Esta semana vamos nos voltar a gestão de sala de aula, mais especificamente à gestão da diversidade que encontramos nos dias de hoje em nossa escola.
Assim estudaremos um fragmento do texto "Gestão da diversidade na sala de aula Estudo de caso: Escola Secundária de Achada Grande" de Benilde Vieira Fontes Fernandes Andrade (o qual pode ser lido na íntegra aqui).
Partindo dos modelos de ensino-aprendizagem citados por Silva (p.43), e refletindo sobre alguns pontos que podem contribuir para a qualidade dessa relação, conforme Xavier (p.46), indique quais caminhos já utiliza para lidar com a diversidade em sala de aula, ou ainda, reflita onde ainda temos que melhorar para alcançar a qualidade esperada.
Como sempre citado por Celso Vasconcellos procure refletir além das questões do entorno da situação do professor, como salário, número de alunos em classe, recursos disponíveis, tempo de trabalho, família, mídia, por exemplo.
Segundo o texto,é necessário compreender as quatro orientações pedagógicas :humanistas, sociais, cognitivas e comportamentais, a fim de nortear e aplicar a melhor "metodologia gestora" na prática, resultando num processo ensino-aprendizagem eficaz, o qual só se torna pleno, quando aprendemos o "ensinar a aprender", já que que este deverá ser pertinente por toda a vida.
ResponderExcluirTal processo envolve a todos os sujeitos sociais: alunos, professores, pais, comunidade, pois todos são importantes construtores do "saber", do "vivenciar", do "cooperar" e, assim do "Ser". Isso só se realiza através do conhecimento, respeito e valorização do "outro", e cabe à equipe gestora tentar torná-lo possível.Tal missão, quase impossível, já aplico em minhas aulas, aproveitando sempre abordagem de problemas ou assuntos polêmicos do cotidiano,envolvendo os alunos de forma democrática na tentativa de conscientizá-los ou até,de incentivá-los a solucionar os mesmos. Mas nem sempre é possível, haja vista a complexidade humana que muitas vezes nos impedem de sentir a plena "satisfação" do ensinar a aprender comentada no texto, seja pelos gestores, seja pelos alunos,os quais, nem sempre têm um objetivo existencialista.
Jacqueline
Gestão da diversidade na sala de aula. O alunado é diversificado com realidades diferentes. O professor precisa estar ,preparado para lidar com as diferenças.Ela está sempre presente e disso temos ciência, precisamos de meios para desenvolver as competências e habilidades em nossos educandos.
ResponderExcluirA Educação escolar e os desafios de uma sociedade de diversidade, significa a aproximação das culturas e novas formas de socialização, adaptação da escola a nova realidade social e as políticas sociais, educativas de atendimento da diversidade.
Gestão de diversidade no contexto educativo é a diversidade de desafios.
Diversidade na sala de aula é a promoção de qualidade do processo educativo que é o ideal de escola de qualidade para todos.
Profª Maria Tereza de Abreu
De acordo com o trecho solicitado para leitura, os quatro modelos de ensino apresentam, cada um a seu modo, a participação efetiva de professor e aluno, cada qual assumindo determinado papel.Um pouco mais à frente, Pocinho (2007) declara que toda educação de qualidade está intimamente ligada ao reconhecimento do papel do professor.
ResponderExcluirOra, nos últimos trinta anos, a sociedade assistiu perplexa, ao declínio da escola pública, ao mesmo tempo em que constatava o crescente número de alunos frequentando os bancos escolares. Claro que a qualidade desse ensino deixou e está deixando muito a desejar, mesmo que só consideremos o enorme contingente de crianças atendidas diariamente nas unidade escolares. Como se não bastasse, alguns teóricos confortavelmente instalados em seus gabinetes começaram a discutir a beleza de se conviver com as diferenças, de se desenvolver um olhar sobre elas. Acredito, realmente, que toda essa mudança na forma de se conceber a educação seja baseada em argumentos realmente convincentes, porém não nos deram tempo, condição e nem preparo para nos adaptarmos a ela. O que se observa, então. é que muitas vezes nos deparamos com situações nas salas de aula, as quais não sabemos contornar de forma satisfatória,por envolverem um conhecimento de outra área que não a de nossa formação. Acrescente-se a isso a grande desvalorização social da figura do professor, inversamente proporcional à quantidade de responsabilidades que lhe são atribuídas em seu fazer docente e entenderemos porque a desmotivação e o desejo de largar o magistério configuram-se uma realidade irrefutável.
Penso, então, que diante de uma situação tão desfavorável, poder contar com o apoio e o respaldo da equipe gestora, possa ser uma boa alternativa nesses tempos difíceis, mas que o apoio seja realmente efetivo e que não seja limitado a simples conversas com os pais.
Mônica Monnerat
ResponderExcluirÉ muito confortável o posicionamento dos Doutos escritores, pois pensar a melhor prática está muito distante da necessidade de vivenciar tal prática. Nós professores e até mesmo os próprios familiares temos que nos desdobrar para agir diante de tamanha diversidade. Infelizmente essa diversidade cultural não se apresenta na forma de maior criticidade ou participação intelectual dos alunos diante do aprendizado. Ao contrário, apresenta-se distorcida por maus hábitos e pouquíssimo interesse no aprendizado. Enfim, o professor é um verdadeiro herói, tentando diversificar o ensino-aprendizagem para as mais diversificadas clientelas e isso com as mais arcaicas das ferramentas (GIZ E LOUSA) e na paupérrima estrutura física que nos são proporcionadas. Enfim, qualquer resultado, por menor que seja, é sempre um motivo de comemoração diante das dificuldades a serem superadas.
ResponderExcluirNa disciplina de Educação Física acredito que seja mais fácil alcançar esse objetivo e tenho observado a necessidade de se renovar tanto as ferramentas, quanto as opções pedagógicas apresentadas.
É ISSO!!!
PROF. SIDNEI - ED. FÍSICA
Os alunos não são iguais, aquela ideia de classes homogêneas, do professor chegar e falar do mesmo jeito em três turmas diferentes, isto é, ensinar à mesma coisa em três turmas diferentes, isso é coisa do passado. Qualquer professor consciente, responsável, verdadeiro educador hoje, sabe que cada turma é diferente da outra, que cada pessoa é diferente, cada um tem o seu jeito de aprender, cada um tem o seu jeito de lidar com o conhecimento, cada um traz a sua história pessoal, as suas motivações, as suas dificuldades.
ResponderExcluirEntão o educador tem que mostrar que ninguém aprende só, mas em contato com o outro. Temos que aceitar e compartilhar conhecimentos e experiências, pois com isso teremos liberdade, e em conjunto crescemos e superamos as dificuldades. Somos o espaço e o tempo em que vivemos.
Post-scriptum: Concordo plenamente com o professor Sidnei.
Conviver com a diversidade é muito difícil. Usamos falas bonitas, dizendo que precisamos respeitar as diferenças, mas infelizmente em nossa sociedade vemos o preconceito estampado no rosto de muitos. Nós mesmos nos surpreendemos muitas vezes com falas exclusivas, em relação a outros que são diferentes de nós.
ResponderExcluirEm sala de aula, precisamos ter muito jogo de cintura para lidar com isso. Precisamos nos preparar para mudar a forma com que vamos trabalhar com cada sala, respeitando a diferença de todos eles. Muitas vezes em uma mesma sala de aula precisamos falar a mesma coisa, de forma diferente para vários alunos, de acordo com a sua realidade. O que podemos fazer para lidar com isso? Acredito que a maioria dos professores já tem tentado fazer seu melhor em sala de aula.
O desafio da diversidade,pois é....cada dia uma maneira ou jeito de conduzi-los a tarefa de ensina-los ,não apenas os conteúdos de sua disciplina, mas também da parte humana no seu cotidiano.Nada se repete, cada dia é uma aventura, digamos um Indiana Jones da Silva,temos é muito jogo de cintura, pois quem está em sala de aula é que sabe do tamanho.Citando um exemplo de como utilizar a diversidade em sala de aula, como a apostila desse bimestre aborda dois grandes nomes brasileiros um músico notável Noel Rosa e a pintora Tarsila do Amaral, perguntei a classe se alguém tocava instrumento.Surpreso mas nem tanto, pois quem pergunta , as vezes escuta o que não quer,a resposta de uma aluna:....professor, aqui só tocam punhetas....,diante disso fiz-me de paisagem e prossegui como se nada houverá acontecido.Com certeza todo professor atuante em sala de aula, sabe que enfrentará as diversidades familiares, culturais etc , e continuam dando o melhor de si todos os dias no seu trabalho.
ResponderExcluirAdoro os ensinamentos de Celso Vasconcellos, mas ele próprio afirma que o entorno do professor não pode ser relegado, pois somos humanos, como os alunos, e ensinamos o tempo todo através de posturas e atitudes pensadas ou,por que não, impensadas e quase sempre refletidas e trabalhadas.
ResponderExcluirOs caminhos, por min, traçados para lidar com a diversidade dos alunos em sala de aula são próprios para cada situação comportamental, pois os problemas de convivência e aceitação das diferenças são os mais comuns e causadores de inimizades e indisciplina, geralmente utilizo-me da experiência de vida e de outros casos já vivenciados em sala de aula, conforme a postura da classe, trabalho também com dinâmica de grupo e reflexão através de filmes e relatos dos próprios alunos.
Quanto a aprendizagem dos alunos dedico-me o suficiente para atingir os objetivos traçados, embora saiba que jamais alcançarei em sua totalidade, pois flexibilização na abordagem de conteúdos temáticos, metodologias e estratégias oferecidas à diversidade dos alunos não são suficientes para suprir: imaturidade, falta de foco (objetivo) e comprometimento (lê-se, desenvolvimento de sua própria habilidade).
Encero este desabafo afirmando que não é a origem sócio-cultural o fator preponderante no sucesso ou insucesso do educando, mas sim a negação ao direito à cidadania.
Professora Simônia Gomes - Matemática
ExcluirHoje é muito difícil e desgastante lidar com todas as diferenças e adversidades das salas de aula,pois quem escreve e filosofa bonito, muitas vezes nunca experimentou praticar suas teorias, atuando em salas heterogêneas e problemáticas.Sempre procuro diversificar minha metodologia, tentando alcançar o maior número possível de alunos, para que o processo de ensino-aprendizagem seja satisfatório.
ResponderExcluirRoseli Prieto
Diversidade, palavra bonita de se ouvir e de se usar, gosto muito dela, na minha matéria ela é muito usada, procuro entende-la e sempre que possível debate-la; pois a incompreensão a esta palavra é pela falta de esclarecimento das pessoas e do pré julgamento das mesmas.
ResponderExcluirNeste texto ela está conectada a qualidade de ensino, coisa que não deveria, afinal somos diferentes e dentro da nossa realidade ela está ligada a quantidade, temos diversidade em todos os lugares desde que o mundo é mundo.
Não concordo onde Xavier diz que para que uma escola tenha qualidade de ensino deve se ter: uma forte liderança do diretor, onde ficam os Professores nesta lista e ele também cita por último o foco central - alunos, enquanto não mudarmos essa visão não adiantará se pensar em diversidade e qualidade de ensino.
Continuando a comentar sobre a leitura, Zacharias diz que escola de qualidade são pessoas críticas e uma instituição onde as crianças aprendem a ser pessoas...e o que elas são??? Para serem "pessoas" elas não precisam frequentar uma escola, nos tornamos "pessoas" quando diversificamos o nosso cotidiano, quando não colocamos barreiras em nossas vidas.
Eu como Professora tento ao máximo ser diversificada em minhas aulas, sei que nem sempre consigo, porque também tenho minhas barreiras, mas procuro sempre estar aberta para falar sobre isso.
Prof. Tatiana Cascaes
Dentro das limitações impostas, ou seja, devemos apenas fazer uma reflexão sobre a qualidade esperada, sem utilizarmos argumentos que dificultam efetivamente a prática pedagógica, tais como salário, número de alunos, recursos, família etc. digo que, em nossa escola, que não é uma escola comunitária, mas sim uma típica escola agrupamento (alunos de diversos locais de nossa região metropolitana) e que, apesar dessa realidade, encontramos predominantemente alunos com o perfil de classe média (na verdade, classe média falida) e outros postulantes à inserção nessa classe social. Mesmo aqueles alunos egressos de localidades e famílias pobres, procuram moldar-se como “jovens de classe média”. Assim, não encontramos uma grande diversidade em nossa unidade escolar. Dentro dessa análise, procuro tratar a todos os nossos alunos do EM como futuros cidadãos de classe média, motivo pelo qual não pratico a famigerada “cultura do coitadinho”. A classe média é exigente, eu sou exigente. É o que eles, implicitamente, esperam de nós, educadores. Essa nossa prática, embora não plenamente, é exitosa; pois, com outros colegas que também a praticam, conseguimos melhorar o comportamento da maioria de nossos alunos – muitos alunos pouco interessados e, até mesmo, indisciplinados nas primeiras séries, concluem o EM educados (no aspecto civilidade, polidez) preparados para o desenvolvimento profissional e pleno exercício da cidadania. Isso é qualidade esperada, dentro de nossa triste realidade sociocultural.
ResponderExcluirJames
Trabalhar com a diversidade nos tempos de hoje é bem difícil.
ResponderExcluirCrianças de famílias diversas, com valores diversos.
A liberdade ou libertinagem que confunde todos.
Valores éticos distorcidos ou que nem existem.
Pequenos ditadores que não reconhecem autoridade nenhuma.
Essa é a diversidade que encontro em sala de aula.
O que faço? As vezes sou mediadora de valores que espero servirem para formá-los boas pessoas e cidadãos participativos. Outras vezes uma líder organizando uma comunidade, respeitando o que cada um é, e o que cada um pode ensinar aos outros.
Com certeza a mídia deve ser usada a favor da escola e dentro dela, pois faz parte da vida das crianças.
A escola deve estar sempre de portas abertas a família, são nossos aliados ou deveriam ser.
Maria Alcedina.
Leciono há dezenove anos e sempre precisei lidar com a diversidade em sala de aula, assim como todos os demais colegas docentes. Entendo que quando se estabelece um objetivo de aprendizagem, com estratégias bem definidas, manter o foco nesse objetivo é o nosso maior desafio. Alguns alunos já chegam ao ensino médio com o foco na aprendizagem, outros precisam de um bimestre para se aprumar e outros, muitas vezes precisam de um ano letivo ou até mais. Sem dúvida que o apoio da equipe gestora quanto à cobrança, ao respeito e ao cumprimento das normas escolares em muito contribui para que as diferenças que existem, seja elas de gênero, socioeconômicas, culturais, religiosas ou de estilos de aprendizagem, possa ser minimizadas. A própria avaliação atitudinal já é uma forma de sensibilizar os alunos a terem comportamentos que os levem a diminuir a diversidade em busca de um objetivo comum, que é a aprendizagem.
ResponderExcluirMarilande
Falar de qualidade de educação é abrangente, pois envolve uma série de fatores que implica na sua constituição. A educação no Brasil foi sempre moldada para atender uma minoria e no modelo capitalista ,como já mencionei em outros comentários .
ResponderExcluirSegundo Xavier, a qualidade da educação, depende de uma forte liderança do diretor, envolvimento dos diferentes agentes educacionais, portanto se não houver um comprometimento de “todos“, dificilmente teremos uma escola democrática e com qualidade.
A escola é um espaço multicultural , heterogênea ,com diferentes ritmos de aprendizagens , contudo não se respeita esse tempo dado , haja vista que nós educadores temos a responsabilidade de adaptar os conteúdos propostos pela secretária da educação que nivelou o conhecimento de todos os alunos.
Quanto aos modelos de ensino citados, procuro ser um mediador contemplando a autonomia do alunado, as atividades em grupo valorizando as relações interpessoais e finalizando com atividades complementares na aquisição dos conhecimentos, porém somos surpreendidos com situações nas salas de aula como: dificuldade de atendimento educacional especializado como garantia da inclusão de alunos com deficiência, violência, o respeito as diferenças e principalmente as salas lotadas que dificultam um trabalho diferenciado.
A diversidade existe na escola: os gostos, os valores , os conceitos religiosos , porém é mais um desafio para o professor e principalmente para a escola se não houver um projeto político pedagógico agregado ao planejamento , a autonomia dos professores, “que escola queremos’ “ que cidadão estamos formando.’ dentro do processo ensino aprendizagem corremos o risco de ser uma escola excludente.
Para finalizar, gostaria de falar que não é um discurso demagógico. Denise Reis.
Para lidar com a diversidade em sala procuro utilizar em minhas aulas atividades em grupo onde os alunos poderão ter a oportunidade de cooperar com os colegas quanto a troca de informações favorecendo o convívio com o outro e aceitando as diversas opiniões, procuro complementar com atividades práticas, já que a disciplina de ed física permite.
ResponderExcluiros gestores e professores devem caminhar juntos para obter uma escola de qualidade e procurar não focar nas situações precárias e falta de recursos pois isso sempre vai existir, devemos trabalhar com as ferramentas que estão disponíveis, infelizmente é assim.
Pela minha leitura os quatros modelos de ensino apresentam características diferentes que devemos saber como lidar com cada uma delas. O professor e o aluno cada um tem que assumir seu papel. Para mim os alunos não são iguais, cada um tem sua personalidade e seu jeito de ser e temos que saber lidar com cada um. O professor tem seu conteúdo para passar de acordo com o desenvolvimento do seu aluno. Tudo que vou ensinar tem que ser claro para os alunos compreenderem
ResponderExcluirTemos que aceitar e compartilhar conhecimentos e experiencias, por isso teremos liberdade e o conjunto de coisas para aplicar aos alunos. Acredito que a grande maioria dos professores já tem tentado fazer seu melhor. Eu quero sempre melhorar aprender para passar o melhor para os alunos
Professora Regina Helena Filosofia - Sociologia
Prof. MARCOS DUARTE
ExcluirDos modelos citados percebi que utilizo o modelo (comportamental), onde percebo as diferenças e indico o caminho e oriento a busca do conhecimnento, literalmente ensino a pescar.
Acredito que o problema seja estrutural e de cima para baixo, pois tudo já vem pré digerido e engessado.
É bem verdade que a gestão da diversidade em sala de aula é um fator relevante na qualidade do processo ensino/aprendizagem, mas não só. Na prática diária, obervam-se outras questões tão relevantes quanto essa e, por mais que o professor aposte em práticas pedagógicas inclusivas que procuram oferecer oportunidades de aprendizagem a todos, o processo não se conclui satisfatoriamente. Fica como exemplo a planificação das aulas.... Quantas vezes planeja-se uma sequência didática e há a necessidade de alterá-la ou até de interrompê-la por esquecimento de material, não execução de tarefas em casa, falta de muitos alunos....
ExcluirAs metodologias/estratégias citadas pela autora para atender a diversidade na sala de aula (motivação, atendimento individualizado, atividades diversificadas, planificação das aulas, reflexão sobre as práticas, disponibilidade para dar atenção aos alunos, flexibilização dos conteúdos ...)são conhecidas pelos professores e é o que se tenta fazer sempre, apesar das adversidades encontradas.
Para desenvolver projetos ligados à diversidade é necessário o educador captar a finalidade dos modelos de ensino/aprendizagem e saber como adequá-los em suas aulas.
ResponderExcluirDe acordo com Silva (s/d:8) os “modelos de ensino constituem estratégias docentes vinculadas e estruturadas as orientações pedagógicas baseadas em concepções ou princípios teóricos sobre a educação e formação". Isso nos mostra também que a escola, num âmbito geral, é um espaço multicultural com variados estilos de aprendizagens. Dessa forma, é importante ressaltar que os alunados fazem parte de um público homogêneo, ou seja, cada um têm seus valores sociais, suas personalidades e o educador precisa estar atento a isso quando for elaborar suas aulas. Tanto o professor quanto o aluno tem uma parcela de contribuição no processo de ensino e aprendizagem.
Acredito que o apoio da equipe gestora nesse procedimento pedagógico é viável, pois fará com que muitos problemas como a falta de respeito, descumprimento das normas do regimento escolar, discriminação, dentre outros amenizem.
Durante as aulas, procuro perceber as diferenças existentes em cada turma; a partir daí, passo a orientar o discente a encontrar caminhos que o faça chegar à resolução. Ou seja: há uma troca de conhecimentos entre mim e ele e, assim, desenvolvo trabalhos em grupo onde o ensino a ter cooperação, respeito e comprometimento. Penso que isso tudo fará com que o aluno, especialmente que está cursando o Ensino Médio, saiba a lidar com as diversidades e passe a se socializar mais na vida escolar e, depois, no mercado de trabalho.
Em sala de aula procuro investigar as oportunidades de revelação dos dons e das dificuldades que alguns educandos trazem da vida escolar pregressa; parto do princípio que todo ser tem interesses e que se conseguimos despertá-los para a dedicação e desenvolvimento beneficiando a educação, já será um grande mérito.
ResponderExcluirEncontro muitos problemas quando não tenho apoio de pessoas da comunidade escolar, pois todos somos educadores...em sala de aula, na escola e na vida. E assim concluo que a qualidade e a excelência são apenas respostas da afetividade, dedicação e empatia nossa, dos alunos e dos responsáveis.
Ainda acredito na cumplicidade para o sucesso da aprendizagem !
Sueli Andreoli
O professor de hoje deve tomar muito cuidado ao ministrar as suas aulas. Acredito de que nunca tivemos tantas diversidades dentro de uma sala de aula, diversidades de credos, de famílias, de opções sexuais, de gosto, de educação ... e até de doenças!!! O tema do currículo pode ser o mesmo, mas as aulas devem ser diferentes, socializadas, para todos os gostos, afinal com uma educação esdrúxula,onde nos últimos trinta anos a escola pública passa aluno sem saber para obter futuramente um "bônus" anual para todos os gestores e educadores, há sim todo o tipo de aluno numa mesma série, não são mais do mesmo patamar. Socializar toda essa bagunça, praticamente um por um, como se o ensino fundamental fosse ainda criança de seis anos, pra segurar na mão!!! Pobres de nós, professores!!!
ResponderExcluirADELEIDE ALVES