quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ATPC - 13/11/2013

Educação Especial


No ano de 2014 teremos na EE Marquês de São Vicente a matrícula de novos alunos que necessitaram de cuidados especiais.
Nesse sentido, propomos essa semana que reflitam sobre a atuação do docente frente a inclusão de alunos especiais na Educação Regular.
O vídeo abaixo faz parte do conteúdo do Curso de Especialização da USP em Ética, Valores e Cidadania na Escola.
Após assistir o vídeo, reflita sobre a realidade de nossa escola e como podemos atuar afim de atender esses alunos plenamente, como colocado por Carla Abussamra pensa em estratégias para trabalhar com esses alunos em nossas salas de aula.




Bom Trabalho!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ATPC - 06/11/2013



Diferenças entre Mediação e outras formas de gestão de conflitos


Há uma certa confusão entre o processo de mediação e as demais formas de gestão (ou resolução) de conflitos. Algumas pessoas imaginam estar realizando uma mediação, quando na verdade fazem uma conciliação, por exemplo.
As formas de resolver os conflitos fazem parte de um contínuo no qual varia o grau de autonomia das decisões dos envolvidos, dentre as quais se destacam:

  • Negociação
  • Mediação
  • Conciliação
  • Arbitragem

Negociação
Não há participação de terceiro, as próprias pessoas em conflito buscam, por elas mesmas, a resolução do problema (autocomposição). Pode haver ou não a participação de representantes (ex: advogados).
Mediação
Há uma “autocomposição assistida”, ou seja, são os próprios envolvidos que discutirão e comporão o conflito, mas com a presença de um terceiro imparcial, que não deve influenciar ou persuadir que as pessoas entrem em um acordo. No processo de mediação existe a preocupação de (re)criar vínculos entre as pessoas, estabelecer pontes de comunicação, transformar e prevenir conflitos.
Conciliação
A conciliação é bastante confundida com a mediação, mas são institutos distintos. Na primeira, o(a) conciliador(a) faz sugestões, interfere, oferece conselhos. Na segunda, o(a) mediador(a) facilita a comunicação, sem induzir as partes ao acordo. Esse, aliás, é o objetivo primordial da conciliação; na mediação, por outro lado, o acordo será apenas uma conseqüência e um sinal de que a comunicação entre as pessoas foi bem desenvolvida.
Arbitragem
As pessoas em conflito elegem um árbitro para decidir suas divergências, utilizando critérios específicos. Não possuem, portanto, o poder de decisão.
A negociação, mediação, conciliação e arbitragem, ainda que sejam formas consensuais de solução de conflitos, possuem várias diferenças entre si, cabendo às pessoas decidirem qual o método mais adequado ao seu caso.






Qual o papel do Mediador Escolar?


Um assunto um pouco polêmico e importante para discutirmos é a questão do Mediador Escolar, um educador que pode ser contratado pela escola ou pela família para acompanhar e orientar os trabalhos escolares das crianças com alguma deficiência.

Acredito ser de grande importância a presença desses professores para um melhor desempenho dos alunos no grupo, um apoio para o professor regente e um elo de ligação entre o professor e o aluno.

Muitos professores se preguntam: qual o verdadeiro papel do mediador? O que o mediador escolar pode fazer para ajudar no trabalho em sala?

Tenho participado de alguns encontros com vários educadores aqui no Rio e em um deles recebemos um manual, um norteador para que possamos acompanhar o trabalho deste profissional. Esse documento foi elaborado pelo instituto Priorit (Aline Kabarite-fonoaudióloga e Roberta Marcello-psicóloga) e pela mediadora Vanessa de Freitas Schaffel.

Qual o papel do mediador escolar?

Atuar no ambiente escolar, dentro da sala e demais dependências da escola,e também nos passeios extras (fora da escola) que ocorrerem dentro do horário da mediação.
Ser assíduo e pontual, respeitando os horários, as regras e normas da instituição escolar onde faz a mediação.
Ser discreto e profissional evitando envolver-se em assuntos que não dizem respeito ao trabalho de mediação.
Lembrar sempre que o que ocorre no ambiente escolar deve ser compartilhado e discutido apenas com os profissionais envolvidos, equipe pedagógica e terapeutas responsáveis pela orientação.
Solicitar apoio e supervisão da equipe responsável sempre que sentir necessidade, evitando passar problemas e dificuldades pertinentes à mediação aos responsáveis.
Avisar com antecedência, sempre que possível, caso precise faltar para que a equipe terapêutica possa decidir junto à escola e aos responsáveis qual o procedimento indicado.
Vestir-se adequadamente, utilizando sempre roupas que possibilitem uma fácil movimentação; evitar usar saias, shorts, blusas decotadas, sandálias, sapatos com salto, relógio, anéis, brincos grandes, colares, pulseiras e unhas grandes que possam vir a machucar a criança.
Estabelecer um contato diário com o responsável (família), caso necessário utilizar uma agenda ou um caderno “leva e traz”, para que ambos possam trocar informações sobre o dia a dia da criança.
Entregar os registros semanais e mensais pontualmente, participando das supervisões, grupos de estudo e treinamentos com as terapeutas responsáveis.
Conversar com o professor explicando, sempre que necessário, os porquês dos procedimentos e intervenções realizados no ambiente escolar.
Entrar em contato com os terapeutas responsáveis caso perceba a necessidade de uma reunião extra com o professor ou equipe pedagógica.
Manter sempre a atenção da criança voltada para as ordens e informações dadas pelo professor.
Orientar o grupo de colegas da sala a não valorizar ou mesmo ignorar as estereotipias e outros comportamentos inadequados.
Atuar no momento da entrada ou saída escolar, direcionando a criança ao grupo e ensinando-a como se comportar naquele momento, estimulando o cumprimento da rotina e das ordens dadas pela professora.
Durante o recreio mediar à relação da criança com os seus colegas nas brincadeiras e situações sociais.
Dirigir-se com a criança ao banheiro, caso haja necessidade, auxiliando-a em seus hábitos de higiene promovendo assim maior independência e autonomia. Caso exista na escola um profissional específico para auxiliar os alunos nesse momento, o mediador estará apenas por perto, intervindo caso ocorra algum conflito ou dificuldade entre eles.
Manter-se sempre junto ao grupo e ao professor de sala, cumprindo, dentro do possível, toda a rotina e as atividades pedagógicas.
Atuar em parceria com o professor dentro de sala de aula.




Após a leitura do material acima, pedimos que respondam as perguntas a seguir. Não se esqueça de clicar em enviar no final do questionário. Não há necessidade de comentar esse ATPC.