continua se formando para conseguir fazer um bom trabalho diferenciado aos jovens, focando na realidade em que vivemos, como por exemplo, o uso do recurso tecnológico na Educação. E, neste contexto social, a participação da família no que se refere à formação de valores ao alunado é imprescindível. Isso quer dizer que não depende somente dos professores para que a aprendizagem ocorra, mas sim, da colaboração familiar em todos os sentidos.
ResponderExcluirSinto que o trabalho em equipe com os meus colegas tem sido válido e proveitoso, pois tudo que for para complementar a minha formação acadêmica é coerente. É sempre bom ouvir o outro e, assim, aprender a trabalhar em conjunto independente de tempo estabelecido. A troca de experiência é bem vinda, para mim.
Sendo assim, a proposta de agregar projetos socioculturais de variados países no processo de ensino-aprendizagem, como vivências enriquecedoras, é de extrema importância. Acredito que desta forma, ampliaremos nossos olhares críticos em diversos contextos sociais. Esses exemplos favorecerão às aulas e incentivarão aos discentes em suas aprendizagens.
1. Acredito que o ensino dos conteúdos não pode estar alheio à formação ética do aluno. Se estiver alheio, não contempla o que há de fundamentalmente humano na educação: o seu caráter formador. Aliás, o conhecimento nas mãos de pessoas mal formadas eticamente, sem princípios humanitários, torna-se extremamente perigoso. Por isso, não se pode dissociar o conhecimento do uso que dele se fará. Concordo com o autor em sua conclusão: “(...) duas missões, de ensinar para a sociedade do conhecimento e para além dela, em uma só, tornando-a o ponto alto de seu propósito.”
ResponderExcluir2. Na nossa escola, o comprometimento com o desenvolvimento e com a aprendizagem profissional formal já é uma constante. Observo que todos os professores buscam esse enfoque. Concordo com as colocações da professora Tatiana, os modelos de outros países seriam bem vindos se realmente fossem pertinentes à nossa realidade.
O ideal é conseguir associar nossa disciplina à valores, tento passar isso pois o trabalho do professor atualmente vai muito além da sala de aula, é nosso dever contribuir para a formação e desenvolvimento desses valores mesmo que a sociedade muitas vezes nos atrapalhe.
ResponderExcluir2. Concordo com os comentários anteriores, os modelos de outros países iriam nos ajudar se as realidades não fossem tão distintas