quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ATPC - 13/11/2013

Educação Especial


No ano de 2014 teremos na EE Marquês de São Vicente a matrícula de novos alunos que necessitaram de cuidados especiais.
Nesse sentido, propomos essa semana que reflitam sobre a atuação do docente frente a inclusão de alunos especiais na Educação Regular.
O vídeo abaixo faz parte do conteúdo do Curso de Especialização da USP em Ética, Valores e Cidadania na Escola.
Após assistir o vídeo, reflita sobre a realidade de nossa escola e como podemos atuar afim de atender esses alunos plenamente, como colocado por Carla Abussamra pensa em estratégias para trabalhar com esses alunos em nossas salas de aula.




Bom Trabalho!

22 comentários:

  1. Temos visto essa realidade tornar-se prática em nossa escola e, para lidar com a mesma, é necessário analisá-la sob diversos pontos de vista, como Kátia Amorim mostrou, porém cada um dos envolvidos exporá suas frustrações e anseios na busca de uma "solução" para tal "inclusão". No caso dos pais ou responsáveis, o anseio é incluir o filho para torná-lo participante do processo educacional e da sociedade como uma pessoa "sem deficiência". Para os gestores educacionais, o desafio é ainda maior, pois nos cabe a difícil ou "impossível" tarefa de torná-lo real e ainda inseri-lo no mercado de trabalho! Já para o aluno, sua "inclusão" ou não ao grupo é que vai direcionar, muitas vezes, seu comportamento e desejo de conhecimento e continuação no processo através de sua aceitação no contexto escolar. A problemática é muito maior que parece, pois tais necessidades exigem profissionalismo especial, adaptações, envolvimento pleno e acompanhamento contínuo por todos os envolvidos, " inclusive", do próprio protagonista. Assim, precisaríamos de treinamento específico com profissionais da área para um trabalho pedagógico viável e mais prático às necessidades especiais desses alunos além de um acompanhamento ainda maior dos pais, que muitas vezes, vêem na escola a única tábua de salvação, como se a escola fosse resolver todos os problemas os seus problemas! Só conseguiremos uma escola "includente" e "sem perversidades", quando também formos inclusos no processo político-educacional, já que nos é imposto e cobrado a "solução eficaz" para todos os problemas sociais! Diante disso, sinto-me também "alijada" e impotente diante de tal situação! Jacqueline

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  2. A inclusão é importante à medida que cumpre seu papel de inserir o educando, dentro de suas possibilidades intelectuais e sociais, nas atividades escolares que posteriormente facilitaram sua atuação no mercado de trabalho e principalmente no convívio social, para que isso aconteça é necessário uma adaptação da escola tanto
    na parte física como na pedagógica. Infelizmente, na nossa escola nada tem sido feito para o exito com os atuais e futuros inclusos.
    Confesso meu despreparo para lidar com as mais diversas situações que já vivi e vivo atualmente. O meu melhor é feito, pois procuro ler e me informar sobre Síndromes e Distúrbios de Aprendizagem, mas é insuficiente porque necessito de especialistas para adaptações de atividades e classes com no máximo vinte e cinco alunos, sendo um incluso como consta na Lei de Inclusão.
    É fácil teorizar sobre estratégias para o aprendizado. O difícil é praticar, pois numa sala de aula a preocupação é com todos e os jovens requisitam atenção do professor o tempo todo, com perguntas e indagações sobre o que está sendo trabalhado, enquanto "os inclusos" comportam-se como copistas ou simplesmente deixam o tempo passar até a troca de aula. O social também fica a desejar pois o entrosamento entre colegas é deficitário, mais uma vez acredito que a ausência de especialistas para orientar os não inclusos a como lidar com a situação ajudaria muito.
    Formar um cidadão é papel de todos na escola, que tal começarmos com classes com vinte e cinco alunos com um incluso, palestras regulares sobre os mais variados distúrbios de aprendizagem e assistência de especialistas aos educadores, por um período suficiente para que vejamos progressos reais nos nossos alunos inclusos.

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  3. Profª: Simônia - Matemática

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  4. Minha experiência com alunos portadores de cuidados especiais, ocorre há uns dois anos, em minha outra unidade de ensino, onde temos 4 alunos cadeirantes, mas que participam das aulas, têm domínio da linguagem escrita. Confesso que, as salas onde eles estudam são as mais entrosadas e participativas. Temos problemas, pois a escola não dispõe de rampas, sanitários adaptados, o piso é totalmente irregular, sendo que 2 alunas, as mães permanecem na escola durante o período noturno. Acho muito difícil hoje, podermos trabalhar com estes alunos, pois não dispomos de técnicas, de tempo de dedicação à estes alunos, as salas são numerosas e extremamente heterogêneas, etcc.. Será mais um programa do governo em que nós professores teremos que nos desdobrar em milhares de profissionais sem estrutura e sem noção por onde começar.

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  5. Comentario acima pertence a Roseli Prieto

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  6. josé augusto/Geografia13/11/2013, 19:12

    A atual política educacional especial encaminha para uma definição de prioridades, no que se refere ao atendimento especializado , a ser oferecido na escola para quem necesitar.Oferecer estímulos para que os alunos atinjam de forma global, preocupando-se com o desenvolvimento e aprimoramento de suas habilidades afetivas,sociais e cognitivas, almejando que o incluso seja notado pelas pessoas, não por suas limitações, mas através de suas potencialidades,sempre à busca do melhor preparo ,a enfretarem os desafios de um mundo cada vez mais complexo e interdependente.Para isso, será necessário o envolvimento de toda comunidade escolar no processo de inclusão, através de reuniões com a equipe gestora pedagógica.
    José Augusto/Geografia

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  7. A inclusão é importante e necessária.Sempre me coloco no lugar dos pais que possuem um filho especial e que sonham com a possibilidade de que os mesmos sejam tratados como iguais, mesmo com limitações.Infelizmente acho que a escola pública ainda não está preparada para recebê-los. Falta espaço físico adequado, professores devidamente capacitados e tempo disponível para atendimento individual.
    A proposta do governo do estado é linda mas falha.
    Trabalhei na prefeitura de Santos com projeto de inclusão. Participei de treinamentos e cursos para assumir tal cargo e era remunerada por 150 aulas mensais para acompanhar apenas um aluno. Isso é atendimento preferencial ao aluno incluso.As atividades eram diferenciadas, o aluno era avaliado conforme seus progressos, os relatórios do professor eram avaliados pela direção e pela secretaria da educação.
    Se houver investimento e seriedade dos governantes o projeto pode acontecer.

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  8. A inclusão de alunos especiais na Educação Regular é bem vinda e importante desde que hajam condições cabíveis para que cada escola possa colocar em ação esse projeto que, até o momento, só está na teoria. É de extrema necessidade a escola pública estar capacitada para atendê-los e realizar os devidos trabalhos pedagógicos com intuito de estimulá-los a conviver com os demais alunos, desenvolvendo suas habilidades, visando à inserção social.

    Há de se considerar também que é fundamental haver uma estrutura nos estabelecimentos de ensino, além de capacitar e/ou orientar aos docentes a lidar com os alunos portadores de necessidades especiais. Acredito que ainda há falhas nesse aspecto educacional, pois não adiantará em nada colocar um aluno ou mais inclusos numa sala de aula e, ao mesmo tempo, exclui-lo da turma sendo de forma implícita ou explícita. Isso sem dúvida será prejudicial ao próprio aluno incluso e também ao professor que não o ajudará a evoluir em suas aprendizagens e convívio social.

    Por esse motivo, é necessário que a nossa escola, com a sua equipe de gestão e corpo docente, organize, por meio de reuniões, um projeto político pedagógico direcionado à Educação Especial, envolvendo as famílias dos inclusos e comunidade em geral para que se possa ter uma linha de trabalho coerente com a realidade atual.

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  9. Concordo que todos precisam serem tratados igualmente. É um absurdo crianças que merecem ser respeitadas , serem jogadas em escolas completamente despreparadas para acolhe-las. Precisamos de treinamento. Não chamo isso que esta sendo feito na escola pública de inclusão. Isso com certeza é tirar dessas crianças, qualquer chance de progresso. É desumano.
    Espero que todos se envolvam para tentar resolver esse que será um grande problema para 2014.
    Maria Alcedina.

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  10. Uma escola não é propriamente dita inclusiva apenas pelo fato de matricular e manter alunos portadores de necessidades educacionais especiais em seu quadro. Para atender a essa situação, seria condição básica apresentar a estrutura necessária ao atendimento dos referidos alunos, tais como acessibilidade física, recursos didáticos, professores capacitados e demais profissionais especializados, sendo insuficiente apenas “aceitar” os alunos para ser considerada inclusiva.
    De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium – IDCC) sobre a Educação Inclusiva, realizado em março de 1998 na Índia, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos:
    .Reconhece que todas as crianças podem aprender;
    .Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (HIV, Tuberculose, Hemofilia, Hidrocefalia, ou qualquer outra condição);
    .Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
    .Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
    .É um processo dinâmico que está em evolução constante;
    .Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.
    Portanto, é necessário que haja uma mobilização entre sociedade e governantes, para que haja de fato a implantação de uma escola realmente inclusiva.
    Professora Marilande.

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  11. Mas, o que significa inclusão? Incluir os alunos onde? Se for certo que a educação no Brasil sempre foi deficiente, a atual política educacional não está resolvendo o problema e muito provavelmente está contribuindo para agravá-lo. Nosso sistema de ensino não está "incluindo" os alunos sem deficiências físicas ou mentais, quanto mais as crianças e jovens cidadãos com essas deficiências. Os condutores da educação nacional acreditam que inclusão resume-se em colocar crianças e jovens dentro de uma sala de aula, feito isto tudo está resolvido: pode-se dormir tranquilo, o problema está resolvido com baixo custo.
    De outro lado, os professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, sem qualificação específica, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.
    Para o processo de inclusão escolar é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.
    Em suma, o estado tem que definir o que é escola e, na razão direta dessa definição, ou melhor, desse compromisso, deixar a retórica de lado e por em prática todas as diretrizes definidas. Caso contrário, as unidades escolares continuarão a ser apenas e tão somente centros de entretenimento e lazer.
    James

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  12. Gostei muito das colocações dos meus colegas Professores James e Simônia.
    Estava me perguntando de onde será que tiraram a ideia de que seria bom incluir os alunos com cuidados especiais em salas regulares??? Não enxergam que não é a mesma coisa!?!?
    As estruturas das escolas não foram construídas para que sofressem futuras alterações , não se tem estrutura física para atender todos os tipos (talvez nunca tenha) de especialidades, eu assim como muitos Professores não temos preparo para trabalhar com eles e não temos materiais adequados.
    Quem sai prejudicado nisso tudo? Como quase sempre, eles, os alunos, porque não terão atenção especial dos Professores, vão apenas copiar matérias, sem entender, sem estar de acordo com sua necessidade, podendo sofrer bullying entre outras coisas mais....
    É muito triste ver que a preocupação é a quantidade de alunos dentro de uma escola para receber uma verba maior e não a qualidade.
    Tatiana Cascaes

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  13. Trabalho em outra escola onde recebemos alunos de diversas deficiências: físicas, auditivas e intelectuais. Nesta escola existe o professor auxiliar, e mesmo assim os professores auxiliares se revezam para poder atender todo esse público. Acho importante a inclusão se o objetivo for apenas incluir o aluno na sociedade porém quando falamos em educação, surge um outro problema. Os deficientes não conseguem aprender e os demais alunos também não. Se já é difícil para as outras unidades escolares onde existe o apoio de um professor auxiliar, quem dirá para nós professores da rede estadual que nao estamos aptos a lidar com isso?

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  14. A inclusão se faz presente e necessária nos dias atuais. A cada ano em nossa escola vão surgindo alunos dos mais variados tipos de síndromes inclusivas. Percebo o quanto a escola fica a desejar para atingir os objetivos de política educacional tão desejada. Eu como pressora, não me vejo preparada para lidar com síndromes tão complicadas. A situação da Larissa do 6º ano,no ano passado, a aluna precisava de uma pessoa para cuidar somente dela, o Estado não oferece.É lamentável saber que a cada ano irá aumentar no número de inclusão e as escolas estaduais não se encontram preparadas para recebe-los.
    Professora: Maria Tereza de Abreu

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  15. Não é sem motivo que o tema inclusão suscita tanta polêmica sempre que vem à baila. Apesar de todos concordarem que ela é necessária e que oportunidades devem contemplar a todos, a realidade nos mostra um quadro bem diferente.
    A verdade é que apenas incluir uma criança que demanda cuidados especiais não resolve o problema. Eu mesma já vivenciei experiências desse tipo em outra escola, porém lá contava com a ajuda de uma excelente professora da Sala de Recursos, que me dava orientações sempre que me sentia perdida e sem condição de resolver alguma situação relativa a esse aluno.
    Dessa experiência aprendi que quando a criança já convive com os colegas desde o Fundamental I, a convivência é mais harmoniosa e tranquila e realmente o aluno não só está incluído como também (e o que é mais importante), integrado à comunidade escolar.
    Do contrário, é mais um problema e mais uma carga sobre os ombros do professor, que, sem estrutura nem formação para assumir essa responsabilidade, muitas vezes sente-se impotente para dar conta de mais uma função.
    Mõnica Monnerat

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  16. A educação especial é um projeto necessário pois possibilita que os alunos se socialize com os colegas de sala; entretanto nem todas as escolas estão preparadas para recebê-los pois além dos cuidadores, sala de recursos os professores não estão preparados para esta novidade. Esses alunos precisam de atenção especial, as vezes é necessário atividades diferenciadas e uma didática particular para cada inclusão como a dislexia atividades orais, o surdo - mudo o uso de libras e interprete. Já trabalhei numa unidade que o aluno do 6º ano respirava por um aparelho e não era alfabetizado; nós os educadores precisamos de capacitação para trabalhar com esta nova realidade.

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  17. A educação inclusiva se iniciou, principalmente, na Itália. Na Itália, quando você focaliza o sistema educacional, você vê que lá existe, normalmente, um número reduzido de alunos por sala de aula, em torno de oito a dez alunos e quando um aluno ou aluna, com deficiência, ali chega, o governo italiano disponibiliza mais um professor. Significa que é um ambiente, uma estrutura muito diferente da nossa.

    O Canadá tem um sistema de saúde tão perfeito que, quando uma pessoa com deficiência vai nascer, a escola da comunidade já é comunicada que, no ano seguinte, terá uma criança com alguma deficiência. A escola já começa a se preparar para receber esse aluno especial.

    Na Inglaterra, existe uma legislação dando direito á família de escolher fazer a matricula de seu filho com deficiência, na escola comum ou na escola especial.

    Já aqui no Brasil, o que está garantido na lei é o seguinte: a Constituição Brasileira é clara, que a matricula da pessoa com deficiência tem que ser, preferencialmente, na rede regular de ensino. O preferencialmente, quando foi colocado na Constituição, é justamente para poder dar oportunidade de que a escola especial, se necessário, pode participar do sistema educacional. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação segue este mesmo caminho e não proíbe a existência das escolas especiais.

    O que mais me preocupa é colocar estes alunos especiais nas nossas escolas. Escolas com salas lotadas, com alunos mal educados, violentos, desrespeitosos, e com professores desvalorizados, cansados, desanimados, mal pagos, sem nenhuma estrutura para lidar com esta situação. O que esperar do futuro destas pessoas especiais?

    A inclusão não é só do aluno especial, mas também do professor, dos funcionários, de todos os profissionais, e de todos os cidadãos que estão inseridos nessa sociedade. Que se preocupam em construir uma sociedade melhor, mais forte e mais democrática.

    Acho que primeiro temos que estruturar a educação pública, para só depois receber estas pessoas especiais. Sem educação não há salvação!

    Prof. Fábio Corrêa.


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  18. A inclusão é um tema muito delicado e deve ser visto por todas as suas possíveis vertentes. Há um lado totalmente favorável e que deve ser contemplado, justamente o direito das pessoas com necessidades especiais de serem incluídas à sociedade, contudo, esta inclusão precisa ser plena e não somente paliativa. Não basta trazer os alunos com necessidades especiais para dentro da escola e desconsiderar suas próprias características, muito distintas das demais pessoas, demandando sempre uma atenção também especial e com profissionais habilitados para lidar com essas diferenças.
    Assim, apesar da já presente inclusão, não a temos em sua plenitude, justamente por carecer desses profissionais, bem como de equipamentos que possam estar disponibilizados para esses alunos.
    Não temos sequer ruas e calçadas adaptadas às necessidades de pessoas especiais, idosos e crianças, quanto menos nossas precárias Unidades Escolares. É preciso antes de tudo uma ampla reforma material e pedagógica, para aí sim, podermos alcançar a verdadeira inclusão.
    Enquanto não se tem essa reforma, tudo o que se diz em termos de inclusão é apenas ilusionismo, atendimentos meramente paliativos e distantes das verdadeiras necessidades das pessoas portadoras de deficiência, seja ela qual for.
    É isso.

    PROF. SIDNEI

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  19. Particularmente, eu não concordo com essa inclusão dentro das unidades regulares! São realidades e situações diferentes! Essas crianças são especiais e necessitam de um cuidado amplo e diferenciado e principalmente exercido por pessoas além de capacitadas, acima de tudo, que tenham o dom. Os órgãos executivos não podem obrigar um docente a se capacitar para tal situação se este não tem a paciência ou a destreza para ser enfermeiro, pois em algumas situações é necessário até mesmo ajudar na higiene deste aluno, na falta de um cuidador, o que é comum. Outra abordagem à ser feita é como o governo institui algo como obrigatório para as unidades escolares públicas, sem uma prévia transformação desses prédios, com adaptações adequadas e prontas para receber estes discentes diferenciados? Ou seja, os funcionários ( professores, coordenadores, diretores e limpeza) que se virem!!! ADELEIDE ALVES

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  20. Considero extremamente complicada essa nova realidade que vamos encontrar em sala de aula. Nós professores não estamos preparados para tal situação, e nem sempre a escola tem estrutura para receber de forma adequada esses alunos, dependendo da deficiência apresentada por eles. Como receber uma aluna DV total em nossa escola? Subir as escadas, material em braile... é muita coisa. Eu particularmente, vou sempre continuar em minhas aulas dando o meu melhor, mas acredito que em várias situações nós professores encontremos barreiras para desenvolver nosso trabalho.

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  21. Concordo que a inclusão é necessária, mas certas inclusões excluem os demais ou o próprio que tentamos incluir. Apenas manter um jovem dentro do ambiente escolar não garante a ele nem mesmo a dignidade. Necessitamos pensar em cuidadores que auxiliem aos alunos e que assegurem o bem-estar em várias situações; vale ainda lembrar que nem todos os inclusos são sociáveis e querem participar. Quanto à aprendizagem...garanti-la aos nossos alunos com a promoção continuada já é um grande sucesso, imaginem àqueles que tem necessidades especiais que não conseguimos suprir !

    Sueli Andreoli

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  22. Realmente só incluir os alunos com necessidades especiais em classes tradicionais, com professores sem formação especializada para isso, não é adequado, mesmo que esses profissionais tenham a maior boa vontade de acertar. A questão é que essas crianças têm o direito de um atendimento direcionado às suas necessidades e nós, professores com formação normal, não fomos treinados para esse fim. O que me incomoda muito na Educação é esse improviso para se solucionar uma questão tão séria contando com a benevolência do professor, sem ponderar o desgaste físico e mental que ele sofrerá por falta de condições apropriadas. É um desrespeito para com o professor e para com o aluno, pois este merece toda estrutura necessária para seu desenvolvimento.

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