Devido ao ocorrido semana passada o ATPC de hoje será validado pelos comentários na postagem do dia 10/06/2015. Para os professores que ainda não o fizeram ainda dá tempo.
Quem vê os olhos claros, o sorriso doce e a voz macia da Profa. Deisi Romano, não faz ideia da força e obstinação da docente, professora de Letras, que trabalha há 40 anos na Secretaria de Educação.Hoje, lotada no gabinete da Subsecretaria de Articulação (Subsec), ela é responsável por vários projetos.Ao conversar com o médico cardiologista Dr. Antonio Célio Camargo Moreno, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), veio a ideia de oferecer aos estudantes da Rede um treinamento para massagem cardíaca.
Deisi Romano, foi várias vezes às escolas para confeccionar os bonecos que seriam utilizados no treinamento. Nisso também houve muito aprendizado, afinal os alunos se envolveram em outras disciplinas: Educação Artística (a montagem do boneco com material reciclável) , Língua Portuguesa (criaram a história do boneco), Biologia e Ciências (sistema circulatório), Educação Física ( Vida saudável e exercícios físicos). Conforme a SOCESP, ao se deparar com uma vítima desacordada, chame pelo nome e toque na altura dos ombros: se ela não responder e não apresentar reação, peça ajuda com desfibrilador para o SAMU (192) ou Bombeiros (193). Enquanto o socorro não chega é preciso iniciar as compressões torácicas, deprimindo o tórax em 5 cm com pelo menos 100 compressões por minuto, de forma rápida e forte, com os braços esticados. Importante destacar que a vítima inconsciente não deve ser transportada. Todos os alunos que fizeram o treinamento receberam um certificado de participação.A atividade, que também contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, reuniu 2.204 alunos de escolas públicas, a partir dos 11 anos de idade. O objetivo: salvar vidas por meio da disseminação de informações sobre primeiros socorros e identificação de sintomas de um infarto. De acordo com a SOCESP, a ideia é treinar o maior número de pessoas em reconhecer uma parada cardíaca, chamar ajuda e fazer as compressões torácicas (massagem cardíaca) até o socorro chegar. “Com um treinamento de apenas 30 minutos podemos aumentar em até quatro vezes as chances de sobrevida de uma vítima atendida por um leigo treinado”. Ainda para a Sociedade de Cardiologia, a conquista do recorde é uma forma de salvar mais vidas de forma direta e indireta.
Boneco Guizinho’ O treinamento da massagem cardíaca foi realizado com o ‘boneco Guizinho’, nome dado em homenagem ao seu criador, o médico cardiologista e membro da SOCESP, Agnaldo Pispico. Os modelos usualmente empregados neste tipo de treinamento custam cerca de 50 dólares cada, podendo ser usados no máximo seis vezes.
O ‘Guizinho’ é feito com uma garrafa pet tampada e cheia de ar, cuja pressão fica idêntica à do tórax humano. O boneco também é produzido a partir de outros materiais reciclados, como a camiseta velha que dá forma ao seu “corpo” e demais elementos utilizados para preenchê-la.
A comprovação da eficácia do modelo está em fase de publicação científica. Segundo a Sociedade de Cardiologia, alunos de uma escola no interior de São Paulo passaram por testes. Dois grupos foram submetidos a provas em um manequim de qualidade e o grupo treinado com o ‘Guizinho’ conseguiu resultado superior.
“Queremos divulgar este projeto com o boneco de material reciclado a custo quase zero para todo o Brasil e países que não têm dinheiro para comprar manequins comerciais”. Pela simplicidade, o ‘Guizinho’ pode ser feito por qualquer pessoa e o vídeo disponibilizado mostra o passo a passo da produção.
MAIORES INFORMAÇÕES : www.intranet.educação.sp.gov.br
Há profissões dentre muitas que se confundem com a personalidade, por exemplo, a de professor. Na escola, chamam pelo seu nome? Não! No bairro? Não!
Quem é você? Professor!
Se aqueles aos quais participaram de sua vida como alunos, com o tempo irão esquecer o seu nome, mas lembrarão o que foi em suas vidas e quando encontrá-lo, chamá-lo-á de... Portanto, a profissão de professor não está somente ligada ao que se faz em sala de aula, mas no envolvimento social e interação de amor, inteligência e desprendimento, os quais serão levados por toda a vida.
Uma profissão que chega a ser Missão, porque quem leciona, faz realmente por amor. Precisa suportar, por amor, salário indigno, descaso e muita incompreensão de alguns, além das péssimas condições de trabalho.
Muitos colegas têm de ser pais, mães, psicólogos e gerenciadores de diversos conflitos em sala de aula, os quais, muitas vezes, não estão preparados para tais eventos.
Numa reunião no início do ano letivo, ouvi o seguinte depoimento: “minha mãe é muito feliz por ter dois filhos professores, entretanto minha filha não se sente orgulhosa disso.” Para todos nós, o testemunho nos deixou encabulados e tristes.
Talvez, você se pergunte por que estou me referindo ao professor desta maneira. Olhe para o seu passado e veja quais destes nobres seres que fizeram parte da sua estrada, gostaria de abraçar, se tivesse oportunidade. Quantas coisas aprendeu, quantos países viajou e quantas fantasias criou?
Ensinar é um dom, pois exige paciência, atitude, compreensão e muito amor. É bem querer aquele que está ali na sua frente e encaminhá-lo para o mundo, com coragem e sabedoria.
Seu ofício se confunde com sua identidade, porque sempre levará consigo o título de professor.
Seu nome o tempo irá apagar, mas não quem você verdadeiramente foi e é: PROFESSOR!
Relacione o texto com sua visão frente às diferentes gerações .