terça-feira, 4 de junho de 2013

Pauta ATPC - 05/06/2013

Dando continuidade a proposta de trabalhar com elementos da nossa realidade escolar à luz das nossas discussões internas e decisões, bem como nos baseando na bibliografia proposta para os próximos concursos da SEE-SP, finalizaremos a discussão sobre os 4 Pilares da Educação.

CAPÍTULO 4

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO
(Nesta semana vamos ler sobre os dois Pilares: Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros e Aprender a ser).

Aprender a viver juntos,  aprender a viver com os outros
Sem dúvida, esta aprendizagem representa, hoje em dia, um dos maiores desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à esperança posta por alguns no progresso da humanidade. A história humana sempre foi conflituosa, mas há elementos novos que acentuam o perigo e, especialmente, o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX. A opinião pública, através dos meios de comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou mantêm os conflitos. Até agora, a educação não pôde fazer grande coisa para modificar esta situação real. Poderemos conceber uma educação capaz de evitar os conflitos, ou de resolvê-los de maneira pacífica, desenvolvendo o conhecimento dos outros, das suas culturas, da sua espiritualidade?
É de louvar a ideia de ensinar a não-violência na escola, mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para lutar contra os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é árdua porque, muito naturalmente, os seres humanos têm tendência a supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que pertencem, e a alimentar preconceitos desfavoráveis em relação aos outros.
Por outro lado, o clima geral de concorrência que caracteriza, atualmente, a atividade econômica no interior de cada país, e sobretudo em nível internacional, tende a dar prioridade ao espírito de competição e ao sucesso individual. De fato, esta competição resulta, atualmente, numa guerra econômica implacável e numa tensão entre os mais favorecidos e os pobres, que divide as nações do mundo e exacerba as rivalidades históricas. É de lamentar que a educação contribua, por vezes, para alimentar este clima, devido a uma má interpretação da ideia de emulação.
Que fazer para melhorar a situação? A experiência prova que, para reduzir o risco, não basta pôr em contato e em comunicação membros de grupos diferentes (através de escolas comuns a várias etnias ou religiões, por exemplo). Se, no seu espaço comum, estes diferentes grupos já entram em competição ou se o seu estatuto é desigual, um contato deste gênero pode, pelo contrário, agravar ainda mais as tensões latentes e degenerar em conflitos.
A descoberta do outro
A educação tem por missão, por um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta. Desde tenra idade, a escola deve, pois, aproveitar todas as ocasiões para esta dupla aprendizagem. Algumas disciplinas estão mais adaptadas a este fim, em particular a geografia humana a partir do ensino básico e as línguas e literaturas estrangeiras mais tarde.
Passando à descoberta do outro, necessariamente, pela descoberta de si mesmo, e por dar à criança e ao adolescente uma visão ajustada do mundo, a educação, seja ela dada pela família, pela comunidade ou pela escola, deve, antes de mais nada, ajudá-los a descobrirem a si mesmos.
Tender para objetivos comuns
 Quando se trabalha em conjunto sobre projetos motivadores e fora do habitual, as diferenças e até os conflitos interindividuais tendem a se reduzir, chegando a desaparecer em alguns casos.
Uma nova forma de identificação nasce destes projetos que fazem com que se ultrapassem as rotinas individuais, que valorizam aquilo que é comum e não as diferenças. Graças à prática do desporto, por exemplo, quantas tensões entre classes sociais ou nacionalidades se transformaram, afinal, em solidariedade através da experiência e do prazer do esforço comum! E no setor laboral quantas realizações teriam chegado a bom termo se os conflitos habituais em organizações hierarquizadas tivessem sido transcendidos por um projeto comum!
A educação formal deve, pois, reservar tempo e ocasiões suficientes em seus programas para iniciar os jovens em projetos de cooperação, logo desde a infância, no campo das atividades desportivas e culturais, evidentemente, mas também estimulando a sua participação em atividades sociais: renovação de bairros, ajuda aos mais desfavorecidos, ações humanitárias, serviços de solidariedade entre gerações etc. As outras organizações educativas e associações devem, neste campo, continuar o trabalho iniciado pela escola.
Aprender a ser
Desde a sua primeira reunião, a Comissão reafirmou, energicamente, um princípio fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo o ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
O enorme desenvolvimento do poder midiático veio acentuar este temor e tornar mais legítima ainda a injunção que lhe serve de fundamento. É possível que no século XXI estes fenômenos adquiram ainda mais amplitude. Mais do que preparar as crianças para uma dada sociedade, o problema será, então, fornecer-lhes constantemente forças e referências intelectuais que lhes permitam compreender o mundo que as rodeia e que também lhes dê subsídios para comportarem-se nele como atores responsáveis e justos. Mais do que nunca a educação parece ter, como papel essencial, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem,
tanto quanto possível, donos do seu próprio destino.

Bibliografia: DELORS, JACQUES E EUFRAZIO, JOSÉ CARLOS. Educação: Um Tesouro a Descobrir. São Paulo: Cortez, 1998, Apeoesp, Revista De Educação. Acesso em 14, abr, 2013: http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/resenhas-concurso/apostila-peb-ii/.

Questões para discussão:

1 – Considerando o Pilar Aprender a viver juntos aprender a viver com os outros, identifique no texto como sua disciplina pode contribuir para alavancar estes preceitos da educação formal.

2 – Aprender a ser se configura como um dos princípios fundamentais da educação. Pensando nos 4 Pilares da Educação relacionados por Delors e em sua disciplina no conjunto da educação básica, como poderiam ser elaborados e executados projetos transdisciplinares considerando que a escola deve contribuir com a elaboração e execução de projetos visando o desenvolvimento total da pessoa?


16 comentários:

  1. Os quatro pilares da educação propostos por Jacques Delors são, obviamente, a estrutura do conhecimento humano metodicamente adquirido e ordenado, para o desenvolvimento não apenas do indivíduo, do cidadão, como também da própria sociedade. Entretanto, creio que esses pilares são complementares a algo mais importante e completo que são os VALORES REPUBLICANOS e os VALORES DEMOCRÁTICOS. Valores estes tão distantes da nossa realidade social. Mesmo em grupos, supostamente qualificados e homogêneos, como o nosso grupo de educadores (os agentes da educação básica), tais valores são relegados a planos inferiores. Discutimos os problemas em grupo, concordamos com os parâmetros acordados, mas, na prática, agimos em dissonância com o que foi previamente acordado, devido ao pouco entendimento que temos dos valores republicanos e democráticos. Assim, proponho que, antes de uma discussão sobre os quatro pilares da educação, façamos uma discussão aprofundada sobre os valores republicanos e democráticos, que são, em síntese, os que se seguem:
    Deve-se entender por valores republicanos, basicamente:
    a) o respeito às leis, acima da vontade dos homens, e entendidas como "educadoras", no sentido já visto na antiguidade clássica. "Todo verdadeiro republicano", ensinava Rousseau, " bebia no leite de sua mãe o amor da pátria, isto é, das leis e da liberdade";
    b) o respeito ao bem público, acima do interesse privado e patriarcal. Em nosso país trata-se de romper a tradição doméstica do clientelismo, tendente ao despotismo, que moldou nossos costumes, ou seja, a cultura colonialista da rapinagem, herdada da tradição ibero-católica absolutista;
    c) o sentido de responsabilidade no exercício do poder, inclusive o poder implícito na ação dos educadores, sejam eles professores, orientadores ou demais profissionais do ensino.
    E por valores democráticos, estreitamente ligados aos republicanos, entendem-se:
    a) a virtude do amor à igualdade e o consequente repúdio a qualquer forma de privilégio;
    b) o respeito integral aos direitos humanos, cuja essência consiste na vocação de todos - independentemente de diferenças de raça e etnia, sexo, instrução, credo religioso, julgamento moral, opção política ou posição social - a viver com dignidade, o que traz implícito o valor da solidariedade;
    c) o acatamento da vontade da maioria, legitimamente formada, porém com constante respeito pelos direitos das minorias, o que pressupõe a aceitação da diversidade e a prática da tolerância.
    Enquanto não tivermos consolidados tais valores em nossa relação social, não acredito, por exemplo, em “trabalho em grupo” que é uma ação disciplinada por aqueles valores.
    James

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  2. Acredito que aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros, não é só um desafio da educação, e sim um desafio para toda a sociedade. A violência virou algo tão comum, que a morte se tornou banal. Um cidadão mata alguém e por conta de sua idade, não paga pelo mal que fez.

    Como falado anteriormente o trabalho em grupo é de grande importância em sala de aula. Neste momento, colocamos os alunos trabalhando e colaborando com colegas, que nem sempre são aqueles que compartilham das mesmas idéias ou desejos. Isso faz com que eles fiquem expostos as diferenças e aprendam a viver com elas.

    Minha aula pode contribuir com esse aprendizado, também com "conversas" que por vezes surgem na aula. Essa semana mesmo, por conta dos vídeos vistos da semana do meio ambiente, surgiu uma discussão muito válida em aula, sobre o consumo e como ele afeta o nosso meio ambiente. Não é porque a matéria não é um conteúdo de matemática, previsto no meu currículo, que eu não vou aproveitar a oportunidade para gerar um aprendizado. E é justamente nestes momentos que eles aprendem mais. Com dinâmicas, aulas "diferentes", podemos começar a passar essa mensagem de que precisamos "tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta".

    Esse "bate-papo" de sala de aula, poderia virar um grande debate, com datas previstas, turmas que estariam em uma mesma mesa redonda, palestras... Como uma semana de sensibilização.

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  3. Morreremos e não aprenderemos tudo, por isso estou de pleno acordo com o professor James. Muitas vezes , na prática, erramos ou omitimos tais valores já descritos pelo professor. Sempre que algo é "despertado" em minhas aulas, tento abordar tais assuntos de forma relevante e focando na opinião alheia, pois sempre o que pensamos e argumentamos discorre, imperceptivelmente, como o "saber absoluto". Tento fazer meus alunos refletirem sempre no bem-estar coletivo, e no que podem fazer (aqui entra o agir) para que vivam melhor em sociedade, haja vista serem aulas de comunicação e não somente de tradução, pois o Google já faz isso!
    Às vezes, não refletimos sobre a cultura do "poder coletivo"...e a Festa Temática presente em nosso calendário escolar, já o confirma, mesmo que trabalhosa e, por vezes, aborrecedora. Sugiro novamente eventos dinâmicos como gincanas culturais e prestação de serviços à comunidade, colocando em prática valores básicos e indispensáveis para a vivência coletiva.
    Jacqueline

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    1. No sistema capitalista a preocupação é o lucro e não a realização profissional e pessoal do homem.,portanto, observamos que ao longo da história com uma produção acelerada de produtos e substituída rapidamente,a educação passa a atender a exigência de uma sociedade capitalista, onde o” ter” é mais importante que o “ser.”
      ..Não se deve esperar da educação o que não exigimos ou não podemos exigir da sociedade em seu conjunto,falar de paz se as escolas estão rodeadas pela violência., porém, a educação tem seu papel na formação do cidadão para cidadania.
      Quanto a “aprender a viver juntos”requer políticas de desenvolvimento da aprendizagem ao longo de toda a vida que começa desde a primeira infância, e com atenção particular ao período da adolescência, igualdade de oportunidade , acesso a uma qualidade de educação, às tecnologias da informação e comunicação.
      Aprender com os outros é um desafio que o professor irá enfrentar no ambiente escolar, pois falar de atitudes e valores não é tarefa fácil, entretanto, o professor poderá desenvolver atividade pedagógicas dentro da sua disciplina como:
      - cidadania,meio ambiente, flexibilização dos conteúdos,
      -diversidade cultural, preconceito, o papel da mulher na sociedade,liberdade de imprensa, fome no mundo,
      -promover a participação dos alunos nas decisões internas da escola, assim como associações de alunos,
      -tolerância , respeito,, projetos, etc.
      Quanto a segunda questão, a escola poderá desenvolver um projeto político pedagógico, desenvolvendo estratégias junto a comunidade visando promover uma efetiva participação da clientela escolar, mídia local, parceiros., porém, existe uma dicotomia entre teoria e prática quando falamos de transdisciplinaridade,ou melhor entre concepções teóricas e realidade.
      Denise Reis.

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  4. 1-) Bem, esse tema tem sido objeto de várias discussões, não só em Português como em todas as disciplinas. No caso da minha matéria, lembro-me de certa vez ter em uma sexta série uma turma muito heterogênea. Alguns possuíam um padrão de vida melhor que outros e as divergências eram inevitáveis. Pensando nisso, resolvi fazer um trabalho com eles partindo do texto O Sapato Ferrado e a Sandália de Veludo. Resolvemos montar a peça, eles escolheram quem seriam os personagens principais através de testes e logo começamos os ensaios. O envolvimento das crianças foi tanto que um mês depois não havia mais conflitos na sala. Todos contribuíram para que o trabalho fosse apresentado e ao final do ano percebi que haviam criado vínculos de amizade que se estenderiam até o Ensino Médio. Penso, então, que na própria prática pedagógica pudemos resolver uma situação negativa revertendo-a inteiramente.
    A colaboração entre eles, a ajuda nos momentos mais difíceis pôde revelar facetas que em uma aula convencional talvez não aparecessem.
    2-) Como disse a colega Jacqueline, a inclusão da Festa Temática no calendário escolar é uma boa oportunidade para se descobrir habilidades e competências até então desconhecidas até mesmo para os próprios alunos. Quantas vezes ouvi deles: "Professora , nem eu sabia do que era capaz!". Para mim, esse é o verdadeiro sentido dessas iniciativas: a descoberta do que se pode realmente realizar. Ainda que sejam extremamente trabalhosos e considerando o transtorno que causam à rotina escolar, tais eventos possibilitam aos estudantes uma vivência sem igual e que, muito provavelmente,conservarão para sempre em suas memórias.
    Mônica Monnerat

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  5. A função da minha matéria é produzir indivíduos autônomos. É levar a sociedade a não ser domesticada, mas sim libertá-la, e, alavancar estes preceitos da educação. A Sociologia tem por obrigação, passar informação sobre a diversidade das sociedades e induzir as pessoas a adotar a consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos.

    Acumulação de dados, a passividade, o distanciamento dos assuntos da vida nos lançaram num estado marcado pelo empobrecimento do ser humano, da natureza e da sociedade. Com as mudanças apresentas pelas novas tecnologias, cada vez mais assinaladas pelas possantes memórias externas, devemos libertar nossa educação da memorização para podermos nos dedicar à reflexão, ao pensamento.

    Habituar-se a consciência de si e de sua ação, é a forma mais completa para uma vida com autonomia, liberdade e propósito. Não é preciso parar para pensar; é preciso pensar sempre enquanto se faz, enquanto se vive, enquanto se pensa. Uma vida sem refletir sobre a vida é uma vida ingênua, próxima à tolice automática.

    Mario Sergio Cortella - Não cabe à família ou a sociedade colaborar com a escola na educação, mas exatamente o contrário, é a escola que colabora, a família é responsável. A escola assumiu muitas tarefas nos últimos 20 anos, especialmente a escola pública, porque ela é parte da rede de proteção social e, por isso, desempenha tarefas do Estado, entre elas a proteção à vida, segurança e liberdade dos indivíduos. Por isso, cabe sim à escola oferecer educação para o trânsito, ecológica, sexual e até alimentar. Mas não cabe ao Estado, via escola pública, substituir a responsabilidade que a família tem, a menos que ela esteja em situação de descuido total. Cabe à instituição promover a autonomia, a solidariedade e a formação crítica, mas a responsabilidade principal continua sendo da família e ela não pode se eximir disso.

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  6. A convivência é fundamental para o sucesso profissional e pessoal e é fato que a sala de aula tem sido um laboratório de comportamentos de todos os tipos, pois é reflexo das vivências fora da escola.
    A Matemática contribui à medida que é ferramenta de reflexão através, principalmente de levantamento de dados que levam a discussões e quase sempre a mudanças positivas em relação a posturas agressivas, preconceituosas e egoístas.
    Projetos transdisciplinares são um excelente instrumento de aproximação entre educandos e educadores. Acredito que as sugestões devem partir especialmente dos alunos, pois são eles os diretamente interessados e sabem o que gostariam de melhorar com a ajuda dos professores e da escola.
    Profª: Simônia Gomes

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  7. josé augusto05/06/2013, 16:46

    É longo e penoso o caminho para uma sociedade justa.Preconceitos e feridas abertas há muito tempo, as quais devemos urgentemente tomar providências para que desapareçam do nosso cotidiano.A escola tornou-se um segundo lar, transferido para esta grande parcela de responsabilidade na educação destes.Cabe a nós educadores mostrar caminhos de entendimento e cooperação na busca de uma sociedade mais justa´e com os mesmos objetivos, onde a convivência das diferentes cultura de forma hamoniosa, seja uma realidade.Tirar idéias do papel e fazê-las acontecer, não depende unicamente dos educadores.
    José Augusto

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  8. A Língua e a Literatura podem reconstruir a formação moral e reformatar os valores sociais do indivíduo através da leitura, interpretação e identificação em textos literários adequados. Podem até abortar maus costumes e facilitar o cultivo de bons hábitos.
    Poderíamos promover visitação à abrigos de idosos, à instituições de caridade(já fizemos algumas vezes)levando atividades de recreação e dedicação ao bem-estar do próximo; projetos que integrem a comunidade escolar e atinjam o nosso educando, para que valorize as conquistas familiares de que dispõe.
    Sueli Andreoli

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  9. Acredito que o aprender a viver juntos,deveria ser uma disciplina complementar nas nossas grades curriculares,despertando e conscientizando nos alunos a prática do respeito ao próximo, do patrimônio, das regras e normas que fundamentam o trabalho pedagógico. Nesta semana, em virtude do dia do Meio Ambiente, realizei uma atividade chamada Pegada Ecológica,em que os alunos calculam o quanto eles contribuem para impactar o meio ambiente, e quais medidas eles podem tentar realizar para diminuir esse impacto.Tivemos oportunidade de trocar informaçòes, e verifiquei que pude acrescentar algo mais no dia a dia deles.
    Roseli Prieto

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  10. O comportamento dos alunos esta diretamente ligado ao meio em que vivem e cabe a nós professores ajudar no processo de socialização dessas crianças. Utilizando-se dos jogos, dos esportes, das danças,das lutas e das ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhora da qualidade de vida conseguimos trazer esse aluno para o meio social, pois numa aula de educação física eles são obrigados a compartilhar o material e cooperar com os colegas para a realização das atividades.
    Projetos transdisciplinares como visita a abrigos públicos, oficinas fora do âmbito escolar e até a participação de jogos em campeonatos poderia desenvolver o lado social desses jovens.

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  11. A disciplina de história tem papel fundamental no Pilar " Aprender a ser".
    Fundamental na formação do cidadão crítico e consciente.
    Nas atividades em sala de aula isso ocorre: nas participações nos trabalhos em grupos os estudantes aprendem a conviver com o outro, o diferente, que deve ser escutado e juntos vão produzir para alcançar um objetivo positivo. Nesses momentos surgem líderes. Em debates nossas crianças aprendem a ser críticos.
    Acredito que os projetos que terão resultado são aqueles em que os estudantes possam ser os protagonistas, iniciativa deles. Que sejam consultados sobre atividades diferenciadas a serem realizadas na escola: Tardes culturais, concursos, saraus, entre outras atividades.

    Maria Alcedina.

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  12. A própria rotina da escola já é uma forma de aprender a viver juntos, na medida em que compete a cada um de nós, agentes da educação, conhecer e respeitar as normas de conduta escolar, zelando e cobrando para que nossos alunos também o façam.
    Especificamente em química, a elaboração de trabalhos ou práticas experimentais em grupo, onde posteriormente são cobradas as apresentações dos resultados de forma coletiva, através de seminários ou de registros fotográficos e/ou de vídeos, com a participação de cada um dos integrantes nas atividades, são formas de estimular o Aprender a viver juntos.
    Quanto aos projetos transdisciplinares, poderia ser sugerido um tema relevante para a nossa região, como Meio Ambiente (água, coleta de lixo) , a ser executado ao longo de um semestre e com o envolvimento de todas as disciplinas.
    Marilande

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  13. Caros amigos, devo ser-lhes verdadeiro, como sempre procuro ser. Então é meu dever dizer-lhes que não li sequer uma vírgula do texto apresentado por nossa coordenadora, e, acreditem, não é rebeldia - mas pura preguiça, a malfadada preguiça de ler novamente, sabe-se lá quantas foram as vezes, sobre esse tema.
    Não devo dissociar a relevância do texto e sua importância para o bom desempenho do profissional da educação. No entanto, deleitei-me com texto absolutamente relevante e oportuno do qual nos presenteou o amigo James.
    Muitas são as vezes que nos pegamos efervecidos por amor ao debate, comentando temas dessa natureza, e hoje, com galhardia, o nobre professor tocou profundamente em minha alma. É exatamente disso que precisamos todos, enquanto sociedade, alimentarmo-nos de democracia verdadeira e compartilharmos da harmonia dos princípios que edificam os ideais republicanos.
    É isso...
    Abço
    PROF. SIDNEI

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  14. O fato de lidarmos com vários tipos de pessoa, especificamente na área da Educação, já é um grande exercício de "aprender a viver junto com os outros", pois não há outra forma de construir uma sociedade ideal sem antes darmos os primeiros passos e, de imediato, interagirmos com o próximo. Cumprir ordens e respeitar o regimento escolar podem ser uma das soluções para realmente planejarmos projetos eficazes com a realidade dos alunos. Penso que o professor tem um papel importante na questão da aprendizagem, pois temos o poder de construir ou destruir a vida do indivíduo. A escolha é nossa!
    A Língua Portuguesa e a Literatura são extremamente viáveis na formação do cidadão, pois é por meio delas que trabalhamos com variados textos, sejam literários ou não; procuramos incentivar os alunos a lerem os clássicos, jornais, revistas dentre outros, com o intuito de ampliarem seus conhecimentos e, assim, melhorarem suas habilidades e competências. Um outro ponto a ser ressaltado é o resgate de valores sociais que se perderam ao longo do tempo. Creio que isso contribuiu para a deformação familiar, ou seja, vivemos em um mundo onde uma parcela considerável da população não se respeita e há violência em diversos campos sociais. Contudo, nessa disciplina, podemos debater com os alunos sobre essas questões sociais que estão estampadas em todos os veículos de comunicação, apresentando-lhes, de forma argumentativa, os pontos positivos, negativos e futuras soluções para tais problemas. Bem, é um trabalho que exigirá muita dedicação, reflexão e interpretação, mas que será satisfatório para o enriquecimento intelectual desse aluno que passará a ser um cidadão mais crítico e coerente com os fatos.
    Em relação aos projetos transdisciplinares, seria interessante organizar uma Vivência de Ikebana (arranjo floral) tanto para o corpo docente como para os educandos; visitação a abrigos públicos, a instituições de caridade e realizar, também, atividades que possam envolver a comunidade escolar, estimulando os nossos discentes.
    Professora Renata Soares

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  15. Na área da Educação já é um grande exercício de "aprender" a viver junto com os outros,pois não há outra forma de construir uma sociedade ideal sem antes darmos os primeiros passos para melhorar a sociedade. É exatamente disso que precisamos todos enquanto a sociedade,alimentarmo-nos da harmonia dos princípios que edificar os ideais na formar para todos.O envolvimento de todas as disciplina.

    Professora Regina de Filosofia e Sociologia

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