Dando continuidade ao processo de Formação Continuada em nossa Unidade Escolar, colocamos a 1ª parte de um tema que norteia todo o nosso trabalho: "A AULA ESSENCIAL".
Essa apresentação foi trabalhada junto à equipe gestora e compartilhamos com vocês.
A finalização desse debate será na terça-feira (28/05). Deixem suas impressões...
Obrigado e uma ótima interpretação!
Antes de falar em’ aula essencial’ e ‘aula expandida’, é interessante mencionar a homogeneidade do currículo proposto para toda rede, portanto, observa-se que o governo não respeita a realidade de cada clientela e os diferentes ritmos de aprendizagens dos alunos com propostas pedagógicas engessadas .
ResponderExcluirA sondagem e o planejamento é importante para concretização do conhecimento, portanto, considerando a escola um espaço democrático para o saber ,o conteúdo programático deveria ser discutido , avaliado, reavaliado e principalmente porque somos os autores e os alunos protagonistas do processo ensino aprendizagem.
Segundo o autor, Dr Fernando José de Almeida,a a aula que é considerada nossa alma,, pode ser dividida em duas categorias:primeira é a Essencial (aproximadamente 7 minutos), tempo necessário para problematizar, contextualizar, pesquisar e concluir. A segunda é a expandida, onde a aprendizagem acontece em dois momentos o coletivo e o individual. A integração entre esses dois momentos gera o conhecimento. Acredito muito no potencial dos professores na preparação de suas aulas, nos objetivos de cada conteúdo a ser repassado, no feed- back, na motivação dos temas abordados de forma contextualizada , prazerosa e desafiadora porque estamos diante de salas lotadas, violência , a falta de valores e principalmente de incentivo profissional.
Para finalizar, não vejo nada de novo e sim uma mudança de nomenclatura.
Denise Reis.
Concordo plenamente com os comentários da colega de trabalho Professora Denise,principalmente a sua finalização ....nada de novo com novas palavras e continuamos com o mesmo conceito!
ResponderExcluirJosé Augusto
Marcos Duarte
ResponderExcluirA professora Denise abordou o tema com maestria e conhecimento de causa, não deixou margem para acrescimos ou novidades. Compartilho da sua opinião, os especialistas estão discutindo o sexo dos anjos, o que tem de mudar é a base, o problema é estrutural, a sociedade está desmantelada, sem rumo
Também concordo com a professora Denise Reis, mas vou deixar um pronunciamento do Senador Cristovam Buarque, para reflexão.
ResponderExcluirA educação é problemática por falta de prioridade. O Brasil é um país que, quando resolve o problema da elite, da minoria, esquece do povo.
A educação dos filhos dos ricos esta resolvida, não esta ruim, tem escolas excelentes nesse país. E isso não é só na educação, isso é na saúde, isso é com transporte. Os aeroportos são ótimos, as rodoviárias são ruins.
Só tem duas coisas no Brasil que foram resolvidas para o povo e para elite da mesma forma. A campanha para erradicar a poliomielite e o programa de apoio às pessoas com HIV.
Sabe por quê? Porque o vírus dá em rico e pobre.
Se o analfabetismo pegasse, você tocou a mão no analfabeto ficava analfabeto de novo, não tinha mais analfabetismo no Brasil.
Um boa tarde a todos!
Concordo com a professora Denise e acrescento que uma aula essencial e aula expandida é aquela que consegue atingir os objetivos propostos.
ResponderExcluirPara se atender a esses objetivos, é preciso o professor perceber o que os alunos já sabem para poder dar continuidade, caso o contrário, é necessário estar sempre revendo o que deixaram de aprender para poder dar continuidade.
Só assim se consegue caminhar com bons resultados.
Precisamos estar sempre atentos as novas metodologias e tecnologias.
Precisamos saber o que vamos ensinar, tomamos nossas decisões.
Devemos despertar, a curiosidade e estimular os alunos para os desafios que virão.
Professora: Maria Tereza de Abreu
Assim como meus colegas de trabalho concordo com as palavras da Prof. Denise e em partes com o que o Prof. Fabio disse, pois a educação realmente não é prioridade para o nosso País (infelizmente). Mais uma vez sem ideias novas apenas uma nomenclatura diferente para não ficar óbvio que é a mesma coisa e escutamos ainda que somos nós que temos que inovar, diferenciar, arrumar novos meios...enfim!
ResponderExcluirProf. Tatiana Cascaes
A aula essencial diante de nossa realidade jamais poderá acontecer, nossa estrutura não permite uma aula essencial, seria necessário uma mudanças drástica, na concepção da escola, seja estruturalmente falando ou mesmo pedagogicamente. Não é possível falar-se em aula essencial em salas super-lotadas, sem instrumentos didáticos e novas ferramentas. A aula essencial em seus quatro momentos, da contextualização, explicação e investigação, finalizando com a conclusão é realmente utópica, pois hoje não passa da primeira chamada e tentativa de explanação. Raras são as salas de aula onde o professor pode contemplar essas etapas da aula.
ResponderExcluirVamos acordar, parece que os nossos ilustres pensadores não entram em uma sala de aula a séculos!!!!
PROF. SIDNEI
A professora Denise, com profundo discernimento e imbatíveis argumentos praticamente esgotou o assunto. Mas, mesmo assim, quero deixar minha humilde contribuição, apresentando novos argumentos sobre o tema da última lâmina, a de número 16/16, a conclusão do trabalho – a “triunfante autoafirmação”:
ResponderExcluir“A Bala de Prata
Qual o mais precioso instrumento do nosso TRABALHO?
10 minutos de nossa inteira responsabilidade.
Não é da sociedade.
Não é do governo.
Não é do coletivo.
Não é do currículo.
Não é das tecnologias.
É meu! Sou autor, sou autoridade.”
Acrescento que apenas a mentalização afirmativa não é suficiente; pois, poucos professores conseguem se manifestar com autoridade em sala de aula, não apenas devido às suas limitações profissionais e pessoais (em termos claros, à falta de vocação para o magistério), como também à perda da autoridade que foi fixada pelo sistema de ensino ora vigente. Provavelmente, esta perda de autoridade do professor seja uma extensão ou uma acomodação ao modelo de família que temos: a família filiarcal, a pedocracia – pais fracos, obedientes aos desejos e caprichos dos filhos. Filhos estes, crianças que foram sacralizados pelos educadores de gabinete e outros especialistas (!?) no assunto, que infestam nossas faculdades. Assim, somente os pouquíssimos educadores vocacionados – e insurgentes contra o atual status quo – conseguem se impor como autoridades em sala de aula e, consequentemente, dar suas aulas essenciais.
James
Parabéns,Denise ! Você conseguiu expor toda a nossa angústia cotidiana magistralmente! Concordo com você em gênero, número e grau, aliás, que grau de dificuldade, né?!
ResponderExcluirSerá que algum dos especialistas em educação conseguiria colocar em prática tudo o que professa, de forma tão elucidativa e convincente assim? Como são fáceis de serem resolvidos todos os problemas enfrentados, por nós, humanos professores, teoricamente em sala de aula,não?! Ou será que fui abduzida e estou vivendo em outro planeta diferente do Doutor Fernando ?
Pois é, lá no planeta Terra, Joelmir Beting, um sábio economista, (antes de ser abduzido, também) tinha razão em afirmar que "a Teoria, na Prática, é outra!"
Jacqueline
No curso Melhor Gestão Melhor Ensino, que terminei ontem, colocaram para nós o vídeo desta palestra. Foi uma das poucas palestras que gostei.
ResponderExcluirConcordo com ele, quando diz que o professor precisa gostar do aluno para o qual esta dando aquela aula... Falar com quem gosta, de modo singelo e simples. Parece que quando usamos apenas os termos matemáticos, os alunos não entendem de uma maneira tão fácil, como seria com uma linguagem mais fácil, próxima do dia a dia deles. Por experiência própria, posso dizer que as classes que eu mais gosto, são as classes que mais rendem nas aulas...
Ele também diz, que o professor é autoridade em sala de aula, não porque manda o aluno ficar quieto e ele precisa obedecer. A autoridade do professor, esta justamente na aula que ele dá... ele tem autoridade para fazer isso. Ele cita que aqueles 10 minutos de aula essencial são de nossa total responsabilidade, a aula é minha, sou autor, sou autoridade.
Esses 10 minutos de aula essencial, é quando você transmite somente aquilo que realmente é importante o aluno saber, e depois você pode contextualizar assuntos em torno disso, como citar a forma que o Japão trata determinado assunto, palavras do palestrante.
Foi bem interessante, seria legal, se todos pudessem ver o vídeo da palestra.
"Aula essencial"...A palestra que assisti hoje de Carlos Honório (Marketing Pessoal e Motivacional)me abriu os olhos para uma grande falha. Ao simular uma dinâmica de grupo com 4 alunos perguntou quanto era 40% de 700 e para minha surpresa nenhum soube responder, ele então disse que bastava cortar zeros e multiplicar 4 com 7, para minha maior surpresa nenhum sabia também!
ResponderExcluirReflexão:Está faltando sondagem e planejamento para concretização do conhecimento.Precisamos transmitir também a importância de valores e incentiva-los para a vida profissional.
Como fazer acontecer a aula essencial?
ResponderExcluirTodas as etapas que dependem do professor são executadas com sucesso, porém o processo emperra quando é necessário a interação do aluno.
Isso ocorre pelos motivos já citado pelos colegas nos comentários anteriores.
Maria Alcedina.
Parabéns, professora Denise por sua clareza e senso crítico. Também não consegui vislumbrar nada de novo sob o sol da educação a não ser a nomenclatura.
ResponderExcluirPus-me a procurar o artigo na íntegra na Internet, na tentativa de convencer-me de um possível entendimento equivocado das palavras do professor doutor Fernando Almeida.Mais uma vez constatei ,contrariada, que realmente esses teóricos de gabinete encontram-se a anos luz de distância da realidade escolar. Realidade esta tão bem compreendida e vivenciada por nós, simples professores que matamos um leão a cada dia.
Como bem disse o professor Marcos Duarte, estão discutindo o sexo dos anjos quando o problema é na estrutura. Quando a família valoriza a escola, quando respeita seu significado, a aula sempre é essencial. Afinal, de pleonasmos o mundo está cheio. Enfim, durma-se com um barulho desses!!
Mônica Monnerat
Concordo com os argumentos da profª. Denise e, no que diz respeito às aulas essencial e expandida, há de convir que para se ter bons resultados é fundamental a escola investir numa sondagem e planejamento coerentes à realidade de sua clientela; Apesar de os governantes não darem muita atenção à Educação, ou seja, colocá-la como o último caso a ser resolvido, não podemos nos influenciar com certas cobranças e críticas, mas, sim, fazer a nossa parte, procurando desenvolver nossas aulas, observando o perfil do nosso alunado para se obter um feedback do que foi absorvido por eles. Concordo também com o comentário da profª. Christiane sobre a Motivação, pois antes de qualquer planejamento, precisamos estar motivados para preparar aulas interativas e incentivar esses jovens a construírem seus projetos de vida. Caso contrário, depararemos sempre com os mesmos problemas, como por exemplo, salas super lotadas, descaso dos alunos, poucos recursos, baixo salário, desvalorização profissional, etc. Por outro lado, devemos nos atualizar quanto às novas tecnologias e metodologias, pois isso contribuirá na nossa formação como educadores.
ResponderExcluirProfessora Renata Soares
No Caderno do Aluno de Química, as Situações de Aprendizagem são organizadas contemplando as sequências de conhecimentos da aula essencial:
ResponderExcluira) O contexto e a problematização.
b) Explicação: as práticas.
c) A reflexão, os argumentos, as soluções.
d) Conclusões sínteses e novos desafios.
Entretanto, como menciona o Dr. Fernando José de Almeida, acaba provocando pelo excesso de conceitos abordados, o equívoco de tratar a aula como uma gôndola, com ofertas indiscriminadas, quanto mais, melhor e do conteúdo para consumo, impossibilitando a abordagem integralmente, em qualquer uma das três séries, dos conteúdos previstos para cada um dos quatro bimestres. Fato corroborado por não se levar em consideração o grau de desenvolvimento dos alunos e seus conhecimentos prévios, prejudicando a assimilação e individualização de conceitos.
Marilande
Do que depende dos profissionais da educação, a grande maioria consegue executar a aula essencial, porém não depende apenas dos professores mas também da interação dos alunos. Com salas heterogêneas, fica difícil o prof dar continuidade em seu trabalho para alcançar o sucesso esperado por inumeros fatores problemáticos como super lotação em sala de aula, indisciplina e falta de interesse.
ResponderExcluirConcordo plenamente com os comentários da colega de trabalho Professora Denise, principalmente a sua finalização...nada de novo com novas palavras e continuamos com o mesmo conceito!
ResponderExcluirProfessora:Regina Helena
Concordo com meus colegas quanto aos vários problemas que a Escola sempre enfrentou e enfrenta, mas não podemos esquecer-como alegou o prof James-que a família é a unidade social e está falida. Sempre teve inúmeros problemas e ações para diminuir os desvios e procurou incentivar a formação de um caráter destinado ao bem e com valores sociais e humanos...e hoje? Nós precisamos dar conta do que pai e mãe nem sempre davam e ter sucesso com quase 40 filhos oriundos ninguém sabe de onde !
ResponderExcluirA aula essencial, a de alta qualidade,é dever de todos nós !
Todo aluno tem direito à ela, é constitucional, mas para ministrar mos uma aula com dignidade , precisamos ser respeitados primeiramente enquanto humanos, no mínimo.
Sueli Andreoli
Palavras sábias das professoras Denise e Maria Alcedina e do professor Fábio Correa, mas acrescento, de que vivemos numa ideia hipócrita de o nosso Governo Federal, Estadual e Municipal,realmente se preocupa com a educação.É viável de que a nossa população não consiga discernir as verdadeiras intenções de alguns políticos, os quais nos apresentam dados incoerentes à nossa realidade. A teoria nos apresenta todo um glamour em torno da profissão de professor e nos mostra alunos como seres aptos e receptivos para as nossas aulas, porém na prática, esse mundo não existe,apesar de ter me formado há pouco tempo, é evidente de que nunca apreciei tamanho desinteresse dos alunos nos dias atuais, os quais não sabem absolutamente nada, mesmo estando em séries mais avançadas, coisa em que num passado não tão distante, como um exemplo, aprendíamos na terceira série do antigo primário, quem era Juscelino Kubitschek e por quê fez Brasília e hoje alunos do Ensino Médio nunca ouviram falar e nem querem ouvir, unidos à uma base totalmente apodrecida: a família. MUDAR A NOMENCLATURA NÃO MUDA A SITUAÇÃO REAL.
ResponderExcluirADELEIDE ALVES