terça-feira, 14 de maio de 2013

Pauta ATPC - 15/05/2013

A Indisciplina, Cidadania, Moral e a Ética(1)


Que a indisciplina está correndo solta na sala de aula, dentro da Escola e no entorno da Escola, é de consenso geral entre os Professores. Infelizmente, dado o descaso com que a indisciplina é conduzida e tratada pelas autoridades, imputou-se ao Professor e às Escolas a responsabilidade de solucioná-la.

O que talvez, nem o Poder Público e nem as Famílias estejam vendo é que a indisciplina de HOJE, é a VIOLENCIA não mais de AMANHÃ, mas de HOJE mesmo.

Até há bem pouco tempo, acreditava-se que a violência só ocorria à noite, e em pontos e situações isoladas.

HOJE, está violência está dentro das salas de aula, dentro das Escolas, no meu e no seu Bairro, na minha e na sua rua. Ela está assustadoramente próxima de nós.

Os jovens atualmente desafiam e desrespeitam os Pais, quando chegam na sala de aula fazem o mesmo com os Professores ,e o que começou com comportamentos de desrespeito e indisciplina, desemboca na Comunidade na forma de violência explícita contra o cidadão.

Depois que o problema sai do controle de quem é a responsabilidade de solucioná-lo ?

E antes do mesmo ocorrer, de quem é a responsabilidade de prevení-lo ?

Veja abaixo a matéria que foi publicada no Jornal A Folha de São Paulo :

14/11/2012 - 20h06
Senado aprova inclusão da disciplina 'Cidadania Moral e Ética' no currículo escolar
GABRIELA GUERREIRODE BRASÍLIA
O Senado aprovou na quarta-feira (14) projeto que obriga as escolas da educação básica a oferecerem as disciplinas de Ética e Cidadania Moral e Ética Social e Política. O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira ao tornar as duas disciplinas obrigatórias nas escolas brasileiras.
Instituída durante a ditadura militar (1964-1985), a disciplina de “Moral e Cívica” deixou de ser obrigatória no país em 1993. No decreto de sua criação, o governo militar dizia que a disciplina tinha entre outros objetivos “a preservação dos valores espirituais e éticos da nacionalidade” e o “fortalecimento da unidade nacional”.
O MEC (Ministério da Educação) é contrário ao projeto por considerar que a inclusão de duas novas disciplinas vai promover um “inchaço” nos currículos escolares. Em nota técnica enviada a senadores para criticar o projeto, o ministério diz que o calendário de 200 dias letivos fixado pela Lei de Diretrizes e Bases da educação não comporta novas disciplinas.
A proposta havia sido aprovada em caráter terminativo pela Comissão de Educação do Senado em setembro, mas o líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), pediu sua votação em plenário.
Autor do projeto, o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) aproveitou o esvaziamento do plenário nesta quarta-feira, véspera de feriado, e conseguiu incluir a matéria na pauta de votações. O senador disse que tinha o apoio dos líderes partidários para votar a matéria. O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.
Em defesa da proposta, Souza afirmou que a inclusão das disciplinas tem o objetivo de fortalecer o sistema educacional brasileiro ao priorizar a “formação moral e ética das nossas crianças”.
“Queremos fortalecer a formação de um cidadão brasileiro melhor: pela formação moral, ensinando conceitos que se fundamentam na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos; por outro lado, pela formação ética, ensinando conceitos que se fundamentam no exame dos hábitos de viver e do modo adequado da conduta em comunidade”, afirmou o senador.
Relator da proposta e ex-reitor da Universidade de Brasília, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu o projeto ao afirmar que os problemas “cruciais” da sociedade só serão solucionados com políticas educacionais voltadas para a formação moral e ética das crianças e jovens.
“Dada a presente desagregação social pela qual passamos, representada pela atual crise de valores humanos, faz-se necessário que a escola oriente a formação do caráter dos nossos jovens, fortalecendo a formação dada no núcleo familiar”, disse.


Você acredita que a inclusão desta nova disciplina, por si só, garantirá a formação moral e ética das crianças e jovens?

Contrariando a afirmação do Senador Cristovão Buarque, creio que há sim uma desagregação social, porém a atual crise de valores humanos dá-se pela desagregação da Família e da mídia para com esses valores.

Não é justo incumbir apenas o Professor de remediar e fortalecer uma educação moral que já não existe nos Lares e nos meios de comunicação, pois não cabe ao Professor o papel de executor desta tarefa.

Viver em Sociedade requer também compartilhamento de responsabilidades e deveres.

Assim sendo pergunto: Quando será criada a Lei que determina que os Pais e a Mídia também recebam aulas de Cidadadia, Moral e Ética ?

E você, o que acha?

21 comentários:

  1. Acredito que os valores morais passam por uma ampla reforma. A começar pela reforma política, pois inconcebível querer que a escola seja o fiel da balança, que seja ela a responsável por resgatar valores de uma sociedade viciada, de políticos que não se comprometem com os preceitos legais a que estão submetidos, pois avolumam-se a todo momento denúncias e mais denúncias de fraudes e arquitetados movimentos corruptivos onde estão envoltos os nossos políticos. Pois bem, inserir a digitada disciplina no currículo escolar não seria de todo ruim, mas antes devemos rever nossos próprios conceitos de moral e ética já que esta que aí está, caminham longe de qualquer conceito educacional.
    É uma vergonha, mas em nosso país valoriza-se muito mais ao criminoso do que ao professor, nada ético este conceito. Político mais corrupto do que em qualquer outro país ascendente, Imprensa veiculando novelas imorais, propagando políticas governamentais puramente eleitoreiras e escondendo as realidades de nosso sistema educacional. Enfim, uma educação sucateada não pode ser a cura para uma sociedade em crise. É preciso valorizar e investir muito em educação, depois, bem, depois tudo é consequência...!
    É ISSO....
    PROF. SIDNEI

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. 1- A inclusão de uma nova disciplina por si só, não garantirá, a formação ética e de cidadania, porém, ajudará e muito o trabalho do professor.
      2- Justamente os pais atuais, já não tiveram esse preparo na escola, o que se pretende com a inclusão da disciplina é preparar os futuros pais na educação de seus filhos.
      Prof. MARCOS DUARTE

      Excluir
  2. Em 1993 quando a disciplina foi retirada dos currículos o principal objetivo era para que não houvesse mapeamento ideológico e hoje retornam com a disciplina com o discurso de fortalecimento do Sistema Educacional, priorizando a formação Moral e Ética dos jovens.
    O relator da proposta, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), afirmou que os problemas "cruciais" da sociedade só serão solucionados com políticas educacionais voltadas para a formação dos jovens. Não vejo a instituição isolada desta disciplina contribuindo para mudanças no quadro atual das escolas e da sociedade. Parece-me mais oportunismo Político.
    É evidente que o senador desconhece a atuação dos professores em sala de aula, pois diariamente damos aulas voltadas para formação de valores, os conteúdos disciplinares ficam normalmente a segundo plano. Estas ações isoladas não produzem efeitos significativos para a sociedade. Os alunos associam muito bem coerência entre a fala e a ação. O que os nossos políticos e muitas famílias não conseguem demonstrar.
    Profª: Simônia Gomes - Matemática.

    ResponderExcluir
  3. O projeto a ser implantado pode ser positivo ou negativo... por ser mais uma disciplina. Onde valores deve ser sempre trabalhados constantemente.Quando deparamos com situações onde não há limites é o momento de mostrar ao educando valores de respeito e educação, valores morais dignos para uma boa formação onde a escola oriente a formação do caráter dos nossos jovens, fortalecendo a formação dada no núcleo familiar, onde a família também é responsável.
    Professora: Maria Tereza de Abreu

    ResponderExcluir
  4. 1- A inclusão de uma nova disciplina por si só, não garantirá, a formação ética e de cidadania, porém, ajudará e muito o trabalho do professor.
    2- Justamente os pais atuais, já não tiveram esse preparo na escola, o que se pretende com a inclusão da disciplina é preparar os futuros pais na educação de seus filhos.
    Prof. MARCOS DUARTE

    ResponderExcluir
  5. Acredito que tem que melhorar a política em primeiro lugar,depois os valores morais,passam por uma ampla reforma.É uma vergonha,o nosso país,valoriza-se muito os criminoso do que os professores.Evidente que o nosso senador desconhece a atuação dos professores em sala de aula,pois diariamente damos aulas voltadas para formação de valores e morais ensinamos o comportamento para os alunos.Já a família tem que que ver o que eles estão passando para seus filhos o significado do valores e morais .
    Profª: Regina helena Filosofia/Sociologia

    ResponderExcluir
  6. Infelizmente, após a época da ditadura, com a denominada "democracia" (ou demagogia) abriu-se mão de valores sociais que desagregaram a sociedade. Nenhum radicalismo traz bons resultados, pois, se por um lado, há a liberdade excessiva, por outro, deixa de construir valores éticos e morais baseados também na disciplina ( a minha liberdade vai até onde começa a sua).
    Etsamos tentando, a duras penas, cumprir o nosso papel de educadores, mas está faltando o principal: a família,célula mater da sociedade em extinção! Então fica a pergunta que não quer calar : Quem é (são), Como é (são), Onde está (estão) e Quando atua (atuam)??????
    E o pior é que se continuarmos exercendo o papel de "mediadores", ou seja lá o que for, para assumirmos um papel que não é nosso, em breve nossa profissão será extinta também, e as aulas serão executadas por Telessalas com LA e EAD, pois ninguém estará disposto a ser "violentado" pelo ideal do "sacerdócio"!. Sacrifício, aliás, que já sofremos no quinto dia útil de cada mês...
    Jacqueline

    ResponderExcluir
  7. Nós, cidadãos, não podemos "cruzar os braços" e esperar. Somos respon
    sáveis também e devemos fazer a nossa parte.
    Apenas penso que, poderia ser tema obrigatório no primeiro mes do ano letivo administrado por todos os professores das escolas; e servir como norte em todos os processos de convívio da comunidade escolar.
    Sueli Andreoli

    ResponderExcluir
  8. "A base da educação deve ser originada no âmbito familiar." Concordo plenamente com o que a professora Simônia comentou, que alunos associam muito bem coerência entre a fala e a ação e essa forma de atuar deve ser seguida fielmente em casa, com as atitudes associadas ao discurso, com educação através de exemplos positivos e do diálogo.
    A implantação da disciplina Cidadania Moral e Ética nas escolas é interessante, desde que ocorra a partir da primeira série do ensino fundamental. Em casa, passei por essa experiência com meu filho caçula, que teve aulas de Ética na escola particular a partir dos seis anos e foram muito proveitosas. Entretanto, reconheço que o êxito ocorreu devido ao acompanhamento familiar e a valorização e o reforço dos conceituos aprendidos.
    Assim, quem sabe um dia, possamos estender obrigatoriamente também aos pais e responsáveis por nossos alunos a frequência a essa grade curricular, pois de acordo com o que presenciamos em nosso cotidiano, somente a inclusão da disciplina por si só não resolvá o problema, fato esse corroborado pelo comentário do senador “Dada a presente desagregação social pela qual passamos, representada pela atual crise de valores humanos, faz-se necessário que a escola oriente a formação do caráter dos nossos jovens, fortalecendo a formação dada no núcleo familiar."
    Marilande (química)

    ResponderExcluir
  9. Nunca, já que investir na educação, na cidadania, na moral e na ética, não angaria votos. Pois uma sociedade com conhecimento, com ética, com moral, é uma sociedade que incomoda, uma vez que pensa mais, critica mais e isso não é bom para os negócios dos políticos.

    É muito difícil imaginar uma escola em paz cercada pela violência, pelo tráfico, pela prostituição, por lares violentos, pela violência da miséria convivendo com a riqueza, ainda mais em um país permissivo e que não pune a violência que se espalha diariamente.

    Os pais e a mídia receberem aulas de cidadania, moral e ética, é uma utopia.

    Desde 1985 os titãs já nos mostravam que a televisão, a mídia, era um mal.

    A televisão me deixou burro, muito burro demais,
    agora todas as coisas que penso me parecem iguais.

    É que a televisão me deixou burro, burro, burro, muito burro, muito
    burro demais

    E agora eu vivo dentro desta jaula junto dos animais

    Que tudo que a antena captar meu coração captura

    E viva o Brasil!!!!




    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Durante o período da ditadura militar no Brasil, a grade curricular era composta da disciplina Educação Moral e Cívica e o objetivo era atender a uma ideologia de subordinação da população brasileira, atendendo aos interesses da classe dominante representada pelo Estado.
      O Estado brasileiro preocupado com a forma com que o conhecimento construído com o estudo das Ciências Humanas ,em especial com o conhecimento histórico era passado, foram realizadas as reformas no ensino de História, uma vez que significava ameaça aos interesses do Estado representado pelos militares.Esvaziar o teor crítico da disciplina era garantia de segurança nacional, diante das transformações sociais ao longo do período ditatorial.
      Nos PCNs, a Ética é tratada como um tema transversal , porém, no cotidiano escolar o próprio governo estadual ignora , as vezes restrito a um recorte disciplinar.
      Ao mesmo tempo em que todos reconhecem a importância da relação entre ética\moral e educação, tanto nas famílias, nas instituições sociais, na mídia e também na escola,o tratamento dispensado a ética denota antes menosprezo que apreço.
      A Lei de Diretrizes e Bases da educação indica um mínimo obrigatório de quatro horas de atividades escolares diárias, em um calendário de 200 dias letivos., porém, a questão não é somente a adição e tempo, mas o que se espera da inclusão das disciplinas no ensino fundamental e médio.
      As políticas educacionais realizadas durante o regime militar tinha um objetivo claro quando mencionei acima, portanto , se realmente queremos uma sociedade democrática com valores éticos, não será a disciplina isolada que mudará e formará um cidadão , porém, se todas as esferas governamentais , a família, a sociedade, a escola e principalmente a mídia que tem um poder de grande influência e que também é formadora de opinião, reconhecer o importante papel na formação dos jovens e adolescentes e consequentemente o seu desenvolvimento e atuação na sociedade como "Ser integral".
      Denise Reis.

      Excluir
  10. Atualmente, vivemos em uma sociedade que há influências negativas, interferindo na formação do caráter da nossa juventude. Não somente a Mídia como também a deformação do núcleo familiar contribuem com a violência em geral. Ou seja, não é com base na inserção de uma nova disciplina voltada para essa situação crítica que vivemos que irá fazer a diferença na Educação Básica. Sem dúvida, é imprescindível o apoio e comprometimento dos pais para com a comunidade escolar.
    Percebe-se que, na teoria, essa política educacional surta grandes efeitos positivos, porém, na prática, há várias falhas a serem analisadas. Engraçado que esses erros vão se agravando e a Mídia faz questão de camuflá-los, fazendo-nos de "trouxas" constantemente. Na hora de questionar de quem é a responsabilidade pelos atos equivocados, começa o famoso jogo de empurra. Isto é: um começa a criticar o outro e, no final das contas, nada se soluciona. Esse é o nosso governo! Decepcionante! Repleto de propaganda enganosa!
    Infelizmente, é raro um professor, em exercício, ser valorizado, respeitado pelos seus discentes. Moral, ética e demais valores são formados no âmbito familiar e não o contrário. A responsabilidade de educar não cabe somente aos docentes, coordenadores e gestores, mas, sim, exclusivamente aos pais. Se não houver essa parceria de ambas as partes, será irrelevante focar numa nova disciplina que não será suficiente para organizar o estrago que já foi constituído. A falha no sistema educacional especialmente está na raiz (núcleo familiar). Se cada família não se conscientizar de sua responsabilidade e fizer a sua parte com o apoio da comunidade escolar, não teremos cidadãos capacitados a enfrentar variados problemas sociais.
    Professora Renata Soares (Língua Portuguesa e Literaturas).

    ResponderExcluir
  11. A inclusão de uma nova disciplina escolar baseada na Ética, nos Valores Morais e na Cidadania, por si só, parece, a meu ver, uma solução bastante simplista. A intenção de se fazer um”remake” das antigas aulas de Educação, Moral e Cívica encontra nos dias atuais algumas grandes barreiras. A sociedade modificou-se significativamente durante o período que precedeu à retirada do currículo da citada matéria.
    Efetivamente, a estrutura social e familiar transformou-se muito. Pais e mães trabalham fora, não acompanham a vida familiar de seus filhos, sem contar com núcleos familiares desestruturados onde as palavras respeito e diálogo não possuem qualquer significado. Os indivíduos que nos representam no Congresso Nacional são , na sua maioria, exemplos de desonestidade e corrupção. Como então, resolveremos os problemas tão sérios que nos cercam e que constantemente ameaçam nossa prática docente com duas aulinhas semanais?
    Vê-se bem que o quão distante encontram-se esses políticos de nossa realidade. Seria triste, se não fosse ingênuo. Penso, sim, que cada escola possa fazer um trabalho em cima dessa problemática, mas levando-se principalmente em conta a realidade de cada uma. Acredito que um trabalho conjunto surta mais efeito do que simplesmente atribuir poderes a uma determinada disciplina. Escolas há, que, mesmo enfrentando adversidades e limitações, conseguem realizar um bom trabalho e despertar tais conceitos em seus alunos. E desempenham com competência e seriedade sua missão. Apesar do governo.
    Mônica Monnerat

    ResponderExcluir
  12. josé augusto15/05/2013, 19:29

    Muitos não sabem qual é o papel da educação, do educador e o aluno para a sociedade,criam projetos sem saber a realidade.Não é a escola que vai ensinar ética e moral, isso é adquirido em casa, pois é a primeira escola.Hoje a escola deixa de assumir seu papel para atender os desajustes sociais.É preciso atentar para o fato de que o currículo não é um saco sem fundos, onde cada devaneio de um propõe-se a criação de mais uma disciplina a ser incorporada como forma de amenizar ou resolver determinadas demandas sociais

    ResponderExcluir
  13. Moral e Cívica tem importância vital na educação pois ajuda na formação do caráter e da consciência cidadã. Mostrando deveres e direitos, assim como conceitos que devem ser seguidos por todos.
    Essa formação durante muito tempo foi incumbência da escola porém a família conhecia todos esses valores, dando o apoio necessário ao professor. Na atualidade quem fará o papel da família? Onde essas crianças terão a base necessária para a formação do cidadão.
    Teremos escolas suficientes para ensinar não só as crianças mais também pais e mães?

    Maria Alcedina.

    ResponderExcluir
  14. ana paula- ed. fisica15/05/2013, 21:50

    Somente a inclusão da matéria não ajudaria os problemas de violência e indisciplina enfrentados diariamente nas escolas, precisamos de um acompanhamento mais intenso utilizando meios de comunicação e a base familiar.
    Este trabalho como havia citado anteriormente não cabe só a escola (nós professores). O ideal era os pais receberem aulas de base familiar, moral e ética para poderem passar esses valores aos seus filhos. Na sociedade em que vivemos, infelizmente, isso nunca vai acontecer.

    ResponderExcluir
  15. Realmente não consigo acreditar que só implantando no currículo escolar aulas de "Cidadania Moral e Ética" vai melhorar a “indisciplina geral” instaurada na sociedade atual. Acho que será apenas mais uma aula em que haverá uma luta para se conseguir ministrar, com problemas de indisciplina como em qualquer outra aula... Mais uma piada na educação: indisciplina em uma aula destinada a solucionar o problema...
    A solução para esse caos em termos comportamentais em que adoece a nossa sociedade não está nas mãos só do professor, mas sim de todos os veículos que ditam comportamentos e valores. Toda a sociedade, incluindo principalmente a mídia, precisaria abraçar essa causa. Juntando-se a essa luta, destacaria o papel do poder judiciário, não amenizando penas para infrações tão sérias dos jovens.

    ResponderExcluir
  16. Para começar seria interessante saber qual o intuito destes políticos em adicionar essa disciplina nas escolas, qual a intenção deles, assim como a Denise mencionou acima.
    Sobre a inclusão desta nova disciplina nas escolas, na minha opinião não ajudará em nada, vai ser apenas mais uma no meio de tantas outras e como sempre sobrando a responsabilidade disso para as escolas. Sendo que os principais problemas são: a falta dos princípios, dos valores, do respeito, dos conceitos e da educação dos Pais que já não existe mais e que está totalmente perdida.Isso ninguém quer enxergar ou se enxergam, passa batido, em seguida vem os atos de violência que estão cada vez mais supervalorizados e divulgados pelos meios de comunicação(principalmente nas novelas).
    Estes Políticos deveriam pensar em outras maneiras de nos "ajudar", colocando como prioridade as famílias, pois a violência já virou uma doença que precisa de um antídoto que acabe com este vírus o mais rápido possível.
    Prof. Tatiana Cascaes

    ResponderExcluir
  17. Implantar a disciplina seria uma nova tentativa..acho válida, mas sabemos que Moral vem do "berço", civismo e ética vem de exemplos!A escola não pode se responsabilizar por esses conceitos básicos. Como educadores já fazemos a nossa parte, falta-nos apoio familiar e político.Acredito em mudanças positivas mas o trabalho coletivo é fundamental para que haja bons resultados.

    ResponderExcluir
  18. A indisciplina, a violência e, nos extremos, a barbárie tornaram-se lugar comum em nossa sociedade, a partir do momento em que a mesma deixou de ser educadora. Com o processo de redemocratização do país, a partir de 1964, veio a abertura política que na verdade foi a tomada do poder por aqueles que, sob o verniz marxista, lutaram contra a ditadura militar, não como cidadãos patriotas, mas sim com o intuito de substituírem aquela ditadura de extrema direita por outra de extrema esquerda (o radicalismo maoísta-castrista-leninista). Um dos instrumentos de manutenção do poder, na visão ideológica atual, é considerar os criminosos (obviamente os agentes da indisciplina, da violência e, até mesmo, da barbárie) como revolucionários – futuros líderes que comandarão pessoas na transformação social do país. Ou, em outros termos, os delinquentes são os oprimidos, as vítimas, enquanto que as pessoas ordeiras são as opressoras, os algozes. Assim, mentes criminosas começaram a fazer leis, lustradas como modernas, democráticas e liberais, que inocentam ou minimizam penas de facínoras. Hoje, por exemplo, há uma declaração do Ministro da Justiça dizendo-se totalmente contrário à diminuição da idade penal.
    Os agentes do poder não estão sós na disseminação da violência no país, pois recebem forte apoio da mídia, principalmente a televisiva.
    Em suma, os valores morais foram massacrados pelos governantes marxistoides populistas.
    Sociedades organizadas já perceberam que todas, repito, todas as ideologias privilegiam apenas os detentores do poder e são nocivas à esmagadora maioria das pessoas, que são os cidadãos comuns.
    Durante a ditadura militar, a EMC – Educação Moral e Cívica era um instrumento ideológico dos ideais conservadores. Quem garante que a disciplina “Cidadania Moral e Cívica”, proposta para ser incluída no curriculum escolar, não será também outro instrumento ideológico a ser utilizado para a disseminação dos ideais marxistoides e ataques sistemáticos aos ideais que lhe são antagônicos?
    Você, que nos dá a gentileza de sua atenção, confia nos atuais políticos, assessorados pelos pseudo-educadores movidos com combustível ideológico?
    James

    ResponderExcluir
  19. Concordo com a colega Christiane Vendramini.
    Infelizmente, cada vez mais, os pais tem menos tempo para os filhos, e isso tem como consequencia, todos esses problemas citados. E como sempre falamos a educação vem do berço.
    Adicionar apenas uma matéria na grade curricular, no meu ponto de vista, não resolve as coisas... A responsabilidade de passar esses valores morais, não é só dos professores, mas sim de toda a comunidade, e em primeiro lugar dos pais. Só com a ajuda de todos, poderemos melhorar a situação atual.

    ResponderExcluir