Questões para discussão:
1 – Face aos diagnósticos elaborados pelos professores e pela SEE-SP, o que seria uma “política para sala de aula” e como essa “política” poderia se concretizar em suas turmas e na nossa escola como um todo?
2 – A partir da implantação da Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP no ano de 2011, como você avalia o progresso dos seus alunos em sua disciplina, quanto ao desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita e matemáticas?
3 – A premiação para os professores e gestores explicaria o mérito de sua atuação em sala de aula face ao salto da qualidade de ensino?
Bom Trabalho!
Planejamento, disciplina, prática e perseverança resultam numa "política forte e correta para sala de aula". A continuidade disso é que trará mudanças concretas esperadas, ou seja, um trabalho de formiguinha, cada um fazendo a sua parte da melhor forma possível, diagnosticando a todo instante as defasagens ocorridas para saber como saná-las ao longo processo.
ResponderExcluirPercebi uma melhora em meus alunos desde que iniciei meu trabalho na escola em 2009, haja vista alguns deles comentarem ter passado o ano anterior sem aulas, pois sequer tiveram um professor eventual de Inglês, com professores de outras disciplinas substituindo o professor titular que havia se exonerado. Assim, o conceito que tinham era de aulas "atividades". Não foi fácil, nem para eles, que não tinham tido nenhuma base, principalmente os que vieram de outras escolas,cuja realidade era muito pior, nem para mim, pois tive que voltar o percurso planejado à estaca zero! Mas, aos poucos, tentei resgatar e mostrar a importância de minha disciplina e, já consigo que eles (maioria), pelo menos demonstrem algum interesse e necessidade em aprendê-la.
A premiação não é mérito de um ou dois, mérito esse que deve ser dividido, pois se há resultados satisfatórios é porque todos se empenharam e trabalharam em conjunto...apenas uma formiguinha não alimenta um formigueiro inteiro no inverno!
Jacqueline
1-) Para mim, uma boa política em sala de aula seria retomar conceitos que não ficaram bem assimilados e estabelecer um comparativo, tipo “Antes” e “Depois”. Acontece que só a teoria não é suficiente para garantir o êxito do processo, outros fatores entram em questão.
ResponderExcluirPenso que a valorização do aluno que avança no aprendizado mostra-se bastante importante no contexto escolar, mas sei também que é igualmente difícil esse incentivo diante de tantas situações que a escola vivencia diariamente.
2-) Com relação à avaliação diagnóstica, posso dizer que não é muito claro para mim esse avanço, já que anualmente renovo as classes, então não há um acompanhamento assim tão efetivo, mas este ano fiquei feliz em ver que os terceiros anos saíram-se bem.
Posso falar com mais certeza do meu nono ano, mas não pela prova e sim pelo cotidiano escolar. Percebo ali que alguns alunos que entraram este ano apresentam um tipo de produção textual que os mais antigos já superaram, ou seja, entendem melhor a proposta de escrita de textos, e acho que isto é bom.
3-) Todo resultado positivo é fruto de um esforço conjunto e não do esforço deste ou daquele. A parte disciplinar conta muito e a participação da família é fundamental. Afinal, como diz o provérbio: “Uma andorinha só não faz verão.”
Mônica Monnerat
1) Para mim, essa política seria ter um planejamento baseado no conhecimento e nas deficiências dos alunos, ter tempo hábil para esclarecer e tirar dúvidas de todos, fazer vários tipos de avaliações para diagnosticar problemas pois nem todos devem ser avaliados da mesma maneira. Isso poderia se concretizar se todos fizessem sua parte e se os principais "interessados" mudassem suas atitudes e valores.
ResponderExcluir2)Eu ainda não posso fazer uma avaliação muito ampla, estou com os alunos da nossa UE há 2 meses e meio, batalhando para que eles mudem certas visões e conceitos, pois para muitos alunos a aula de arte é igual a desenho livre ou como as aulas de antigamente onde os alunos não se expressavam, mas vejo também que muitos não melhoram suas habilidades por falta de interesse ou por pura preguiça.
3) Acredito que a premiação não explicaria o mérito de nada, pois na educação as coisas só dão certo quando todos trabalham e dão suporte uns aos outros.
Tatiana Cascaes
Este ano estou vivenciando o que é trabalhar no ensino fundamental, e constato que muitos alunos ainda não assimilaram as nocões básicas de comportamento e de disciplinas como Portugues e Matemática,assim, uma boa política de sala de aula seria termos condições de trabalhar com todos os alunos e suas reais dificuldades de uma maneira que pudéssemos atender suas carências e solicitar ajuda aos responsáveis.Com relação à avaliação diagnóstica, não acompanhei a evolução dos alunos, pois não lecionava para o ensino fundamental,mas acredito que alguns alunos tenham melhorado, e outros tenham continuado com rendimento insuficiente e insatisfatório.A premiação reflete um trabalho conjunto de toda organização escolar aliada ao apoio e acompanhamento dos pais.
ResponderExcluirRoseli Prieto
Boa política em sala de aula, como planejamento e disciplina, prioriza a aprendizagem, quando se percebe que realmente os objetivos de aprendizado foram atingidos, quando se vê resultados positivos.
ResponderExcluirPercebi melhoras naqueles alunos que gostam de estudar e que querem aprender, mas pra os que estão fechados a aprendizagens, não vejo resultado algum.
A premiação é um resultado do conjunto, embora injusto.Quando se trabalha em escolas com bons professores mas a escola com grandes problemas de indisciplina, os professores ficam prejudicados.
Maria Tereza de Abreu
Politica em sala de aula seria um planejamento que fizessem com que todos os alunos caminhassem com o mesmo passo, o que é muito difícil, mas com disciplina podemos ter resultados satisfatórios ou bem próximo disso.
ResponderExcluirQuanto ao progresso dos alunos, vejo sim, porem naqueles alunos que se esforçam para aprender. Discuto muito com eles texto sobre saúde e a maioria: ou nao consegue expressar suas idéias ou nao entendem o que foi pedido.
Quanto a premiação principalmente no ensino fundamental penso que a maioria dos professores saem prejudicados pois os alunos nao fazem a prova com atenção, o que eles querem é "se livrar"da avaliação.
Uma das formas de atacar as deficiências observadas na AAP é contar com a parceria do professor auxiliar em sala de aula, tanto em língua portuguesa quanto em matemática, já que o governo oferece essa possibilidade, para salas com um número mínimo de alunos no EF e no EM. Já seria um grande avanço ter alunos concluindo o EF com o domínio das quatro operações básicas e da leitura e interpretação de textos.
ResponderExcluirA dificuldade em verificar o avanço da AAP em minha disciplina se faz pelo fato de não acompanhar sequencialmente uma mesma turma. Porém observando turmas diferentes, confesso que ainda não pude perceber nenhuma diferença significativa.
O salto na qualidade de ensino não está diretamente ligado à meritocracia e sim, ao comprometimento de gestores, professores, alunos e família, bem como condições dignas de trabalho oferecidas pelo poder público.
Marilande
- Uma política para sala de aula deveria ser planejada pelos interessados: alunos e professores. Os dois deveriam se esforçar para atingir o objetivo que é a aprendizagem. Quando só um dos lados faz a sua parte e o outro se perde na indisciplina, o resultado não é atingido.
ResponderExcluir- Posso falar em relação ao período de 2013, percebo uma melhora na leitura e participação nas aulas.
- Tenho certeza que a qualidade de ensino está ligado ao esforço dos trabalhadores da educação e não a premiações.
Maria Alcedina.
1 - Como atuo apenas no EM, que é a fase terminal da educação básica, vejo os alunos quase que completamente despreparados para cursarem essa fase, que é a fase do aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no EF. Como aprofundar conhecimentos inexistentes? Sem surpresas, as avaliações diagnósticas comprovam a inexistência de conhecimentos elementares e essenciais para o aprofundamento nos estudos.. Infelizmente, nós, professores da área de exatas, somos forçados a baixar substancialmente o nível dos conteúdos, ou seja, trata-los como se os alunos ainda estivessem nas primeiras séries do EF.
ResponderExcluir2 – Não vejo progresso. Ao contrário. Vejo que os alunos estão cada vez mais despreparados que em anos anteriores, não apenas em relação à assimilação de novos conteúdos, como também pelo desinteresse e descaso que manifestam, como regra.
3 – Certamente que não. A forma atual de premiação – pouco transparente e, menos ainda, confiável – segue um caminho espúrio e injusto.
James
-Concordo com a opinião da prof. Maria Alcedina! Tem que haver interesse em ambos os lados, afinal o objetivo é a aprendizagem, o que infelizmente na maioria das vezes, esses planos de aula, mesmo que usem estratégias diferentes e modernas, esbarram num quase total desinteresse dos alunos;
ResponderExcluir-Percebo que atualmente, os alunos leem mais, porém não assimilam a escrita e nem o vocabulário;
-A qualidade do ensino é fruto de todo um trabalho do grupo acadêmico e não está vinculado as premiações.
ADELEIDE ALVES
Um bom senso no planejamento, na disciplina e principalmente interesse em ambos os lados para atingir o objetivo que é o aprendizado.
ResponderExcluirAtualmente vejo mais alunos fazendo leituras e acredito que possam assimilar a escrita e enriquecer o vocabulário.
Os avanços sempre se dão por um conjunto de inovações e politícas e não por um único fator "premiação"!
Tenho usado como uma nova política em sala de aula a retomada de conceitos e conteúdos que não ficaram bem assimilados e percebo interesse dos alunos mesmo o processo sendo longo. Não existe o hábito do estudo se tornando difícil e lento atingir os objetivos,mas é importante mudar as técnicas mesmo assim.Um professor auxiliar é perfeito para os alunos que apresentam mais dificuldades.
ResponderExcluirEm relação ao progresso, como disse é lento mas percebo que acontece.
A premiação é injusta e pouco transparente.Não explica o mérito de nossa atuação.
1 - Todos nós sabemos que nem todos os alunos estão motivados à aprender, por isso a política em sala de aula seria o uso da disciplina para dar apoio ao professor quando for hora de disseminar o conhecimento.
ResponderExcluir2- Pouco tempo que leciono, portanto não posso responder essa leitura. Porém, no pouco tempo que estive na escola já é possível observar avanço significativo na leitura e escrita, habilidades que mais aparecem em minha matéria.
3- De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades. Apesar de não ter ganho essa bonificação ainda, ou por isso mesmo, não concordo com o uso dela para "forçar" o professor a "forçar" o aluno a decorar conhecimentos específicos para que ele faça uma prova. O próprio aluno deveria gerar seu conhecimento, conhecimento esse adaptado para as necessidades de sua realidade, não para o que o estado acha que a realidade do aluno é. O professor apenas facilita o caminho e propõe problemas aos alunos, para que eles estejam preparados para eles. Se tenho algum mérito como professor, talvez não tenha, talvez seja um péssimo professor, não sei, mas não acho que será uma bonificação feita através de perguntas aleatórias sobre a matéria que leciono que dirá isso.
Vejo um interesse maior de maneira geral dos alunos de acordo com o desempenho do professor, exercendo didática dinâmica no ensino.
ResponderExcluirVejo grande progresso na leitura, e trabalho bastante com isso.
É claro que, com certeza, existe uma motivação em relação a premiação..Isso é mais um estímulo em sala de aula.
As boas políticas nas salas de aula, podem ser planejadas a todo momento temos que atrai os alunos mostra o valor do ensino.
ResponderExcluirbusco aprender com os professore que tem mas experiencia a cada dia.
acredito que sim mas não podemos ente vir em seu métodos e sim alcaria para buscar a melhoria do ensino.
este comentário das 11:00 h e do professor Everton
ResponderExcluirA avaliação do aluno e do próprio professor deve ser uma constante, e o método implantando pela SE somente vem a agregar práticas já utilizadas pelos professores. Quando digo os professores, me incluo neste meio, pois tenho por hábito alicerçar minhas aulas em conformidade com as outras disciplinas e tentando sempre resgatar valores pedagógicos que possam ampliar o conhecimento ou mesmo facilitar o aprendizado do aluno. A questão da bonificação não significa necesariamente que o professor tenha ou não desempenho melhor, pois existem outros fatores que afetam o índice verificador do rendimento. Mas também não podemos negar que a melhora dos índices são sim indicadores de melhoria da qualidade do ensino.
ResponderExcluirÉ isso..
PROF. SIDNEI - Desculpe o atraso